Hoje eu resolvi acompanhar o meu filho comparecendo ao ato cívico “Passeata pela Paz, Diversidade e Liberdade conta a Visita de Mahmoud Ahmadinejad ao Brasil”, que ocorreu na Avenida Atlântica, conforme o anunciado nesse espaço democrático.
Felipe e alguns amigos resolveram apoiar a mobilização e aproveitar para divulgar o partido político que pretendem criar, o Libertários (http://www.libertarios.com.br/), distribuindo cópias do panfleto que publicarei em um artigo em separado.
O ato foi um grande sucesso, ordeiro e pacífico, com a participação de quase mil pessoas (os organizadores falaram em cinco mil, um erro de avaliação) e com excelente cobertura da mídia.
Antes de sair de casa, o meu “espírito santo de orelha” aconselhou-me a não vestir a camisa “Fora Cabral!” (barra direita), considerando que a manifestação certamente reuniria pessoas do nível social mais elevado e que isso poderia incomodá-las, diante da possível proximidade com o poder político local.
Vesti a camisa do “Movimento Cívico Juntos Somos Fortes!"
Todavia, como o ato pregava também a liberdade de expressão, resolvi fazer uma adaptação, fixando o cartaz que ganhei dos topiqueiros do “Movimento Fora Cabral!” no mastro da minha bandeira do Brasil, conforme fica evidenciado na foto que ilustra esse artigo.
Ao chegarmos Felipe foi se reunir com seus amigos e eu fiquei próximo a um grupo que estava no local, quando fui abordado por uma senhora que educadamente disse que eu não poderia ficar no local, pois a manifestação não era política. Argumentei que ela estava cerceando a minha liberdade e que o ato era contra um político, o presidente do Irã. Ela não compreendeu e insistiu que eu saísse, quando para evitar constrangimentos expliquei que ficaria na periferia dos manifestantes, o que não a deixou satisfeita. Entreguei o meu cartão pessoal e afastei-me educadamente, continuando na periferia do grupo e longe da mídia.
Utilizando o megafone em volume baixo, transmiti algumas mensagens gravadas sobre o extermínio promovido pelo governo fluminense dos pretos, pobres e favelados, o que não agradou a algumas pessoas presentes ao ato.
Fui sendo abordado seguidamente por manifestantes, um total de sete, que insistiam que eu não poderia permanecer nas proximidades, obviamente, eles desconheciam que o ato estava sendo realizado em uma via pública e não em um recinto particular.
Em dado momento, educadamente, um jovem abordou-me com o mesmo discurso, tendo eu usado os mesmos argumentos, quando sou surpreendido com a seguinte expressão:
- Senhor, eu estou solicitando educadamente, mas não posso garantir que outros participantes ajam da mesma forma.
O jovem tinha cerca de vinte anos e devia estar emocionado pela própria mobilização que lembrava do holocausto, que deve ter vitimado sua ascendência, assim sendo, identifiquei-me como Coronel de Polícia e aconselhei o jovem manifestante a orientar aos outros participantes que agissem democraticamente.
Conversamos alguns minutos, entreguei um boletim informativo do meu blog e toda animosidade se dissipou na tranqüilidade da conversação.
Segui a manifestação até o local de encerramento, onde foi cantado o hino nacional e foram soltos balões brancos.
Por derradeiro, deixo claro que as abordagens não foram da organização do evento e considerei todas elas manifestações pessoais, pois os organizadores nunca iriam cercear a minha liberdade, considerando que várias pessoas vestindo camisas da vereadora Patrícia Amorim, que concorre a presidência do CR Flamengo, estavam entre os manifestantes e a própria vereadora passou pelo local. Além disso, o deputado federal Marcelo Itagiba (PMDB) foi uma das pessoas que discursou no evento, portanto, democraticamente, o “Fora Cabral!”, não poderia ser coibido nesse ato político contra o presidente do Irã.
Felipe e alguns amigos resolveram apoiar a mobilização e aproveitar para divulgar o partido político que pretendem criar, o Libertários (http://www.libertarios.com.br/), distribuindo cópias do panfleto que publicarei em um artigo em separado.
O ato foi um grande sucesso, ordeiro e pacífico, com a participação de quase mil pessoas (os organizadores falaram em cinco mil, um erro de avaliação) e com excelente cobertura da mídia.
Antes de sair de casa, o meu “espírito santo de orelha” aconselhou-me a não vestir a camisa “Fora Cabral!” (barra direita), considerando que a manifestação certamente reuniria pessoas do nível social mais elevado e que isso poderia incomodá-las, diante da possível proximidade com o poder político local.
Vesti a camisa do “Movimento Cívico Juntos Somos Fortes!"
Todavia, como o ato pregava também a liberdade de expressão, resolvi fazer uma adaptação, fixando o cartaz que ganhei dos topiqueiros do “Movimento Fora Cabral!” no mastro da minha bandeira do Brasil, conforme fica evidenciado na foto que ilustra esse artigo.
