Paulo Ricardo Paúl, um cidadão indignado.

Blog do Coronel Paulo Ricardo Paúl - Um espaço democrático destinado à discussão sobre estratégias para impedir que o Brasil seja transformado em uma cleptocracia e sobre os serviços públicos das áreas da segurança, da saúde e da educação pública, objetivando a construção de um país de verdade e a prestação de serviços de qualidade para o povo através da qualificação e da valorização dos funcionários públicos. Comunique ao organizador qualquer conteúdo impróprio ou ofensivo.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

REVISTA ÉPOCA - DROGAS - JACK COLE - UMA OPINIÃO.

JUNTOS SOMOS FORTES!

PAULO RICARDO PAÚL

CORONEL DE POLÍCIA

Ex-CORREGEDOR INTERNO

8 comentários:

CHRISTINA ANTUNES FREITAS disse...: Sr.Cel.Paúl!

Isto aqui já virou uma "zona" mesmo... Não bastam os doidões de plantão, o doidão Ministro, agora resolveram trazer um doidão do exterior, prá dar pitaco por aqui!

Hoje, veja só, na Parada Gay (quantas por ano existem?), o Executivo do Estado participou da contagem regressiva para que: homens com homens, mulheres com mulheres (um troca troca geral), todos se beijassem na boca! Que fôoooofo!
Ah! Parece que ele beijou a Primeira Dama: será que achou monótono?

Bem, a próxima Parada Gay vai bombar! Beijar, perdeu completamente a graça!
Vão liberar uma verba de 800.000 para o evento !

Imagino, que para coroar uma Parada Gay do porte da próxima, o nosso Executivo vai ter que se superar... Temo que somente para tornar a Parada Gay mais vibrante, nosso Executivo possa ter a democrática idéia, de fazer uma CONTAGEM REGRESSIVA para o povo "QUEIMAR O ROSCOFE" !!!

O Sr. me desculpe Cel., porém achei melhor colocar a expressão "queimar o roscofe" do que aquela conhecida... Vão "5% de aumento"!
Achei que não ficava bem escrever palavrão aqui em seu Blog (apesar de eu haver mencionado o sinônimo de "queimar o roscofe").

Aos simpatizantes da causa do ROSCOFE LIBERTO ou FEMME AVEC FEMME, devo dizer que não sou preconceituosa.
Porém, acho desnecessário demonstrações públicas de trocas de fluidos, seja de natureza Hetero, Bi ou Homosexual!

Temo que eu esteja mesmo é ficando velha... Não consigo acompanhar tanta modernidade!

Abraços fraternos,
CHRISTINA ANTUNES FREITAS; 2 de novembro de 2009 às 02:03
Anônimo disse...: Bom comentário, porém não vamos misturar boiolagem com tráfico de drogas. Não me sinto tentado a queimar o roscofe por causa da parada gay assim como não usaria drogas pela liberação. Leu toda a entrevista? São argumentos convincentes. Acredito que o caminho seja esse, porém com grandes diferenças em relação à liberdade sexual: nada de paradas de incentivo ao uso de drogas, proibição (e criminalização) do consumo em via pública, do induzimento, oferecimento de clínicas de recuperação etc., para a boiolagem não precisa nada disso...; 2 de novembro de 2009 às 09:28
CHRISTINA ANTUNES FREITAS disse...: Sr.Cel.Paúl:

Sr.Anônimo das 09:28 hs

Realmente li toda a matéria, e não concordo com ela.

Talvez esteja um pouco desatualizada, pois a seis anos atrás conclui um Curso sobre Prevenção às Drogas, para ser Agente Multiplicadora de Medidas Preventivas dentro de círculos de risco. Além disso, atuava com adictos em recuperação, dando-lhes apoio para casos de pedido de "socorro", de ex-usuário, mas que em dado momento, sentia-se impelido a sair de casa e procurar a droga.

Mas, em seis anos o universo das drogas evolui muito, pois naquela época as drogas sintéticas não eram de fácil aquisição pela população!
Foi um trabalho difícil, mas com algumas conquistas das quais me orgulho.
Por motivos de saúde tive que abandonar este trabalho, principalmente de suporte, que se dá à qualquer hora do dia, e mais comumente à noite!
Então, posso dizer que conheço um pouco deste universo, pelo menos no que diz respeito ao usuário.
Algum conhecimento também do tráfico, pois acontece a troca: acabamos aprendendo com o usuário como se dá este sistema.
E é com base nesta experiência, pequena, admito, que sou totalmente contra a liberalização do uso de drogas,leves ou pesadas.

