terça-feira, 25 de maio de 2010
COLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR - UMA REALIDADE QUE PRECISA CRESCER.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
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Colégio da PMERJ,
Polícia Militar
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Pelo segundo ano consecutivo, o traficante Nem deu uma “festa de arromba” que durou 3 dias seguidos, com tiros para o alto, explosão de granadas para comemorar o “niver” do “poderoso chefão” da Rocinha, distribuição farta de drogas e bebidas importadas.
A Polícia Militar teve a coragem de dizer, depois de reclamações de moradores de São Conrado que estavam assustados com as explosões e as rajadas de fuzil, que não tinha conhecimento de nenhuma anormalidade.
O jornal O POVO foi o único a noticiar o que de fato ocorreu. Era a “farra do Nem”. A polícia nem passou perto. Ordens de Beltrame. O mesmo aconteceu no ano passado e foi denunciado neste blog. Na época, um jornalista chegou a perguntar ao governador Sérgio Cabral, o que tinha a dizer sobre o fato de policiais estarem revoltados porque sabiam onde Nem estava, iam prendê-lo e veio ordem superior para não fazerem nada. Cabral, irritado, respondeu grossamente: “Eu não vou falar sobre isso. Perguntem ao Mariano (Beltrame, o Mister M)”.
E agora Beltrame? Mais 72h de festa do tráfico e a polícia proibida de agir? Por que será? Era para não incomodar os artistas, modelos, socialites e jogadores de futebol que participaram da “farra do Nem”? Ou a amizade de Cabral com o vereador Claudinho da Academia acusado pelo MP de ser ligado ao traficante Nem fez com que a polícia deixasse a festa rolar?
E depois ainda tem coragem de dizer que não tem lugar onde a polícia não entre! Só faltou dizer: “é claro, com exceção das comunidades onde eu não quero que a polícia entre”. E tem coragem de falar em pacificação. Pacificação para ele é fazer acordos com bandidos, vide o caso de Chico Bala e da Zona Franca do Complexo do Alemão.
RASÍLIA - O presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), bastante irritado, encerrou a reunião de líderes que tentava encontrar uma solução de votação da emenda constitucional que fixa do piso salarial dos policiais militares (PEC 300). O motivo: o deputado Capitão Assumção (PSB-ES), que participava da reunião, estava usando o Twitter. Ao receber uma cópia dos posts, Temer viu que um deles dizia textualmente: "temer, sepultando a PEC, quer criar 1 comissão.", numa referência à proposta do presidente de criar uma comissão para tentar encontrar uma fórmula que permita finalizar a votação da PEC 300.
" Ele usou o twitter para passar informações distorcidas aos policiais, usou termos inadequados. O problema não foi twittar, mas distorcer o que ocorria na reunião "
Irritado com o que leu, Temer pediu a palavra para criticar a atitude do deputado. Segundo líderes presentes à reunião, não eram apenas relatos da reunião, mas comentários que distorciam o que estava sendo discutido. Nos posts, Assumção faz comentários sobre o que estava defendendo cada um dos líderes que se pronunciavam sobre o tema.
- Foi um exercício da falta de educação. Ele usou o twitter para passar informações distorcidas aos policiais, usou termos inadequados. O problema não foi twittar, mas distorcer o que ocorria na reunião - comentou o líder do PSDB, João Almeida (BA).
Capitão Assumção disse que adotou como tática postar informações quando percebeu que " estavam procrastinando para finalizar " a votação. Assumção disse não temer que sua atitude resulte na cassação de seu mandato por quebra de decoro.
- Passei 25 anos de minha vida nas ruas, em rádio-patrulhas. Vou me preocupar com isso? É uma forma democrática de expressar meu pensamento e defender minha categoria. Eu disse na reunião: se eu não puder expressar meu pensamento, é melhor nem estar aqui (na Câmara, como deputado) - disse Assumção.
" É uma forma democrática de expressar meu pensamento e defender minha categoria "
Ele nega ter distorcido as informações e comentou que twittou sobre todos:
- Eu ia colocando o que eles falaram. Esse é um hábito meu desde que percebi que estava procrastinando a votação da PEC 300. O Vaccarezza (Cândido Vaccarezza, líder do governo na Câmara) entregou o papel com a cópia do que eu escrevi. Os líderes combinaram, através do Vaccarezza, de abafar todas as PECs, de só votar depois das eleições.
Policiais pressionam para que PEC seja votada
Temer encerrou a reunião, condenando a atitude do deputado, chamando-o de "novato" e acrescentando que a atitude dele demonstrava que Assumção não tinha condições para participar da reunião de debates. No início da reunião, assessores avisaram a Temer que o deputado estaria gravando o encontro usando o celular. O presidente pediu que ele não fizesse isso.
- O Temer insinuou que eu estava gravando (com celular), no início da reunião, mas eu estava é twittando - disse o deputado.
Indagado se criaria uma regra para que os deputados não levassem celulares às reuniões, Temer afirmou:
- Pode até levar celular. É só ter a delicadeza de não gravar. Isso é coisa de araponga.
Assim que deixou a reunião, Assumção se reuniu com os representantes dos que pressionam para a votação da PEC 300, para relatar o que ocorreu.
Os policiais vêm pressionando a Câmara a finalizar a votação da PEC 300, iniciada em plenário em março, com manifestações nos corredores da Casa e pressão aos deputados. Na semana passada, eles ocuparam as galerias da Câmara e a situação ficou bastante tensa, com possibilidade inclusive de confronto físico, obrigando os líderes e
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