O Globo publica nesta sexta-feira uma excelente matéria assinada pela jornalista Vera Araújo, na qual podemos comprovar uma triste realidade, apesar da ocupação maciça com Policiais Militares, na Cidade de Deus o comércio de drogas continua funcionando (leiam).
Isso é um absurdo completo, uma convivência inaceitável e que permite inúmeras especulações, todas em desfavor do governo e da Polícia Militar, sobretudo considerando que o próprio governo avisa previamente ao tráfico que irá ocupar as comunidades.
Infelizmente, o próprio governo parece ter aceito tal situação, quando Beltrame passou a declarar que o objetivo das UPPs não era acabar com o tráfico de drogas, mas apenas evitar que criminosos usassem ostensivamente suas armas de guerra.
Todos sabem que o comércio de drogas usa homens fortemente armados para defender seus territórios, principalmente com relação à invasão das facções rivais. Tal gasto com armamentos e com homens passa a ser inteiramente desnecessário para o tráfico se a própria polícia cumprir essa missão de defesa territorial, acabando com as possibilidades de invasão.
Diante do exposto na reportagem, aliado à realidade descrita, fica claro que isso não pode continuar, as UPPs devem impedir o comércio de drogas, caso isso não ocorra efetivamente, o governo e a polícia serão desmoralizados.
Cidadão, imagine quando essa realidade ganhar as páginas do mundo, centenas de policiais em um território restrito, pacificando o comércio de drogas!
Logo um engraçadinho vai apelidar uma UPPs de UPPCD e não pensem que a sigla significará Unidade de Polícia Pacificadora da Cidade de Deus, representará na verdade Unidade de Polícia Pacificadora do Comércio de Drogas.
Urge que essa trágica realidade, policiais protegendo território de traficantes, seja eliminada do cenário da INSEGURANÇA PÚBLICA do Rio de Janeiro.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
Isso é um absurdo completo, uma convivência inaceitável e que permite inúmeras especulações, todas em desfavor do governo e da Polícia Militar, sobretudo considerando que o próprio governo avisa previamente ao tráfico que irá ocupar as comunidades.
Infelizmente, o próprio governo parece ter aceito tal situação, quando Beltrame passou a declarar que o objetivo das UPPs não era acabar com o tráfico de drogas, mas apenas evitar que criminosos usassem ostensivamente suas armas de guerra.
Todos sabem que o comércio de drogas usa homens fortemente armados para defender seus territórios, principalmente com relação à invasão das facções rivais. Tal gasto com armamentos e com homens passa a ser inteiramente desnecessário para o tráfico se a própria polícia cumprir essa missão de defesa territorial, acabando com as possibilidades de invasão.
Diante do exposto na reportagem, aliado à realidade descrita, fica claro que isso não pode continuar, as UPPs devem impedir o comércio de drogas, caso isso não ocorra efetivamente, o governo e a polícia serão desmoralizados.
Cidadão, imagine quando essa realidade ganhar as páginas do mundo, centenas de policiais em um território restrito, pacificando o comércio de drogas!
Logo um engraçadinho vai apelidar uma UPPs de UPPCD e não pensem que a sigla significará Unidade de Polícia Pacificadora da Cidade de Deus, representará na verdade Unidade de Polícia Pacificadora do Comércio de Drogas.
Urge que essa trágica realidade, policiais protegendo território de traficantes, seja eliminada do cenário da INSEGURANÇA PÚBLICA do Rio de Janeiro.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
Um comentário:
Realmente o "poço não tem fundo".
Uma bicentenária Corporação militar "defendendo" um território contra os "alemães".
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