Em um País como o nosso, em que nos Hospitais faltam o básico, e os doentes tem que enfrentar fila na madrugada para atendimento, como liberar drogas que além de todos os malefícios sociais conhecidos, fazem mal ao fígado, rins, coração, sistema nervoso, só para citar alguns males?
Isto sem dizer, nos bebês que já nascem com crise de abstinência!

Quanto à misturar Boiolagem com Liberalização de Drogas, tentei dizer que bastavam "nossos loucos": não precisamos importar, e para isso dei exemplo da Parada Gay, liberação de 800.000 em verbas, e o incentivo de "ardor amoroso" em público, sem que isso sirva para melhorar em nada a vida de nosso povo! Achei desnecessário, bobo e "sem noção".

Folgo em saber que o Sr. não é tentado à "queimar o roscofe"! Na realidade não tenho nada contra a diversidade do uso do "roscofe" de cada um.
O que sou contra, é ao uso eleitoreiro da Parada Gay, os Excessos e a liberação dessa verba que poderia ser melhor empregada!

Obrigada por fazer o contraponto, pois assim, os temas conseguem ser abordados de diversas maneiras!

Abraço fraterno,
CHRISTINA ANTUNES FREITAS; 2 de novembro de 2009 às 20:04
Anônimo disse...: Sra CHRISTINA, a sra é ótima para conversar, mas volto a dizer que os argumentos são convincentes. Não sou tão nacionalista a ponto de desprezar as idéias lá de fora, principalmente quando considero que o autor não é louco. A sra fala de um país como o nosso com a saúde do jeito que está, pense então na Seg Pública deste país, igual ou pior e o exemplo do país desenvolvido com todos os recursos para a Segurança mas que não obteve sucesso contra as drogas utilizando o mesmo enfoque de repressão que usamos. Seremos melhores do que eles na empreitada? Acho que é muita pretensão e continuaremos enxugando gelo durante muito tempo se não mudarmos o paradigma.Pense no álcool e no cigarro que são drogas lícitas e nas leis que limitam o excessos. Faríamos leis bem mais rigorosas contra as drogas atualmente ilícitas, nenhuma propaganda favorável etc etc. A liberação seria um golpe forte na produção e distribuição ilegal e parte do dinheiro obtido na venda pelas indústrias autorizadas poderia ser utilizada na prevenção e recuperação que, particularmente, acredito somente na prevenção.
Abraço.; 2 de novembro de 2009 às 23:00
CHRISTINA ANTUNES FREITAS disse...: Sr.Cel.Paúl:

Sr.Anônimo!

Nossa, preferia saber seu nome...
Mas, na impossibilidade, vamos lá!

Como o Sr. acha que se daria isso?
A curto, médio ou longo prazo?

Não acredito que temos que enxugar gelo, creio que temos que exterminar com o gelo!

Não tenho preetensão de achar que vamos um dia, neste Planeta, viver sem Drogas....Que este problema problema acabe. Não! Não creio nisso!

Mas veja bem:conheçe o Sr. o efeito devastador da Heroína?

Esta droga tem uma vida útil de no máximo 12 horas, e antes dessas 12 horas o indivíduo precisa se injetar novamente, pois caso isso não aconteça, os problemas vão da mais alta convulsão, parada cardíaca, ou o que é mais comum: o indivíduo assalta e mata, por mais uma dose.

