"Muito mais crucial do que aquilo que sabemos ou deixamos de saber é aquilo que não queremos saber." (Eric Hoffer)
É impressionante a apatia, o conformismo, o desânimo e a descrença que se abateu sobre os policiais e bombeiros militares de Minas Gerais, tais sintomas são reflexo de todo descaso e abandono e da omissão das entidades representativas da classe, da insensibilidade do governo e do modelo histórico de escolha do comando, que se equipara a um representante do governo na instituição, acrescente-se a isto o período de festas de final de ano. Ou será que este clima também se instalou em outras organizações policiais?
Entretanto é dever de todos que militam na defesa e luta pela causa da valorização profissional e pelo respeito a dignidade dos trabalhadores da segurança pública, que alertem, orientem, esclareçam, informem a todos.
Os desdobramentos, do que parece uma crise ou ausência de identidade com as liderança formais e institucionais, se replica na inércia e silêncio, como se todos concordássemos com o rumo que a atuação das entidades tomaram no último mandato do Governador Aécio Neves, com a subserviência de nosso representante na assembleia legislativa, e com as política do comando, este pelo menos conseguiu melhorar a infra-estrutura do aparato policial, mas em permanecendo o cenário atual, podemos esperar que tudo se repetirá nos próximos 04 anos de governo.
Para começar citaremos um só exemplo, publicamos no blog uma enquete para avaliar mesmo empiricamente, sobre o que pensam os policiais militares, sobre a escolha do comandante geral por meio de lista tríplice, em que se garantiria o máximo possível de participação, o que seria uma das mais importantes mudanças, e que outorgaria autonomia e legitimidade para o cargo de comandante geral, evitando ou pelo menos reduzindo o que todos conhecemos e que invariavelmente acontece, disputas e dissensões internas, contraproducentes para a organização, todas às vezes que se está às portas para se conduzir ao cargo, algum coronel.
É triste tal constatação, mas insistimos que está em nossas mãos, as mudanças que queremos e que já se mostram necessárias, pois percebemos que a evolução social, exige cada vez mais de suas organizações estatais, e a Polícia Militar exerce suas atividades intimamente ligadas a vida do cidadão e sua visibilidade a expõe todos os dias a vigilância e fiscalização da sociedade, como aliás deve ser em um Estado Democrático de Direito.
Por estes e outros sintomas sérios, graves e preocupantes é forçoso que todos façam sua parte e se engaje na luta, porque o poder pertence intransferívelmente a cada policial militar, em todas as esferas de representação, seja associativa, política e institucional.
Em 2011, renove sua força, sua fé e compreenda que nada muda e se você não mudar.
Vamos começar tudo de novo, e para vermos se cada um assumirá seu papel de cidadão, repetiremos a enquete em janeiro, porque não houve sequer manifestação ou comentário sobre nosso propósito, concordando ou discordando, ou até não se importando com a importância do objetivo.
Agradecemos aos que investiram um pouco de seu tempo e votaram na enquete, mas tivemos uma tímida participação, e nem os blog, os quais convidamos para colaborar na divulgação da idéia, não se empenharam ou não deram também importância para a proposta.
Recentemente publicamos um artigo, com o título "Na democracia a participação é nossa única e poderosa arma na luta política pelo respeito e valorização profissional", e acreditávamos que pudéssemos incentivar e dar um pouco de ânimo para que cada um investisse sua inteligência, raciocínio e o que sabemos ser indispensável para que modifiquemos nossa realidade, o exercício consciente. voluntário e espontâneo de sua cidadania.
Preferimos acreditar que tal desmotivação e descrença, é resultado da sobrecarga de trabalho, em jornadas excessivas e desumanas, e ao recesso natural do fim de ano, mas esperamos e este foi nosso principal objetivo, quando fundamos o blog, de levar a discussão propostas, ideias, informar, orientar pela via da conscientização e formação política nossos companheiros, e não há outro caminho a não ser o da participação.
Não reclamem, critiquem ou chorem o leite derramado, afinal a participação é resultado de sua vontade e inconformismo com o quadro atual, agora se estivermos satisfeitos, resta-nos ficar passivamente esperando que alguém nos dê aquilo que julgamos ser direito, mas para isto devemos contar com a generosidade do governo, deputados, comandos e dirigentes de entidades, deixando assim um pequeno grupo decidir sobre nossas vidas.
