Bombeiros e Policiais Militares de todo o Brasil tentam se mobilizar no sentido de elegerem por estado um deputado federal e dois deputados estaduais de cada corporação, o que transformará a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros Militar em forças políticas e facilitará a conquista dos nossos anseios institucionais.
O grande problema é buscar essa mobilização, uma tarefa muito difícil por vários motivos, começando pela falta de interesse dos brasileiros com a política, o que significa um grande trunfo para significativa parcela dos atuais políticos, que através da grande mobilização dos seus feudos, permanecem no poder, diante do desinteresse da maioria dos brasileiros. Os militares estaduais estão desmobilizados, como percebemos na luta pela PEC 300, na qual alguns estados não chegaram a realizar um único ato em defesa da aprovação da PEC 300, hoje inteiramente desfigurada, longe da ideia inicial da equiparação com o Distrito Federal, uma questão de justiça.
No Rio, a desmobilização é real, percebemos isso em grande número dos Policiais e Bombeiros Militares, que parecem não perceberem a importância dessa representatividade política, uma descrença que nasceu na falta de compromisso de alguns eleitos no passado, certamente.
A desmotivação se une aos problemas crônicos, como a separação entre Oficiais e Praças, outro forte complicador e a desinformação de parcela significativa da tropa, que mal tendo tenho para se alternar no serviço e no bico, acaba não se interando o que ocorre em sua volta. Hoje ainda existem Praças e jovens Oficiais que nada conhecem sobre as mobilizações dos 40 da Evaristo e dos Coronéis Barbonos, por mais absurdo que isso possa parecer, tendo em vista que a mídia noticiou a mobilização com grande ênfase.
Diante dessas verdades, a eleição de nossos representantes, o que seria muito fácil, acaba se tornando muito difícil.
Vamos demonstrar com números.
Diminuindo os números para deixar o raciocínio o mais real possível, podemos considerar que entre ativos, inativos e pensionistas, a Polícia Militar tem 60.000 eleitores. Se considerarmos que cada um desses eleitores conseguisse na família mais um voto, alcançamos o expressivo número de 120.000 votos. Portanto, mobilizada a PMERJ elegeria com facilidade os seus deputados, bastando analisar a postura em defesa da corporação dos que estão postulando os votos, ao longo do tempo, para escolher em quem votar e agir organizadamente.
Uma vitória fácil.
Os nossos representantes não precisariam gastar um centavo, bastaria que os seus números fossem divulgados por toda a corporação.
Infelizmente, não atingimos esse estágio, pior, muitos querem que esse estágio nunca seja alcançado, pois nos querem fracos e subservientes.
Os nossos números podem ser significativamente maiores, pois cada um de nós tem mais de um dependente, além disso, temos nossos familiares e amigos. Não seria absurdo considerar que podemos mobilizar 300.000 votos na Polícia Militar, número que somado aos números do Corpo de Bombeiros e dos Policiais Civis nos tornaria uma força política no Rio capaz de influenciar diretamente a escolha de um governador. Caso conseguíssemos mobilizar todo o funcionalismo organizadamente, nós seríamos decisivos para a eleição dos governadores e ninguém faria conosco o que Sérgio Cabral (PMDB) fez nessa gestão.
Infelizmente, tudo que poderia ser tão fácil, se torna tão difícil.
“Eles” querem que seja assim e nós “obedecemos”.
Eu vou seguir lutando na busca dessa nova ferramenta para a nossa luta, uma cadeira na Câmara dos Deputados e solicito aos que estão conscientes de que podemos vencê-los, que busquem mobilizar o maior número de pessoas nessa corrente, essa é nossa arma principal.
É hora de ação, mobilizar é a palavra de ordem.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
O grande problema é buscar essa mobilização, uma tarefa muito difícil por vários motivos, começando pela falta de interesse dos brasileiros com a política, o que significa um grande trunfo para significativa parcela dos atuais políticos, que através da grande mobilização dos seus feudos, permanecem no poder, diante do desinteresse da maioria dos brasileiros. Os militares estaduais estão desmobilizados, como percebemos na luta pela PEC 300, na qual alguns estados não chegaram a realizar um único ato em defesa da aprovação da PEC 300, hoje inteiramente desfigurada, longe da ideia inicial da equiparação com o Distrito Federal, uma questão de justiça.
No Rio, a desmobilização é real, percebemos isso em grande número dos Policiais e Bombeiros Militares, que parecem não perceberem a importância dessa representatividade política, uma descrença que nasceu na falta de compromisso de alguns eleitos no passado, certamente.
