segunda-feira, 15 de junho de 2009

OPERAÇÃO "DUAS CARAS" - COMENTANDO UM COMENTÁRIO.

JORNAL O DIA - 27 DE SETEMBRO DE 2007
DENUNCIAMOS AS IRREGULARIDADES
INSINUARAM QUE TENTÁVAMOS OBSTRUIR A JUSTIÇA

Hoje, nós recebemos e publicamos um comentário provavelmente oriundo da família de um dos Policiais Militares, que foram investigados na operação "Duas Caras".

O comentário cita a situação atual desses Policiais Militares, que diante da investigação, acabam ficando sob uma constante suspeita, situação muito constrangedora.
Infelizmente, não podemos prestar maiores esclarecimentos sobre a investigação, conforme o solicitado, tendo em vista que a Corregedoria Interna da Polícia Militar não participou em nenhum momento das investigações feitas pelo delegado da Polícia Civil André Drumond (59a DP).
Portanto, não podemos dizer quem é culpado e quem é inocente.
Isso posto, não custa relembrar, falando de culpados e de inocentes, que um agente penitenciário foi preso, como se Policial Militar fosse, o que reforça a existência de problemas na investigação.
Todavia, ratificamos que na fase onde a CIntPM foi solicitada, identificamos um claro açodamento, tanto na realização dos reconhecimentos fotográficos (noite e madrugada), quanto na solicitação da prisão, que foi feita a um juiz de plantão, em um final de semana. Tais fatos, consideramos inexplicáveis, diante da duração da investigação (meses) e do fato de que as principais testemunhas, já estavam sob proteção da Polícia Civil. Assim, poderia ter sido feito um reconhecimento pessoal (procedimentio adequado), bem como, o pedido poderia ter sido feito ao juiz que acompanhava o inquérito policial e que deferiu os pedidos de quebra de sigilo, nada mais natural.
No tocante a esses fatos, não temos qualquer dúvida quanto aos equívocos e repetiremos isso onde for necessário.
Na nossa opinião, os Policiais Militares investigados, que se consideram inocentes, devem promover através dos seus advogados, todas as providências possíveis para buscar a agilização do processo e o esclarecimento dos fatos.
Um outro aspecto de enorme relevância é a honra pessoal de cada investigado.
As declarações do delegado da Polícia Civil André Drumond (59a DP) na época das prisões e as incompreensíveis declarações do atual governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (Luís XIV), que arvorando-se como se fosse a personificação do Estado (L'etat c'est moi), condenou publicamente a todos, merecem uma pronta resposta dos investigados, caso contrário, ficarão sem voz.
Talvez uma mobilização dos seus familiares (são centenas), solicitando uma audiência ao desembargador Luiz Zveiter - presidente do Tribunal de Justiça -, ou ao deputado estadual Jorge Picciani (PMDB) - presidente da ALERJ -, seja uma idéia a ser pensada, sobretudo, diante da fala do governador de puro autoritarismo, incabível em um país que deseja construir uma democracia, logo ele, o chefe do poder executivo estadual.
Por derradeiro, repetimos a idéia força da Corregedoria Interna da PMERJ, rogando que ela norteie todas as ações:
"Corregedoria Interna da PMERJ: A verdade por objetivo e a justiça por ideal".
Cidadão brasileiro, não esqueça, no dia 20 de junho de 2009, você tem um encontro com a sua cidadania, às 10:00 horas, na praia de Copacabana.
Venha dizer NÃO aos 10.000 assassinados ou desparecidos por ano.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO

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