Não há como parar com a Heroína.
Existe um Programa chamado REDUÇÃO DE DANOS, que consiste em oferecer ao viciado, uma outra droga de poder menos letal (prefiro não ficar dando idéia e dizer o nome), porém com vida útil muito maior, na base de 36 horas, que fará com que o indivíduo, pelos menos, use menos "picos" de Heroína. Alguns, não voltam a Heroína depois dessa experiência de REDUÇÃO DE DANOS, mas isso leva anos... Porém, jamais se desligam desta outra droga, que é subsidiada pelo Governo de alguns Países.
Creia, tivemos esta experiência no Brasil em curta escala, e meio na "calada". Claro que não deu para bancar, afinal existe o custo da droga alternativa que é alto, da seringa descartável, do algodão, da luva, dos exames que são feitos nos usuários mensalmente, inclusive todos os exames de DST, além dos tradicionais de Hematologia e Bioquímica.
É um custo caríssimo! Isso sem dizer que a pessoa que se injeta, não o faz como uma pessoa que injeta insulina. Ela está no auge da fissura, e assim, injeta de qualquer maneira, havendo muitos casos de gangrena nos usuários.

Talvez o Sr. me diga que a Heroína não é um problema usual no Brasil.

Bem, ela pode não ser usada em larga escala, porem, principalmente ao entorno dos Portos, inclusive no Rio de Janeiro, a Heroína é altamente disseminada e letal.
A reboque, temos a Prostituição de Adultos, a Prostituição Infantil pois várias mães colocam filhas e filhos para a prática de sexo, aos 7/8 anos, por vezes, somente uma Picada de Heroína.

Sempre ouvi dizer que o Crack não entraria no Rio de Janeiro, até por causa da topografia e que os "Donos das Bocas" não queriam seus soldados viciados em crack, e assim ficariam com o "território" descoberto de vigília.

O crack chegou, e de uma maneira avassaladora.
Desta mesma forma, se não houver um grande BASTA, teremos a HEROÍNA em nossas ruas, e assim, todo o cenário que a acompanha.

Não acho que o Brasil tenha hoje,a maioria de Legisladores, descomprometidos e capazes, a ponto de "costurar" o controle da liberalização das drogas.

Não acredito que o lucro da liberalização, possa vir antes, para que possamos aparelhar nossos Hospitais, Formarmos e Treinarmos uma série de Profissionais como Psicólogos, Psiquiatras, Fisioterapeutas (alguns problemas motores gravíssimos acontecem com o consumo de drogas), Bioquímicos, e tantas outras profissões para dar respaldo a um programa deste, pois esteja certo de que uma avalanche de problemas aparecerão!

Meu caro amigo Anônimo, seria muito bom continuarmos conversando sobre o assunto, mas ele somente tem sentido se nossas idéias possam estar democraticamente, ao alcance dos outros leitores. Porém, temo que diante de tanto Artigo que o nosso Cel. Paúl posta por dia, amanhã vamos ter que nos encontrar, à três páginas posteriores! KKKK

Acho ótimo encontrar alguém que eu possa discutir um assunto, de maneira leve, educada e democrática!

Ah! Quem sabe convencemos o Cel Paúl a criar um Fórum à parte, só para estes temas?

Se me responder, pode ser que ainda hoje ele não nos jogue prá escanteio!

Abraço fraterno!
CHRISTINA ANTUNES FREITAS; 3 de novembro de 2009 às 00:27
Anônimo disse...: Não estamos discutindo os danos de cada droga e, sim, como administrar o problema de seu consumo e consequências da distribuição ilegal. Continuo achando que manter a ilegalidade e repressão pura e simples é pior (foi e será) aqui e em qq país. Aliás é o que diz o Tenente aposentado no artigo. Aumenta-se a corrupção, eleva-se o preço de mercado, favorece a violência entre as gangues etc. O consumo haverá sempre seja ilegal ou não. Se não temos políticos capazes de fazer leis mais adequadas para a liberação, também não os temos para fazer leis mais adequadas à repressão, o que significa que a polícia continuará enxugando o gelo, o que a Sra não (nem eu) quer. Pelo menos concordamos num ponto: estamos mal de políticos.
Abraço.; 3 de novembro de 2009 às 12:19
Paulo Ricardo Paúl disse...: Grato pelos comentários.
Esse diálogo foi esclarecedor para todos.
Juntos Somos Fortes!; 4 de novembro de 2009 às 14:14
Boa Política disse...: O Brasil precisa olhar para dentro e assumir que tem grandes e dolorosas feridas. Sem isso não conseguiremos nos tratar dos males e seguir em frente.

Chega de perder policiais.

Os bons políticos têm que derotar os maus e lhes tomar as cadeiras.

O Movimento Boa Política precisa de todos!; 10 de novembro de 2009 às 02:07