quinta-feira, 3 de abril de 2008

O DIA ONLINE - 03/04/2008 - AUMENTO DAS FORÇAS ARMADAS e ATO CÍVICO

O DIA ON LINE
3/4/2008 01:06:00
Defesa insiste em aumentos até 37%
Djalma Oliveira

"Rio - Após o ministro da Defesa, Nelson Jobim, descartar o estudo sobre reajustes de soldos do ex-ministro da pasta Waldir Pires, fontes militares do alto escalão revelaram à Coluna que o percentual previsto à época foi retomado na negociação com o Ministério do Planejamento sobre o aumento salarial das Forças Armadas. O índice, já apresentado por Jobim em audiência pública na Câmara dos Deputados no ano passado, aumentaria em até 37,04% o soldo das tropas até o ano que vem.
Os militares das Forças Armadas tiveram o menor reajuste na União nos últimos quatro anos. Segundo informações do Planejamento, entre 2002 e 2006, o Judiciário e o Ministério Público receberam 65,4%, o Legislativo 64,9% e o Executivo civil, 48,6%. Já o pessoal das Forças Armadas ganhou somente 25,3%.
DOIS ANOS DE DEMORA
O último reajuste dado aos militares foi há quase dois anos, quando o governo concedeu um aumento de 23% dividido em duas parcelas: uma de 13%, a partir de 1º de outubro de 2005, e outra de 10%, a partir de 1º de agosto de 2006. Contando com o acumulado entre o que receberam em 2005 e 2006, o reajuste chegou a 24,3%. De acordo com a assessoria do Ministério da Defesa, os técnicos continuam debruçados sobre os estudos do reajuste, e as negociações entre os ministros Nelson Jobim (Defesa) e Paulo Bernardo (Planejamento) vão continuar. As conversas foram retomadas há cerca de três semanas, após a aprovação do Orçamento da União para 2008 pelo presidente Lula. Estima-se que o reajuste vá incrementar a folha de pagamento dos militares em R$ 8 bilhões."

No dia 30 de março de 2008, militares federais, familiares e organizações não governamentais realizaram um ato cívico na orla de Copacabana, solicitando aumento salarial e melhores condições de trabalho.


"A UNIÃO FAZ A FORÇA!"

"JUNTOS SOMOS FORTES!


PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CIDADÃO BRASILEIRO PLENO

4 comentários:

Anônimo disse...

Esperamos que os militares não fiquem apenas nisso.
Espera-se que militares cumpram a Constituição, antes que ela seja mudada ou vilipendiada.

JUNTOS SOMOS FORTES!

Isidio Rozendo Granda disse...

Perdí as Esperanças de Obter um Aumento Salarial Por Enquanto. Bando de Mentirosos.

Anônimo disse...

GREVE UNIFICADA PCPB/PMPB

Com tropas do interior, policiais e
delegados fazem passeata na Capital;
‘Querem confronto’, diz Eitel.

(01-04-2008). Uma passeata, no começo da tarde desta terça-feira 1º, marca o início da greve unificada dos policiais civis, militares e delegados na Paraíba. O protesto deve parar o centro da Capital. Cerca de vinte ônibus trazem tropas do interior. O secretário Eitel Santiago (Segurança Pública) disse que as manifestações representam tentativa de confronto com o Governo do Estado.

- Eles querem confronto e confronto não é bom para ninguém, disse o secretário, que reiterou disposição de pedir ainda hoje a ilegalidade da greve.

Passeata - A concentração acontece na Praça João Pessoa, onde PMs e policiais civis estão acampados desde a segunda-feira 31, e depois segue até o anel interno da Lagoa, passando pelas ruas da cidade baixa. O encerramento acontecerá em frente ao Palácio do Governo.

“A idéia de unificar o movimento é para ganharmos um poder de força maior e assim conseguirmos melhores propostas do Governo”, afirmou Cabo Santos, do Comando de Greve da Polícia Militar. As três categorias já fecharam acordo para só abandonar o movimento quando todos obtiverem os ganhos necessários à volta do trabalho.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia Civil do Estado da Paraíba (Sindpol), Isaias Olegário, a contraproposta do governo do estado apresentada na noite de ontem, 31, não foi satisfatória.

“Eles apresentaram um reajuste de 4,45% agora em abril e 4,56 em setembro, percentuais muito abaixo do reivindicado pela categoria”, afirma.

Segundo Isaias Olegário, cerca de 90% dos 317 delegados paraibanos já aderiram ao movimento grevista e o atendimento à população continua sendo feito exclusivamente na Central de Polícia.

Os delegados, além dos salários, reivindicam melhores condições de trabalho.

“Tem delegacias que a máquina de escrever é emprestada”, diz. Ele revela ainda que apenas cerca de 30% das delegacias estão informatizadas.

Já os policiais civis apresentaram contracheques de soldados do Rio Grande do Norte, aonde o salário chega a R$ 1,6 mil.

“Aqui na Paraíba o salário de um soldado não passa dos mil reais e os cabos ganham pouco mais de um mil. Queremos reajuste já e só retornaremos ao trabalho com uma proposta digna”, assegura o Cabo Santos.

De acordo com o comando de greve dos policiais militares, apenas 30% dos mais de 10 mil militares estarão nas ruas.

“Vamos tentar colocar o mínimo possível de viaturas e homens nas ruas”, afirma Cabo Santos.

Os policiais paraibanos estão se espelhando no movimento grevista dos policiais baianos, que estão com os braços cruzados desde o dia 28 de março. Ontem, a Justiça decretou a ilegalidade da greve dos policiais civis da Bahia e a volta imediata dos profissionais ao trabalho. O governo estadual entrou com o pedido de ilegalidade na noite de domingo.

Eles reivindicam reajustes que variam de 29% a 54%, aprovação da Lei Orgânica e melhores condições de trabalho, os policiais cruzam os braços e deixa apenas 30% do serviço essencial atendendo a população.

Resposta - Além de Santiago, o secretário da Administração, Gustavo Nogueira, estiveram reunidos com representantes das três categorias, ofereceram reajuste parcelados e aprovação da Lei Orgânica da Polícia.

O Governo do Estado espera uma resposta dos grevistas, mas não há, até o momento, nenhuma reunião marcada para debater as propostas.

Everaldo Ricardo - WSCOM

Anônimo disse...

Atenção! Vocês da PMERJ, que reinvidicam melhores salários e condições de trabalho sigam o exemplo dos policias paraibanos e deixem de brigar com seus colegas da PCERJ.