Planejar não é o forte da turma da segurança pública, isso já ficou provado inúmeras vezes, como no caso da compra dos blindados ou no caso da compra do primeiro helicóptero adequadamente blindado, que foi entregue para a polícia investigativa. A esses dois exemplos da área administrativa, podemos somar os que assistimos com maior frequência na área operacional, sendo o mais visível e recente, a tática para ocupação das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) que promove a transferência de traficantes e suas armas de guerra de uma comunidade carente para outras.
Eu tenho assistido um grande número de reportagens televisivas, leio artigos contra e a favor dos resultados da invasão da Vila Cruzeiro e do Complexo do Alemão, converso com um e com outro, tudo para conhecer um pouco mais sobre os fatos, mas nada tem sido tão importante quanto conversar com a tropa, onde as verdades e as distorções correm rapidamente.
Penso que não estou muito errado ao escrever que o Complexo do Alemão não seria invadido, apenas a Vila Cruzeiro. O que provocou a invasão do Complexo foram as imagens transmitidas ao vivo pela TV, nas quais dezenas (centenas) de traficantes fugiam da Vila para o Complexo.
As imagens deixaram o governo sem saída, em zugzwang (obrigação de jogar, no xadrez).
A invasão foi feita em cima da perna e os sucessos obtidos só podem ser atribuídos a coragem dos Policiais Militares, dos Policiais Civis, dos Policiais Federais e dos integrantes das Forças Armadas.
O homem salvou a população e o governo do Rio, governo que trata tão mal esses mesmos policiais.
No final, sobraram os resultados positivos, os resultados negativos (denúncias) e a primeira UPP do Exército Brasileiro.
Diante da falta de efetivo das forças estaduais e da necessidade de manter as comunidades ocupadas, caiu no colo do Exército Brasileiro uma UPP, a verdadeira UPP Verde.
Prezado cidadão, imagine se o governo estadual tentar promover no futuro próximo um baile de debutantes na comunidade, no qual os Cadetes da AMAN seriam os príncipes, tal qual os Alunos Oficiais da PMERJ.
Triste Rio, onde planejar parece ser uma tarefa tão difícil no governo.
Aliás, justiça seja feita, as bandas podres planejam muito bem, elas são as exceções.
A pá faz parte do equipamento.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO
Eu tenho assistido um grande número de reportagens televisivas, leio artigos contra e a favor dos resultados da invasão da Vila Cruzeiro e do Complexo do Alemão, converso com um e com outro, tudo para conhecer um pouco mais sobre os fatos, mas nada tem sido tão importante quanto conversar com a tropa, onde as verdades e as distorções correm rapidamente.
Penso que não estou muito errado ao escrever que o Complexo do Alemão não seria invadido, apenas a Vila Cruzeiro. O que provocou a invasão do Complexo foram as imagens transmitidas ao vivo pela TV, nas quais dezenas (centenas) de traficantes fugiam da Vila para o Complexo.
As imagens deixaram o governo sem saída, em zugzwang (obrigação de jogar, no xadrez).
A invasão foi feita em cima da perna e os sucessos obtidos só podem ser atribuídos a coragem dos Policiais Militares, dos Policiais Civis, dos Policiais Federais e dos integrantes das Forças Armadas.
O homem salvou a população e o governo do Rio, governo que trata tão mal esses mesmos policiais.
No final, sobraram os resultados positivos, os resultados negativos (denúncias) e a primeira UPP do Exército Brasileiro.
Diante da falta de efetivo das forças estaduais e da necessidade de manter as comunidades ocupadas, caiu no colo do Exército Brasileiro uma UPP, a verdadeira UPP Verde.
Prezado cidadão, imagine se o governo estadual tentar promover no futuro próximo um baile de debutantes na comunidade, no qual os Cadetes da AMAN seriam os príncipes, tal qual os Alunos Oficiais da PMERJ.
Triste Rio, onde planejar parece ser uma tarefa tão difícil no governo.
Aliás, justiça seja feita, as bandas podres planejam muito bem, elas são as exceções.
A pá faz parte do equipamento.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO
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