Morre passageiro de ônibus atingido durante tiroteio no subúrbio
Mãe e filha também ficaram feridas e foram levadas para hospital.
Policiamento está reforçado no local.
Um homem de 39 anos que ficou ferido durante uma troca de tiros no Largo do Jacaré, próximo à Favela do Jacarezinho, no subúrbio do Rio, morreu na tarde desta segunda-feira (5).
Ele estava em um ônibus que passava pelo local durante uma troca de tiros entre policiais e criminosos. Uma mulher de 76 anos e a filha dela também ficaram feridas. As vítimas foram encaminhadas para Hospital Salgado Filho, no Méier, subúrbio do Rio.
De acordo com o delegado titular da 25ª DP (Engenho Novo), Carlos Henrique Machado, os criminosos que trocaram tiros com a polícia roubaram um primeiro carro no último domingo (4), em Vila Isabel. Nesta segunda-feira (5), em menos de 30 minutos, os suspeitos teriam roubado quatro carros.
Policiais militares perseguiam os criminosos, que estavam em um carro suspeito, perto do local onde o ônibus foi atingido pelos tiros, nas imediações da favela do Rato Molhado. Segundo a polícia, os tiros foram disparados pelos ocupantes do carro suspeito.
A Polícia Militar informou que o policiamento está reforçado no local.
JORNAL EXTRA:Um homem de 39 anos que ficou ferido durante uma troca de tiros no Largo do Jacaré, próximo à Favela do Jacarezinho, no subúrbio do Rio, morreu na tarde desta segunda-feira (5).
Ele estava em um ônibus que passava pelo local durante uma troca de tiros entre policiais e criminosos. Uma mulher de 76 anos e a filha dela também ficaram feridas. As vítimas foram encaminhadas para Hospital Salgado Filho, no Méier, subúrbio do Rio.
De acordo com o delegado titular da 25ª DP (Engenho Novo), Carlos Henrique Machado, os criminosos que trocaram tiros com a polícia roubaram um primeiro carro no último domingo (4), em Vila Isabel. Nesta segunda-feira (5), em menos de 30 minutos, os suspeitos teriam roubado quatro carros.
Policiais militares perseguiam os criminosos, que estavam em um carro suspeito, perto do local onde o ônibus foi atingido pelos tiros, nas imediações da favela do Rato Molhado. Segundo a polícia, os tiros foram disparados pelos ocupantes do carro suspeito.
A Polícia Militar informou que o policiamento está reforçado no local.
Enviado por Felipe Sáles -
Bandidos da Cidade de Deus vêm usando paus e pedras contra desafetos
Diante da lei do silêncio que prevalece na Cidade de Deus, bandidos que tentam resistir na comunidade vêm adotando métodos ainda mais crueis. Em vez de armas de fogo, desafetos são mortos a pauladas, pedradas e facadas, e seus corpos ficam expostos nas ruas como antigamente.
A Secretaria de Segurança diz que tudo o que acontece nas UPPs é monitorado pelo setor de inteligência, que por sua vez desconhece o fato. Mas a lei de cão é de conhecimento de voluntários que atuam na favela e muitos sobreviventes dão entrada no Hospital Lourenço Jorge ou Cardoso Fontes.
JORNAL EXTRA:A Secretaria de Segurança diz que tudo o que acontece nas UPPs é monitorado pelo setor de inteligência, que por sua vez desconhece o fato. Mas a lei de cão é de conhecimento de voluntários que atuam na favela e muitos sobreviventes dão entrada no Hospital Lourenço Jorge ou Cardoso Fontes.
CASO DE POLÍCIA E SEGURANÇA.
Enviado por Paulo Carvalho - EXTRA -
Vila São Miguel
Moradores responsabilizam policiais por morte de comerciante
O comerciante João Augusto da Silva, de 45 anos, foi morto com dois tiros quando conversava com amigos na porta do seu bar, na Rua Pinto da Fonseca, na comunidade Vila São Miguel, em Magalhães Bastos, na noite de sábado. Moradores acusam policiais do 14º BPM (Bangu) de terem efetuado os disparos.
Pela denúncia dos moradores, dois homens invadiram a comunidade usando um Gol preto. Os dois vestiam a parte de baixo da farda e estavam com camisas brancas. De acordo com testemunhas, eles pararam o veículo na frente do bar de João e começaram a indagar um rapaz que bebia cerveja. Logo depois os disparos foram feitos. Dois tiros atingiram o comerciante. Ele ainda foi levado para o hospital Carlos Chagas, em Marechal Hermes, onde faleceu.
- Foi tudo muito rápido. Eu pulei para dentro do bar e depois vi que meu amigo havia sido baleado. Não tinha bandido ali para eles fazerem isso - disse um morador.
Logo depois os supostos policiais arrancaram com o Gol que acabou enguiçando depois de bater no carro de um morador. No começo da rua um veículo do 14º BPM, com um policial, aguardava os outros dois. Os dois homens empurraram o veículo para fora da favela e, segundo os moradores, vestiram as fardas e foram embora.
- Esse Gol foi visto por outras duas vezes mais cedo rondando a comunidade. Eles só não deram mais tiro porque um deles gritou que a munição tinha acabado - acusou uma moradora.
