O momento atual é de expectativa quanto ao anúncio das mudanças na segurança pública estadual, devendo ser esse o objetivo maior dos nossos debates, objetivando que o governo estadual comece a acertar nessa área crítica da vida fluminense.
Todos nós queremos e precisamos do êxito governamental, quem torce pelo contrário, raciocina contra a população do nosso estado.
Infelizmente, preciso mudar o foco em razão de notícias que dão conta de uma flagrante polarização na disputa democrática pela presidência da AME/RJ.
Um dos candidatos teria se declarado "candidato do Comando da PMERJ", polarizando a disputa entre o pró e os contras.
O Tenente-Coronel de Polícia Anaíde, atual presidente, apoiou e participou dos atos da nossa mobilização, enquanto o Major de Polícia Wanderby personifica o próprio espírito da nossa mobilização, sendo a maior vítima das represálias "oficiais".
Salvo melhor juízo, respeitando que pense o contrário, um candidato saiu da disputa.
As opções ficaram restritas ao Tenente-Coronel Anaíde e o Major de Polícia Wanderby.
Optar pelo outro candidato significará assinar embaixo do atual estado de coisas, quase uma coautoria.
Vote para o bem da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar, a presidência da AME/RJ outorga um poder político imenso, não podemos desperdiçá-lo.
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO
2 comentários:
Gilmar Mendes é citado no escândalo das passagens aéreas
17/04/2009 - 00:27 - Congresso em Foco
A falta de controle sobre as passagens aéreas extrapolou os limites do Congresso mais uma vez. Depois de envolver três ministros de Estado, agora é a vez do Judiciário. O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, e o ministro do STF Eros Grau aparecem como beneficiários da cota de passagens de dois deputados. Os dois ministros, no entanto, apresentaram documentos para comprovar que não tiveram viagens pagas pela Câmara. Há indícios de que ambos tenham sido vítimas de um mercado paralelo de bilhetes pagos com dinheiro público.
Gilmar decidiu ontem (16) cobrar explicações do presidente da Casa, Michel Temer (PMDB-SP). O chefe do Judiciário quer uma investigação para saber como o seu nome e de Eros Grau acabaram aparecendo na cota dos deputados Paulo Roberto (PTB-RS) e Fernando de Fabinho (DEM-BA), respectivamente.
Leia reportagem completa no Congresso em Foco
A manchete acima está hoje, no jornal EXTRA e vem confirmar aquilo que eu antecipei há vários meses. Existe uma grave crise de comando na segurança pública do Estado do Rio de Janeiro.
Não tenham dúvidas de que a explosão da criminalidade, com número recorde de assaltos nas ruas, o avanço das milícias, a proliferação do crack são resultado principalmente da quebra da cadeia de comando, que é indispensável numa área tão sensível e estratégica.
Da mesma forma, podem estar certos que a falta de comando é responsável pela assustadora queda da produtividade policial no Rio de Janeiro, comprovada até mesmo nos índices oficiais. Em relação ao último ano do governo Rosinha caiu muito o número de apreensões de drogas e de armas, assim como o número de prisões e de carros roubados recuperados.
Os comandos das polícias civil e militar, simplesmente ignoram várias ordens que vêm do gabinete do secretário Beltrame. Dentro da secretaria de Segurança, vários ocupantes de cargos estratégicos formaram grupos independentes, que criam suas próprias diretrizes. Ninguém se entende.
A gestão do secretário José Mariano Beltrame ficará marcada pelo desmonte da estrutura de inteligência e pelo retrocesso na área de tecnologia para combater o crime. Por falta de conhecimento e experiência, Beltrame optou pela volta da política bang-bang.
Qual a vitória obtida pelo secretário Beltrame? Até a maior apreensão de drogas anunciada por ele, no ano passado, no morro de São Carlos, se transformou em um “mico” histórico, porque Beltrame fez questão de mostrar a droga aos jornalistas, manuseou-a para posar para as fotos e 24h depois foi informado que era fermento. Foi um retrato da sua falta de preparo para o cargo que ocupa.
Neste momento, a crise interna chegou a tal ponto, que os jornais já a noticiam. O pior de tudo é que o governador Sérgio Cabral finge que não é nada com ele. Os comandos das duas polícias já não obedecem o secretário. Entre os dois comandos há conflitos graves. A própria equipe de Beltrame está dividida em grupos.
Ignorar isso, como está acontecendo é uma irresponsabilidade. A população é que sofre as conseqüências, enquanto traficantes, milicianos e outros criminosos têm as suas atividades facilitadas para desespero de todos nós.
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