A desmotivação se une aos problemas crônicos, como a separação entre Oficiais e Praças, outro forte complicador e a desinformação de parcela significativa da tropa, que mal tendo tenho para se alternar no serviço e no bico, acaba não se interando o que ocorre em sua volta. Hoje ainda existem Praças e jovens Oficiais que nada conhecem sobre as mobilizações dos 40 da Evaristo e dos Coronéis Barbonos, por mais absurdo que isso possa parecer, tendo em vista que a mídia noticiou a mobilização com grande ênfase.
Diante dessas verdades, a eleição de nossos representantes, o que seria muito fácil, acaba se tornando muito difícil.
Vamos demonstrar com números.
Diminuindo os números para deixar o raciocínio o mais real possível, podemos considerar que entre ativos, inativos e pensionistas, a Polícia Militar tem 60.000 eleitores. Se considerarmos que cada um desses eleitores conseguisse na família mais um voto, alcançamos o expressivo número de 120.000 votos. Portanto, mobilizada a PMERJ elegeria com facilidade os seus deputados, bastando analisar a postura em defesa da corporação dos que estão postulando os votos, ao longo do tempo, para escolher em quem votar e agir organizadamente.
Uma vitória fácil.
Os nossos representantes não precisariam gastar um centavo, bastaria que os seus números fossem divulgados por toda a corporação.
Infelizmente, não atingimos esse estágio, pior, muitos querem que esse estágio nunca seja alcançado, pois nos querem fracos e subservientes.
Os nossos números podem ser significativamente maiores, pois cada um de nós tem mais de um dependente, além disso, temos nossos familiares e amigos. Não seria absurdo considerar que podemos mobilizar 300.000 votos na Polícia Militar, número que somado aos números do Corpo de Bombeiros e dos Policiais Civis nos tornaria uma força política no Rio capaz de influenciar diretamente a escolha de um governador. Caso conseguíssemos mobilizar todo o funcionalismo organizadamente, nós seríamos decisivos para a eleição dos governadores e ninguém faria conosco o que Sérgio Cabral (PMDB) fez nessa gestão.
Infelizmente, tudo que poderia ser tão fácil, se torna tão difícil.
“Eles” querem que seja assim e nós “obedecemos”.
Eu vou seguir lutando na busca dessa nova ferramenta para a nossa luta, uma cadeira na Câmara dos Deputados e solicito aos que estão conscientes de que podemos vencê-los, que busquem mobilizar o maior número de pessoas nessa corrente, essa é nossa arma principal.
É hora de ação, mobilizar é a palavra de ordem.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
5 comentários:
Cel paul,o senhor disse tudo quando fala da falta de interação entre oficiais e praças das corporações,já tivemos alguns oficiais e praças como politico,mas parecem que acabam se esquecendo da tropa,e cuida só do seu naris,como o cel jairo,ou como o cel rodrigues do cmerj!!!
Na minha opinião, tanto o Praça, quanto o Oficial, eleito para cargo eletivo deverá prestar contas sistematicamente aos seus companheiros de corporação. Isso é um dever. Juntos Somos Fortes!
Vamos eleger o Cel PM Paul!!!
Mas ,sinceramente,com tod o carinho, admiraçao e respeito que tenho ao CEL ele nao ficará na camara fazendo o que bem entender pq estamos elegendo um lider de grupo, queremos discutir mudanças com os demais eleitos de nossa categoria...estaremos juntos sempre nesses 4 anos...queremos uma policia digna.
Eduardo
Eduardo
Nao sei de onde estao tirando 50 % de vantagem pro Cabral...na ponta so ouço dizer que nao votarão no Cabral.Entretanto, ainda nao começamos a TV...Gabeira tem muito a falar ,ja o Cabral se fosse possivel ele nem participaria daria um nao como deu ao debate da GLOBO!!!
Hoje acredito plenamente em encomenda de "IBOPE" e que essas pesquisas usam metodologias que eles sabem irao fortalecer os candidatos de suas preferencia!!!
A realidade das ruas é outro...os indecisos estao em grande numero....temos que conversar muito!!!
Eduardo
Eduardo
Guru do nosso (des)governador fazendo graça, como o pupilo, com o nosso dinheiro!!!!
----------------------------------------------------------------------
LULA AGORA DOA R$ 25 MILHÕES PARA AUTORIDADE PALESTINA!
Lei Nº 12.292, DE 20 DE JULHO DE 2010. O Presidente da República. Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1o Fica o Poder Executivo autorizado a doar recursos à Autoridade Nacional Palestina, em apoio à economia palestina para a reconstrução de Gaza, no valor de até R$ 25.000.000,00 (vinte e cinco milhões de reais). \ Parágrafo único. A doação será efetivada mediante termo firmado pelo Poder Executivo, por intermédio do Ministério das Relações Exteriores, e correrá à conta de dotações orçamentárias daquela Pasta. \ Art. 2o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. \ Brasília, 20 de julho de 2010; 189o da Independência e 122o da República. Luiz Inácio Lula da Silva.
Postar um comentário