Cidadão, acredite, Cabral pretende continuar colocando quase 20% do efetivo em cima das comunidades carentes. Isso criou uma relação policial x habitante nunca vista, como no caso da comunidade do Morro da Providência, onde a relação alcança absurdos números: Um PM para cada dezesseis moradores.
Lembro que a ONU recomenta um policial para cada quinhentos habitantes.
Obviamente, falta policiamento nas ruas e a solução irresponsável surge: abrir novos concursos.
Cabral paga os piores salários do país aos Policiais Militares e a desculpa recorrente para não conceder reajustes justos é o impacto na folha, que será cada vez maior com o aumento efetivo, portanto, os Policiais Militares do Rio ganharão cada vez menos.
Além disso e apesar dessa presença maciça de policiamento, Beltrame admite que o tráfico de drogas continuará nessas comunidades, uma declaração que demonstra o fracasso total da falta de políticas públicas na área da segurança.
Onde falta competência, sobra desperdício de recursos humanos e materiais.
Beltrame ainda não falou que não é só o tráfico de drogas que continua funcionando nas comunidades carentes, podemos citar:
- Transporte clandestino em kombis e moto-táxis.
- Jogo dos bichos.
- Gatonet.
- Venda clandestina de gás.
Esse Universo repleto de ilícitos e de policiais, significa que logo a corrupção policial estará enraizada.
Pobre Rio de Janeiro.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
Lembro que a ONU recomenta um policial para cada quinhentos habitantes.
Obviamente, falta policiamento nas ruas e a solução irresponsável surge: abrir novos concursos.
Cabral paga os piores salários do país aos Policiais Militares e a desculpa recorrente para não conceder reajustes justos é o impacto na folha, que será cada vez maior com o aumento efetivo, portanto, os Policiais Militares do Rio ganharão cada vez menos.
Além disso e apesar dessa presença maciça de policiamento, Beltrame admite que o tráfico de drogas continuará nessas comunidades, uma declaração que demonstra o fracasso total da falta de políticas públicas na área da segurança.
Onde falta competência, sobra desperdício de recursos humanos e materiais.
Beltrame ainda não falou que não é só o tráfico de drogas que continua funcionando nas comunidades carentes, podemos citar:
- Transporte clandestino em kombis e moto-táxis.
- Jogo dos bichos.
- Gatonet.
- Venda clandestina de gás.
Esse Universo repleto de ilícitos e de policiais, significa que logo a corrupção policial estará enraizada.
Pobre Rio de Janeiro.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
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395 NOVOS SOLDADOS NA PMERJ
ÀS 17h de hoje(25), A PMERJ receberá mais 395 soldados PM. A formatura dos novos soldados ocorrerá no estádio do Maracanãzinho. Os novos soldados passaram os últimos seis meses em diversas unidades da Corporação, onde foram preparados para o exercício da atividade policial. Estarão presentes na solenidade o governador do Estado do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral Filho, o Secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, além de oficiais da PM.
RJ - “Sou o governador e os helicópteros pousam onde eu bem entender”
O governador cabralzinho anda muito aéreo, o que não é novidade. Mas suas incursões pelo ar estão levando à loucura e ameaçando os moradores do famoso Parque Guinle, que era um dos mais aprazíveis recantos do Rio.
Embriagado, engalanado e esvoaçado pelo Poder, desde que assumiu em 2007, o governador, seus parentes e apaniguados usam helicópteros de uma forma abusiva, só comparável aos fins de semana da então governadora Benedita da Silva, cuja extensa família se divertia para valer via aérea, usando esses milionários aparelhos, comprados e mantidos com dinheiro do povo.
Nos últimos anos, com o incessante sobe-e-desce dos “helicópteros cabralinos”, a vida dos moradores no Parque Guinle virou mesmo um inferno, e não só aos fins de semana. Além do barulho ser realmente ensurdecedor, as hélices dos modernos e possantes helicópteros desfolham as árvores e levantam muita poeira (a área é uma belíssima reserva florestal, preservada desde o tempo do Império). Os apartamentos têm de manter as janelas fechadas, os terraços das coberturas ficam imundos.
Para os moradores, é impressionante o que está acontecendo, porque muitas vezes os helicópteros chegam, descem e ficam até 10 ou 15 minutos pousados, com as turbinas e as hélices em funcionamento, até que “autoridade” (seja ela qual for) se digne a embarcar.
