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Cabral deixa unidades móveis do Samu apodrecendo em São Gonçalo
"Mais de 20 ambulâncias do Serviço Móvel de Urgência (Samu) estão apodrecendo num terreno abandonado onde funcionava um antigo bingo particular. As viaturas foram abandonadas pelo governo Cabral, e vêm sendo sucateadas, num processo de canibalização, em que as peças são usadas no concerto de outras viaturas. Elas prestavam serviço na cidade do Rio de Janeiro e foram abandonadas, inicialmente, num terreno do Quartel do Corpo de Bombeiros de São Cristóvão, mas descobertas pela Comissão do Samu, sendo então, levadas para São Gonçalo.
O cemitério de vans do Samu foi descoberto neste mês de março pela Comissão de Trabalhadores do Samu, que representa os mais de 1.500 servidores civis, demitidos por Cabral Filho, em 2008, e substituídos ilegalmente por bombeiros. “É dinheiro público que está indo pelo ralo”, denuncia Leandro Vabo, diretor da Comissão, que descobriu o cemitério de carros. Ele acrescenta que o caso é extremamente grave porque, para o Ministério da Saúde há 130 viaturas do Samu em funcionamento na cidade do Rio, quando, na verdade, só 40 estão rodando, mesmo assim, em estado precário. Caso semelhante acontece em várias outras prefeituras. A cidade do Rio é a única em que a administração do Samu ficou com o governo do estado.
Dinheiro vai para o ralo
“Apesar da frota ser de 40 carros, o governo federal continua mandando dinheiro para o pagamento da manutenção de 130. O gasto é de R$ 24.500 por viatura básica (atendimento a casos de baixa complexidade) e R$ 27.500 para viaturas avançadas (alta complexidade). Ou seja, o dinheiro público está indo para o ralo, e o serviço deixando de ser prestado”, acrescentou Leandro.
Este dinheiro vai para os cofres do estado que terceirizou o serviço de manutenção. “A empresa contratada, sem licitação, contrariando a lei 8666, de 1993, foi a Toesa, que, como se pode constatar, não faz o serviço como deveria. Como a maioria dos carros está quebrada, e o estado tem uma meta de atendimentos para mostrar ao governo federal, contratou a empresa Vida, da Unimed, para atender às chamadas na falta dos carros do Samu, ludibriando os órgãos federais responsáveis pelo envio da verba”, explica Leandro.
Cadê a fiscalização?
A Comissão do Samu já denunciou estas e outras irregularidades ao Coordenador de Urgência e Emergência do Ministério da Saúde, Clésio Mello de Castro, mas nenhuma providência foi tomada. “Há mais de um ano fizemos denúncias sobre outros casos de sucateamento de viaturas do Samu ao Ministério Público Federal, ao Estadual e ao Tribunal de Justiça para que fossem tomadas as medidas cabíveis. Mas, também, até agora não houve qualquer resposta”, contou Leandro. O dirigente acrescentou que, de 6 a 9 de abril, ele e Elieser Nascimento, também diretor da Comissão do Samu, estarão em Brasília para um novo encontro com Clésio.
Comissão articula audiência pública sobre as irregularidades do Samu
No dia 6 de abril, a Comissão de Trabalhadores do Samu estará se reunindo com o senador Cristóvão Buarque (PDT-DF), em Brasília. O objetivo é definir a data de uma audiência pública sobre a reintegração dos demitidos, e irregularidades, como a militarização do órgão e sucateamento de ambulâncias, entre outras. A comissão estará reunida, ainda, com Mariza Jacomine, assessora da Presidência da República, para conversar sobre as reintegrações".
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
Cabral deixa unidades móveis do Samu apodrecendo em São Gonçalo
"Mais de 20 ambulâncias do Serviço Móvel de Urgência (Samu) estão apodrecendo num terreno abandonado onde funcionava um antigo bingo particular. As viaturas foram abandonadas pelo governo Cabral, e vêm sendo sucateadas, num processo de canibalização, em que as peças são usadas no concerto de outras viaturas. Elas prestavam serviço na cidade do Rio de Janeiro e foram abandonadas, inicialmente, num terreno do Quartel do Corpo de Bombeiros de São Cristóvão, mas descobertas pela Comissão do Samu, sendo então, levadas para São Gonçalo.
O cemitério de vans do Samu foi descoberto neste mês de março pela Comissão de Trabalhadores do Samu, que representa os mais de 1.500 servidores civis, demitidos por Cabral Filho, em 2008, e substituídos ilegalmente por bombeiros. “É dinheiro público que está indo pelo ralo”, denuncia Leandro Vabo, diretor da Comissão, que descobriu o cemitério de carros. Ele acrescenta que o caso é extremamente grave porque, para o Ministério da Saúde há 130 viaturas do Samu em funcionamento na cidade do Rio, quando, na verdade, só 40 estão rodando, mesmo assim, em estado precário. Caso semelhante acontece em várias outras prefeituras. A cidade do Rio é a única em que a administração do Samu ficou com o governo do estado.
Dinheiro vai para o ralo
“Apesar da frota ser de 40 carros, o governo federal continua mandando dinheiro para o pagamento da manutenção de 130. O gasto é de R$ 24.500 por viatura básica (atendimento a casos de baixa complexidade) e R$ 27.500 para viaturas avançadas (alta complexidade). Ou seja, o dinheiro público está indo para o ralo, e o serviço deixando de ser prestado”, acrescentou Leandro.
Este dinheiro vai para os cofres do estado que terceirizou o serviço de manutenção. “A empresa contratada, sem licitação, contrariando a lei 8666, de 1993, foi a Toesa, que, como se pode constatar, não faz o serviço como deveria. Como a maioria dos carros está quebrada, e o estado tem uma meta de atendimentos para mostrar ao governo federal, contratou a empresa Vida, da Unimed, para atender às chamadas na falta dos carros do Samu, ludibriando os órgãos federais responsáveis pelo envio da verba”, explica Leandro.
Cadê a fiscalização?
A Comissão do Samu já denunciou estas e outras irregularidades ao Coordenador de Urgência e Emergência do Ministério da Saúde, Clésio Mello de Castro, mas nenhuma providência foi tomada. “Há mais de um ano fizemos denúncias sobre outros casos de sucateamento de viaturas do Samu ao Ministério Público Federal, ao Estadual e ao Tribunal de Justiça para que fossem tomadas as medidas cabíveis. Mas, também, até agora não houve qualquer resposta”, contou Leandro. O dirigente acrescentou que, de 6 a 9 de abril, ele e Elieser Nascimento, também diretor da Comissão do Samu, estarão em Brasília para um novo encontro com Clésio.
Comissão articula audiência pública sobre as irregularidades do Samu
No dia 6 de abril, a Comissão de Trabalhadores do Samu estará se reunindo com o senador Cristóvão Buarque (PDT-DF), em Brasília. O objetivo é definir a data de uma audiência pública sobre a reintegração dos demitidos, e irregularidades, como a militarização do órgão e sucateamento de ambulâncias, entre outras. A comissão estará reunida, ainda, com Mariza Jacomine, assessora da Presidência da República, para conversar sobre as reintegrações".
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
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