O técnico Dunga deverá perder o seu emprego na riquíssima CBF, pois conseguiu perder uma Copa do Mundo, apesar da mediocridade dos adversários. Dunga foi muito criticado no Brasil quando divulgou os convocados, pois não escolheu os que estavam jogando melhor na época, na África do Sul foi criticado pelo confinamento imposto aos jogadores.
Os motivos que geraram as críticas, características do técnico, o habilitam para sonhar com um espaço na segurança pública fluminense, que está mantendo em confinamento centenas de jovens Soldados da Polícia Militar, estratégia que Dunga conhece bem.
Os nossos leitores conhecem a nossa luta para que os Policiais Militares, que passaram no concurso de 2008 e foram formados em 2009 e 2010, sejam classificados nos municípios em conformidade com as vagas previstas no EDITAL. Atualmente, eles estão classificados contra vontade nas Unidades de Polícia Pacificadora, para atender o projeto eleitoreiro de Sérgio Cabral (PMDB). Os que se formaram mais recentemente , realizando o curso de formação nos municípios do interior, foram trazidos para a capital e colocados na condição de adidos em vários batalhões (1o, 3o, 60, 9o, 13o, 23o BPMs), para atuarem no Policiamento Ostensivo Geral (policiamento à pé).
Por razões óbvias, tanto os que estão nas UPPs, quanto os que estão atuando no POG, passam por diversas dificuldades, sendo a pior delas o afastamento dos familiares, pois em face da escala e da falta de dinheiro para as passagens, eles ficam alojados nos batalhões durante toda a semana, as folgas são nos finais de semana.
Os alojamentos disponíveis são inadequados, o que torna a permanência nos quartéis algo desconfortável e ainda mais desgastante.
Muitos desses jovens são casados há pouco tempo, suas esposas estão grávidas ou cuidam de filhos de tenra idade, necessitando do apoio do pai na construção da família, algo impossível para esses pais ausentes.
Eis a realidade.
Os jovens Policiais Militares estão sendo maltratados pelo governo e pela Polícia Militar, a cada dia o desgaste emocional aumenta, o que tem provocado sérios problemas familiares. Alguns estão garantindo os seus direitos no poder judiciário, outros estão pedindo baixa, fazendo com que todo o dinheiro público gasto na sua formação seja jogado no lixo.
Dias atrás, um desses jovens Policiais Militares foi assassinado na área do batalhão onde atuava. Ele estava de folga e saiu do quartel para buscar diversão, como fazem os jovens de sua idade, mas foi reconhecido e executado.
Ontem, soube de uma tragédia que teria ocorrido com um deles, adido no 9o BPM, vou tentar avançar para confirmar antes de divulgar.
Por derradeiro, repito a pergunta que já publiquei diversas vezes:
- Como esperar que esses jovens Policiais Militares amem a Polícia Militar (amor corporativo)?
O governo Sérgio Cabral (PMDB) e a Polícia Militar os tratam muito mal, o que sem dúvida reflete negativamente no trato deles com a população, sobretudo no que diz respeito aos direitos humanos.
Quem não é respeitado, não aprende a respeitar.
Urge que as Instituições de Direitos Humanos assumam a dianteira dessa luta pelos direitos dos Policiais Militares, a começar pela Comissão de Direitos HUmanos da ALERJ, que conheceu essa realidade através de comunicação feita pelo organizador desse espaço.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
Os motivos que geraram as críticas, características do técnico, o habilitam para sonhar com um espaço na segurança pública fluminense, que está mantendo em confinamento centenas de jovens Soldados da Polícia Militar, estratégia que Dunga conhece bem.
Os nossos leitores conhecem a nossa luta para que os Policiais Militares, que passaram no concurso de 2008 e foram formados em 2009 e 2010, sejam classificados nos municípios em conformidade com as vagas previstas no EDITAL. Atualmente, eles estão classificados contra vontade nas Unidades de Polícia Pacificadora, para atender o projeto eleitoreiro de Sérgio Cabral (PMDB). Os que se formaram mais recentemente , realizando o curso de formação nos municípios do interior, foram trazidos para a capital e colocados na condição de adidos em vários batalhões (1o, 3o, 60, 9o, 13o, 23o BPMs), para atuarem no Policiamento Ostensivo Geral (policiamento à pé).
Por razões óbvias, tanto os que estão nas UPPs, quanto os que estão atuando no POG, passam por diversas dificuldades, sendo a pior delas o afastamento dos familiares, pois em face da escala e da falta de dinheiro para as passagens, eles ficam alojados nos batalhões durante toda a semana, as folgas são nos finais de semana.
Os alojamentos disponíveis são inadequados, o que torna a permanência nos quartéis algo desconfortável e ainda mais desgastante.
Muitos desses jovens são casados há pouco tempo, suas esposas estão grávidas ou cuidam de filhos de tenra idade, necessitando do apoio do pai na construção da família, algo impossível para esses pais ausentes.
Eis a realidade.
Os jovens Policiais Militares estão sendo maltratados pelo governo e pela Polícia Militar, a cada dia o desgaste emocional aumenta, o que tem provocado sérios problemas familiares. Alguns estão garantindo os seus direitos no poder judiciário, outros estão pedindo baixa, fazendo com que todo o dinheiro público gasto na sua formação seja jogado no lixo.
Dias atrás, um desses jovens Policiais Militares foi assassinado na área do batalhão onde atuava. Ele estava de folga e saiu do quartel para buscar diversão, como fazem os jovens de sua idade, mas foi reconhecido e executado.
Ontem, soube de uma tragédia que teria ocorrido com um deles, adido no 9o BPM, vou tentar avançar para confirmar antes de divulgar.
Por derradeiro, repito a pergunta que já publiquei diversas vezes:
- Como esperar que esses jovens Policiais Militares amem a Polícia Militar (amor corporativo)?
O governo Sérgio Cabral (PMDB) e a Polícia Militar os tratam muito mal, o que sem dúvida reflete negativamente no trato deles com a população, sobretudo no que diz respeito aos direitos humanos.
Quem não é respeitado, não aprende a respeitar.
Urge que as Instituições de Direitos Humanos assumam a dianteira dessa luta pelos direitos dos Policiais Militares, a começar pela Comissão de Direitos HUmanos da ALERJ, que conheceu essa realidade através de comunicação feita pelo organizador desse espaço.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
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