Em 3 de fevereiro de 1887, durante a chamada Crise do Segundo Reinado, O Marechal Manuel Deodoro da Fonseca remeteu carta ao imperador D. Pedro II reclamando sobre o tratamento que estava sendo dispensado aos militares brasileiros.
Em certo trecho, ele escreveu:
"A disciplina militar não permite ao soldado receber afrontos e vilipêndios; a disciplina quer no soldado - e por isso no mais alto grau - brio, dignidade e honra. A obediência do soldado não vai até o próprio aviltamento; o soldado é obediente, mas não servil; e aquele a quem não repugnaram atos de baixeza e servilismo não é digno da farda que veste..."
Não tendo recebido resposta, em 12 de fevereiro seguinte, o Marechal Deodoro da Fonseca escreve novamente ao Imperador, onde, em certo trecho, ameaça:
"...a ser negada a justiça que peço, terei vergonha da farda que visto, eu que me orgulho de pertencer ao Exército; e, nesse caso, ser-me-a uma verdadeira graça, senhor, minha exoneração do serviço."
Que sirva de exemplo para algumas pessoas que, infelizmente, apenas estão preocupadas em manter o status e perceber uma gratificação, esquecendo-se do brio, da dignidade e da honra.
Postado por Wilson Melo às 21:14
majorwilson@oi.com.br
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
UM MILITAR SUBSERVIENTE É UM COVARDE DE FARDA.
BLOG SOBREVIVÊNCIA POLICIAL - MAJOR DE POLÍCIA (Ceará) WILSON MELO.
Parabéns, Major de Polícia Wilson Melo.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
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