O problema maior, logicamente, é o risco de acontecer um acidente, num bairro densamente povoado. Há alguns meses, houve um problema num dos helicópteros, que decolou com dificuldade, ficou parado no ar sobre a Rua das Laranjeiras, parecendo desgovernado, pois girava em torno de si mesmo, e com impressionante lentidão conseguiu voltar e pousar na área do palácio.
Os moradores já encaminharam diversas queixas ao governador, sem sucesso. A única providência dele foi mandar que molhassem constantemente o local onde os helicópteros pousam, mas pouco adianta, porque o entorno é uma reserva ambiental, e a poeira da terra sobe assim mesmo.
A maior curiosidade dos moradores é saber:
1. Quem usa tantos helicópteros?
2. Por que usa?
3. Para que usa? Essas dúvidas são procedentes, porque na última sexta-feira, por exemplo, às 3 horas da tarde, o governador saiu de carro pela Rua Gago Coutinho, com sua sempre impressionante comitiva de seguranças. Então, quem usou os dois helicópteros que pousaram no palácio no início da noite?
O mais paradoxal e contraditório é que serginho cabralzinho filhinho não demonstra ter medo de andar de helicóptero, mas com toda a certeza morre de medo de sofrer um atentado. Quando sai de carro, a comitiva é formada da seguinte maneira: motocicletas de policiais militares à frente, atrás e pelos lados da caravana; três carros de luxo pretos, com seguranças, à frente, e outros três atrás do veículo onde está o governador; e duas vans brancas, com vidros escuros e impenetráveis, que seguem no meio do cortejo (uma leva cabralzinho, a outra só faz figuração, não leva ninguém).
Cabralzinho usa duas vans iguais, para que os possíveis autores de algum atentado contra ele não possam saber com certeza em qual dos veículos o governador se encontra. Isso é que é pretensão. Quem se interessaria em fazer um atentado contra figura tão inexpressiva e sem importância? Seria uma bestial perda de tempo.
No desespero, os moradores do Parque Guinle cansaram dos apelos a cabralzinho e fizeram uma queixa formal à ANAC (Agência Nacional da Aviação Civil). A resposta foi incisiva, decisiva e definitiva: o local não é adequado para pouso e decolagem de helicópteros e há enorme risco para a população do bairro.
Os líderes dos moradores então voltaram a procurar cabralzinho e o informaram sobre o relatório da ANAC. Resposta dele: “Sou o governador e os helicópteros pousam onde eu bem entender”. Diante, disso, o Ministério Público foi acionado e o caso não tarda a chegar ao público, que por enquanto fica sabendo do assunto apenas neste Blog, em primeira mão, é claro.
TRIBUNA DA IMPRENSA
2010
BR - DEPUTADOS TENTAM ACORDO PARA VOTAR A PEC 300
Um grupo de parlamentares defendeu junto às lideranças partidárias a tentativa de se chegar a um acordo para viabilizar a votação do piso salarial nacional dos policiais militares, civis e bombeiros ainda nesta semana. O deputado federal Ilderlei Cordeiro (PPS-AC) é um dos articuladores para a inclusão da matéria na pauta, assim como a proposta de criação da polícia penal (PEC 308/04).
Na semana passada a votação das propostas foi discutida em reunião de líderes, mas não houve consenso porque não há divergências em relação à criação da polícia penal, mas em relação ao piso salarial da polícia e dos bombeiros há muita polêmica ainda, apesar da pressão exercida pelos policiais militares de todos os estados brasileiros.
No mês de março, a Câmara aprovou o piso provisório de R$ 3,5 mil para os policiais e bombeiros de menor graduação e de R$ 7 mil para os de nível superior até que uma lei federal determine os valores permanentes. “A votação, no entanto, ainda não foi concluída porque falta votar os destaques apresentados ao texto principal” – disse Ilderlei Cordeiro, um dos maiores defensores da matéria desde o início das articulações para que ela fosse apreciada pelo Congresso.
Cordeiro acredita que as duas PECs (300 e 308) só devam entrar na pauta do plenário se as lideranças chegarem a um acordo que esbarra na divergência sobre o que é importante votar em um ano eleitoral.
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