JOSÉ LUIZ BARBOSAÉ impressionante a apatia, o conformismo, o desânimo e a descrença que se abateu sobre os policiais e bombeiros militares de Minas Gerais, tais sintomas são reflexo de todo descaso e abandono e da omissão das entidades representativas da classe, da insensibilidade do governo e do modelo histórico de escolha do comando, que se equipara a um representante do governo na instituição, acrescente-se a isto o período de festas de final de ano. Ou será que este clima também se instalou em outras organizações policiais?
Entretanto é dever de todos que militam na defesa e luta pela causa da valorização profissional e pelo respeito a dignidade dos trabalhadores da segurança pública, que alertem, orientem, esclareçam, informem a todos.
Os desdobramentos, do que parece uma crise ou ausência de identidade com as liderança formais e institucionais, se replica na inércia e silêncio, como se todos concordássemos com o rumo que a atuação das entidades tomaram no último mandato do Governador Aécio Neves, com a subserviência de nosso representante na assembleia legislativa, e com as política do comando, este pelo menos conseguiu melhorar a infra-estrutura do aparato policial, mas em permanecendo o cenário atual, podemos esperar que tudo se repetirá nos próximos 04 anos de governo.
Para começar citaremos um só exemplo, publicamos no blog uma enquete para avaliar mesmo empiricamente, sobre o que pensam os policiais militares, sobre a escolha do comandante geral por meio de lista tríplice, em que se garantiria o máximo possível de participação, o que seria uma das mais importantes mudanças, e que outorgaria autonomia e legitimidade para o cargo de comandante geral, evitando ou pelo menos reduzindo o que todos conhecemos e que invariavelmente acontece, disputas e dissensões internas, contraproducentes para a organização, todas às vezes que se está às portas para se conduzir ao cargo, algum coronel.
É triste tal constatação, mas insistimos que está em nossas mãos, as mudanças que queremos e que já se mostram necessárias, pois percebemos que a evolução social, exige cada vez mais de suas organizações estatais, e a Polícia Militar exerce suas atividades intimamente ligadas a vida do cidadão e sua visibilidade a expõe todos os dias a vigilância e fiscalização da sociedade, como aliás deve ser em um Estado Democrático de Direito.
Por estes e outros sintomas sérios, graves e preocupantes é forçoso que todos façam sua parte e se engaje na luta, porque o poder pertence intransferívelmente a cada policial militar, em todas as esferas de representação, seja associativa, política e institucional.
Em 2011, renove sua força, sua fé e compreenda que nada muda e se você não mudar.
Vamos começar tudo de novo, e para vermos se cada um assumirá seu papel de cidadão, repetiremos a enquete em janeiro, porque não houve sequer manifestação ou comentário sobre nosso propósito, concordando ou discordando, ou até não se importando com a importância do objetivo.
Agradecemos aos que investiram um pouco de seu tempo e votaram na enquete, mas tivemos uma tímida participação, e nem os blog, os quais convidamos para colaborar na divulgação da idéia, não se empenharam ou não deram também importância para a proposta.
Recentemente publicamos um artigo, com o título "Na democracia a participação é nossa única e poderosa arma na luta política pelo respeito e valorização profissional", e acreditávamos que pudéssemos incentivar e dar um pouco de ânimo para que cada um investisse sua inteligência, raciocínio e o que sabemos ser indispensável para que modifiquemos nossa realidade, o exercício consciente. voluntário e espontâneo de sua cidadania.
Preferimos acreditar que tal desmotivação e descrença, é resultado da sobrecarga de trabalho, em jornadas excessivas e desumanas, e ao recesso natural do fim de ano, mas esperamos e este foi nosso principal objetivo, quando fundamos o blog, de levar a discussão propostas, ideias, informar, orientar pela via da conscientização e formação política nossos companheiros, e não há outro caminho a não ser o da participação.
Não reclamem, critiquem ou chorem o leite derramado, afinal a participação é resultado de sua vontade e inconformismo com o quadro atual, agora se estivermos satisfeitos, resta-nos ficar passivamente esperando que alguém nos dê aquilo que julgamos ser direito, mas para isto devemos contar com a generosidade do governo, deputados, comandos e dirigentes de entidades, deixando assim um pequeno grupo decidir sobre nossas vidas.
2º Sgt PM, Bacharel em Direito, Presidente da Associação Cidadania e Dignidade e Fundador do blog.
JUNTOS SOMOS FORTES!PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO
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