De acordo com os moradores, o carro oficial do batalhão, onde o policial ficou aguardando os outros dois do lado de fora da comunidade, tinha o prefixo 54-3578. O comandante do 14º BPM ( Bangu), coronel José Macedo Junior, confirmou que esse é um número de carro da equipe que costuma patrulhar o bairro de Realengo e aquela região onde houve a ocorrência.
- Oficialmente não estava sabendo de nada. Mas vamos abrir um procedimento para apurar o fato - explicou.
JUNTOS SOMOS FORTES!Pela denúncia dos moradores, dois homens invadiram a comunidade usando um Gol preto. Os dois vestiam a parte de baixo da farda e estavam com camisas brancas. De acordo com testemunhas, eles pararam o veículo na frente do bar de João e começaram a indagar um rapaz que bebia cerveja. Logo depois os disparos foram feitos. Dois tiros atingiram o comerciante. Ele ainda foi levado para o hospital Carlos Chagas, em Marechal Hermes, onde faleceu.
- Foi tudo muito rápido. Eu pulei para dentro do bar e depois vi que meu amigo havia sido baleado. Não tinha bandido ali para eles fazerem isso - disse um morador.
Logo depois os supostos policiais arrancaram com o Gol que acabou enguiçando depois de bater no carro de um morador. No começo da rua um veículo do 14º BPM, com um policial, aguardava os outros dois. Os dois homens empurraram o veículo para fora da favela e, segundo os moradores, vestiram as fardas e foram embora.
- Esse Gol foi visto por outras duas vezes mais cedo rondando a comunidade. Eles só não deram mais tiro porque um deles gritou que a munição tinha acabado - acusou uma moradora.
De acordo com os moradores, o carro oficial do batalhão, onde o policial ficou aguardando os outros dois do lado de fora da comunidade, tinha o prefixo 54-3578. O comandante do 14º BPM ( Bangu), coronel José Macedo Junior, confirmou que esse é um número de carro da equipe que costuma patrulhar o bairro de Realengo e aquela região onde houve a ocorrência.
- Oficialmente não estava sabendo de nada. Mas vamos abrir um procedimento para apurar o fato - explicou.
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
2 comentários:
segunda-feira, 5 de abril de 2010
Policiais fazem ato em Brasília nesta terça e ameaçam greve em todo País
Policiais civis, militares, bombeiros e agentes penitenciários de todas as regiões do país participam nesta terça-feira (6), de novo ato em frente ao Congresso Nacional em favor da aprovação do Piso Nacional dos Policiais. Caravanas de vários estados já chegaram a brasília. Amanhã, a concentração está marcada para 9h, em frente à Catedral de Brasília. O Piso Nacional foi aprovado em primeiro turno na Câmara dos Deputados, no início de março, e deverá ser fixado em R$ 3 mil mensais. No dia 13, os policiais ameaçam deflagrar greve por tempo indeterminado em vários estados.
CLÁUDIO HUMBERTO
PRESSÃO POR PISO SALARIAL AUMENTARÁ NO CONGRESSO
Fonte: Congresso em Foco
Policiais e bombeiros militares intensificam mobilização em todo o país a partir de terça para pressionar deputados a retomarem votação de piso nacional da categoria
Renata Camargo
Após o feriado de Páscoa e uma semana relativamente calma no Congresso, os parlamentares vão retomar os trabalhos embaixo de forte pressão. Nesta terça-feira (6), policiais e bombeiros vão realizar uma grande marcha em Brasília pela aprovação da PEC 300, que institui um piso nacional para a categoria. A manifestação também está prevista para ocorrer nos estados. A intenção é pressionar pela votação em segundo turno da proposição, cujo texto-base foi aprovado em primeiro turno há pouco mais de um mês.
A PEC estabelece um piso salarial inicial no valor de R$ 3,5 mil para oficiais e estipula a necessidade de uma lei federal para regulamentar o piso da categoria. A proposta envolve grande polêmica, já que estabelece um valor específico de piso na Constituição. Outras categorias estipulam apenas a obrigatoriedade de ter um piso e uma lei federal posterior estabelece valores.
A resistência em relação à PEC vem, especialmente, por parte do governo, que teme o impacto da proposta no orçamento. Há duas semanas, o líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), deu um primeiro passo rumo ao diálogo para buscar um acordo em torno da votação da proposta. Um consenso, no entanto, ainda está distante. Vaccarezza ainda avalia que é inconstitucional estipular valores na Constituição, enquanto parlamentares que representam policiais e bombeiros afirmam que a categoria não vai abrir mão de um valor.
Entre as formas de pressão, policiais e bombeiros prometem paralisação nacional se o Congresso não aprovar a PEC ainda neste mês. Representantes da categoria apostam no cenário caótico de um possível motim para ameaçar o governo. Nos sites de mobilização da categoria, representantes incentivam que policiais e bombeiros falem com os deputados para derrubar os destaques do PT que excluem o valor do piso na Constituição.
“O objetivo é conscientizar a população de que ela precisa participar dessa luta, porque ela é cliente, ela é a destinatária da segurança pública, e nós nunca teremos uma segurança pública de qualidade enquanto estivermos pagando esses salários miseráveis, que significam hoje R$ 30 por dia para um soldado da Polícia Militar e dos Bombeiros”, disse hoje (3) à Agência Brasil o coronel da Polícia Militar do Rio de Janeiro Paulo Ricardo Paul, defendendo a manifestação nacional pelo piso da categoria.
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