Ao chegarmos Felipe foi se reunir com seus amigos e eu fiquei próximo a um grupo que estava no local, quando fui abordado por uma senhora que educadamente disse que eu não poderia ficar no local, pois a manifestação não era política. Argumentei que ela estava cerceando a minha liberdade e que o ato era contra um político, o presidente do Irã. Ela não compreendeu e insistiu que eu saísse, quando para evitar constrangimentos expliquei que ficaria na periferia dos manifestantes, o que não a deixou satisfeita. Entreguei o meu cartão pessoal e afastei-me educadamente, continuando na periferia do grupo e longe da mídia.
Utilizando o megafone em volume baixo, transmiti algumas mensagens gravadas sobre o extermínio promovido pelo governo fluminense dos pretos, pobres e favelados, o que não agradou a algumas pessoas presentes ao ato.
Fui sendo abordado seguidamente por manifestantes, um total de sete, que insistiam que eu não poderia permanecer nas proximidades, obviamente, eles desconheciam que o ato estava sendo realizado em uma via pública e não em um recinto particular.
Em dado momento, educadamente, um jovem abordou-me com o mesmo discurso, tendo eu usado os mesmos argumentos, quando sou surpreendido com a seguinte expressão:
- Senhor, eu estou solicitando educadamente, mas não posso garantir que outros participantes ajam da mesma forma.
O jovem tinha cerca de vinte anos e devia estar emocionado pela própria mobilização que lembrava do holocausto, que deve ter vitimado sua ascendência, assim sendo, identifiquei-me como Coronel de Polícia e aconselhei o jovem manifestante a orientar aos outros participantes que agissem democraticamente.
Conversamos alguns minutos, entreguei um boletim informativo do meu blog e toda animosidade se dissipou na tranqüilidade da conversação.
Segui a manifestação até o local de encerramento, onde foi cantado o hino nacional e foram soltos balões brancos.
Por derradeiro, deixo claro que as abordagens não foram da organização do evento e considerei todas elas manifestações pessoais, pois os organizadores nunca iriam cercear a minha liberdade, considerando que várias pessoas vestindo camisas da vereadora Patrícia Amorim, que concorre a presidência do CR Flamengo, estavam entre os manifestantes e a própria vereadora passou pelo local. Além disso, o deputado federal Marcelo Itagiba (PMDB) foi uma das pessoas que discursou no evento, portanto, democraticamente, o “Fora Cabral!”, não poderia ser coibido nesse ato político contra o presidente do Irã.
Parabéns aos organizadores e aos participantes.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
3 comentários:
Sr.Cel.Paúl:
Nossa! Como o Sr. é educado...
Eu mandava... ai,ai,ai!
KKKKKKK
Abraço fraterno,
CHRISTINA ANTUNES FREITAS
Desculpe se discordo, mas a vereadora tucana Patrícia Filler Amorim, judia por parte de mãe, "apenas" se aproveitou da ocasião para apoiar o país mais intransigente dos últimos tempos e fazer campanha para presidente do Flamengo. Meu voto ela jamais terá, visto que é mais uma reacionária fazendo campanha discriminatória.
Perdão, mas Israel já implica com o Irã muito antes de Ahmadinejad negar o Holocausto, e temos que admitir que o Holocausto existiu, sim, mas sua principal vítima não foram os judeus!
Durante a Segunda Guerra foram mortos 28 milhões de soviéticos, negros, militantes comunistas, ciganos, homossexuais, eslavos, deficientes motores, deficientes mentais, prisioneiros de guerra soviéticos, membros da elite intelectual polaca, russa e de outros países do Leste Europeu, além de ativistas políticos, Testemunhas de Jeová, alguns sacerdotes católicos, alguns membros mórmons e sindicalistas, pacientes psiquiátricos e criminosos de delito comum.
Portanto, ERRONEAMENTE, o termo holocausto foi sendo aos poucos adotado somente para se referir aos judeus mortos para seu próprio benefício. Todos os grupos citados anteriormente pereceram lado a lado nos campos de concentração e de extermínio.
Quanto à origem do Holocausto todos sabemos que era prática conhecida realizada por tribos judaicas, como se evidencia no Livro do Êxodo: "Então, Jetro, sogro de Moisés, trouxe holocausto e sacrifícios para Deus."
Não estou aqui para alimentar ódio, mas acho ridículo que Israel esteja sempre disseminando a discórdia (vide o que fez há 1 ano com os palestinos) e fale em paz.
Precisamos estar sempre alerta quanto a qualquer manipulação!
Christina, a idade nos faz mais pacientes.
Ieda, grato pelo comentário, respeito sua opinião.
Realmente o que aconteceu parecia surreal, cerceamento da liberdade de expressão em um ato a favor dessa liberdade.
Vida que segue, nada mais me surpreende nesse mundo que deveria ser de todos nós.
Lutamos por questões que nós mesmos inventamos: Raçae Religião.
Juntos Somos Fortes!
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