JORNAL O DIA:
TJ pede retirada de máquinas
Presidente do Tribunal de Justiça solicita à Secretaria de Segurança remoção de caça-níques e pontos de jogo do bicho de locais próximos à sede do judiciário. O DIA flagrou equipamentos perto de delegacias e batalhões também.
TJ pede retirada de máquinas
Presidente do Tribunal de Justiça solicita à Secretaria de Segurança remoção de caça-níques e pontos de jogo do bicho de locais próximos à sede do judiciário. O DIA flagrou equipamentos perto de delegacias e batalhões também.
Rio - O presidente do Tribunal de Justiça do Rio, Luiz Zveiter, informou ontem que vai solicitar ao secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, a retirada de máquinas de caça-níqueis e pontos de jogo do bicho que funcionam perto do órgão. O DIA também mostrou, na edição de ontem, flagrantes de equipamentos ilegais e pontos de apostas nos arredores de delegacias, batalhões, Polícia Federal e Procuradoria do Estado.
“Há crime de contravenção, o que não podemos tolerar”, disse Zveiter. Ontem, O DIA voltou aos pontos e todos os estabelecimentos flagrados, inclusive o Bar e Restaurante Bingo do Barão, em frente ao 6º BPM (Tijuca), continuavam com máquinas de caça-níqueis e jukeboxes (máquinas de música que também são proibidas, por serem montadas com peças contrabandeadas).
A Polícia Civil disse que não vai se pronunciar. A Secretaria de Segurança não garantiu que iria retirar os equipamentos, mas afirmou que vem atuando contra a contravenção: nos 40 meses de gestão do secretário, foram apreendidos 40 mil maquininhas.
A PM informou que o Serviço Reservado foi ao bar retratado na reportagem e constatou-se que a máquina era uma jukebox. A assessoria da corporação não quis comentar o fato de este tipo de equipamento ter componentes ilegais.
Nos arredores das sedes da Polícia Civil e da Secretaria de Segurança Pública há bares com máquinas operando. No primeiro órgão, a irregularidade ocorre a menos de 100m do prédio principal, próximo ainda a 5ª DP (Mem de Sá), 1ª DP (Praça Mauá) e Coordenadoria de Recursos Especiais (Core).
A assessoria da PF também foi procurada para comentar sobre a existência de caça-níqueis a menos de 20 metros da sede da Superintendência, na Praça Mauá, mas não retornou as ligações.
Niterói e São Gonçalo: devassa no esquema
O Ministério Público Federal quer fazer devassa no esquema de exploração de caça-níqueis em Niterói e São Gonçalo. Só em dezembro, o órgão determinou que a Polícia Federal instaurasse 564 inquéritos com base em denúncias e apreensões de aparelhos com equipamentos contrabandeados.
Esta semana, a PF cumpriu 24 dos 29 mandados de prisão expedidos pela Justiça Federal em outra investigação. Entre os presos da Operação Alvará está o presidente da Unidos de Vila Isabel, Wilson Vieira Alves, o Moisés, apontado como integrante da banca do bicho, responsável pela distribuição de selos para funcionamento dos caça-níqueis. Em muitos bares de Niterói, a ordem da banca foi para que comerciantes guardassem o equipamento. Eles recebiam de 15% a 20% do lucro bruto da máquina. Desde a ação da PF, apenas algumas jukeboxes estão funcionando, e pertenceriam a pessoas ligadas a Moisés.
JUNTOS SOMOS FORTES!“Há crime de contravenção, o que não podemos tolerar”, disse Zveiter. Ontem, O DIA voltou aos pontos e todos os estabelecimentos flagrados, inclusive o Bar e Restaurante Bingo do Barão, em frente ao 6º BPM (Tijuca), continuavam com máquinas de caça-níqueis e jukeboxes (máquinas de música que também são proibidas, por serem montadas com peças contrabandeadas).
A Polícia Civil disse que não vai se pronunciar. A Secretaria de Segurança não garantiu que iria retirar os equipamentos, mas afirmou que vem atuando contra a contravenção: nos 40 meses de gestão do secretário, foram apreendidos 40 mil maquininhas.
A PM informou que o Serviço Reservado foi ao bar retratado na reportagem e constatou-se que a máquina era uma jukebox. A assessoria da corporação não quis comentar o fato de este tipo de equipamento ter componentes ilegais.
Nos arredores das sedes da Polícia Civil e da Secretaria de Segurança Pública há bares com máquinas operando. No primeiro órgão, a irregularidade ocorre a menos de 100m do prédio principal, próximo ainda a 5ª DP (Mem de Sá), 1ª DP (Praça Mauá) e Coordenadoria de Recursos Especiais (Core).
A assessoria da PF também foi procurada para comentar sobre a existência de caça-níqueis a menos de 20 metros da sede da Superintendência, na Praça Mauá, mas não retornou as ligações.
Niterói e São Gonçalo: devassa no esquema
O Ministério Público Federal quer fazer devassa no esquema de exploração de caça-níqueis em Niterói e São Gonçalo. Só em dezembro, o órgão determinou que a Polícia Federal instaurasse 564 inquéritos com base em denúncias e apreensões de aparelhos com equipamentos contrabandeados.
Esta semana, a PF cumpriu 24 dos 29 mandados de prisão expedidos pela Justiça Federal em outra investigação. Entre os presos da Operação Alvará está o presidente da Unidos de Vila Isabel, Wilson Vieira Alves, o Moisés, apontado como integrante da banca do bicho, responsável pela distribuição de selos para funcionamento dos caça-níqueis. Em muitos bares de Niterói, a ordem da banca foi para que comerciantes guardassem o equipamento. Eles recebiam de 15% a 20% do lucro bruto da máquina. Desde a ação da PF, apenas algumas jukeboxes estão funcionando, e pertenceriam a pessoas ligadas a Moisés.
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
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