O DIA ON LINE
3/4/2008 01:06:00
"Rio - Após o ministro da Defesa, Nelson Jobim, descartar o estudo sobre reajustes de soldos do ex-ministro da pasta Waldir Pires, fontes militares do alto escalão revelaram à Coluna que o percentual previsto à época foi retomado na negociação com o Ministério do Planejamento sobre o aumento salarial das Forças Armadas. O índice, já apresentado por Jobim em audiência pública na Câmara dos Deputados no ano passado, aumentaria em até 37,04% o soldo das tropas até o ano que vem.
Os militares das Forças Armadas tiveram o menor reajuste na União nos últimos quatro anos. Segundo informações do Planejamento, entre 2002 e 2006, o Judiciário e o Ministério Público receberam 65,4%, o Legislativo 64,9% e o Executivo civil, 48,6%. Já o pessoal das Forças Armadas ganhou somente 25,3%.
DOIS ANOS DE DEMORA
O último reajuste dado aos militares foi há quase dois anos, quando o governo concedeu um aumento de 23% dividido em duas parcelas: uma de 13%, a partir de 1º de outubro de 2005, e outra de 10%, a partir de 1º de agosto de 2006. Contando com o acumulado entre o que receberam em 2005 e 2006, o reajuste chegou a 24,3%. De acordo com a assessoria do Ministério da Defesa, os técnicos continuam debruçados sobre os estudos do reajuste, e as negociações entre os ministros Nelson Jobim (Defesa) e Paulo Bernardo (Planejamento) vão continuar. As conversas foram retomadas há cerca de três semanas, após a aprovação do Orçamento da União para 2008 pelo presidente Lula. Estima-se que o reajuste vá incrementar a folha de pagamento dos militares em R$ 8 bilhões."
Os militares das Forças Armadas tiveram o menor reajuste na União nos últimos quatro anos. Segundo informações do Planejamento, entre 2002 e 2006, o Judiciário e o Ministério Público receberam 65,4%, o Legislativo 64,9% e o Executivo civil, 48,6%. Já o pessoal das Forças Armadas ganhou somente 25,3%.
DOIS ANOS DE DEMORA
O último reajuste dado aos militares foi há quase dois anos, quando o governo concedeu um aumento de 23% dividido em duas parcelas: uma de 13%, a partir de 1º de outubro de 2005, e outra de 10%, a partir de 1º de agosto de 2006. Contando com o acumulado entre o que receberam em 2005 e 2006, o reajuste chegou a 24,3%. De acordo com a assessoria do Ministério da Defesa, os técnicos continuam debruçados sobre os estudos do reajuste, e as negociações entre os ministros Nelson Jobim (Defesa) e Paulo Bernardo (Planejamento) vão continuar. As conversas foram retomadas há cerca de três semanas, após a aprovação do Orçamento da União para 2008 pelo presidente Lula. Estima-se que o reajuste vá incrementar a folha de pagamento dos militares em R$ 8 bilhões."
No dia 30 de março de 2008, militares federais, familiares e organizações não governamentais realizaram um ato cívico na orla de Copacabana, solicitando aumento salarial e melhores condições de trabalho.
"A UNIÃO FAZ A FORÇA!"
"JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CIDADÃO BRASILEIRO PLENO
4 comentários:
Esperamos que os militares não fiquem apenas nisso.
Espera-se que militares cumpram a Constituição, antes que ela seja mudada ou vilipendiada.
JUNTOS SOMOS FORTES!
Perdí as Esperanças de Obter um Aumento Salarial Por Enquanto. Bando de Mentirosos.
GREVE UNIFICADA PCPB/PMPB
Com tropas do interior, policiais e
delegados fazem passeata na Capital;
‘Querem confronto’, diz Eitel.
(01-04-2008). Uma passeata, no começo da tarde desta terça-feira 1º, marca o início da greve unificada dos policiais civis, militares e delegados na Paraíba. O protesto deve parar o centro da Capital. Cerca de vinte ônibus trazem tropas do interior. O secretário Eitel Santiago (Segurança Pública) disse que as manifestações representam tentativa de confronto com o Governo do Estado.
- Eles querem confronto e confronto não é bom para ninguém, disse o secretário, que reiterou disposição de pedir ainda hoje a ilegalidade da greve.
Passeata - A concentração acontece na Praça João Pessoa, onde PMs e policiais civis estão acampados desde a segunda-feira 31, e depois segue até o anel interno da Lagoa, passando pelas ruas da cidade baixa. O encerramento acontecerá em frente ao Palácio do Governo.
“A idéia de unificar o movimento é para ganharmos um poder de força maior e assim conseguirmos melhores propostas do Governo”, afirmou Cabo Santos, do Comando de Greve da Polícia Militar. As três categorias já fecharam acordo para só abandonar o movimento quando todos obtiverem os ganhos necessários à volta do trabalho.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia Civil do Estado da Paraíba (Sindpol), Isaias Olegário, a contraproposta do governo do estado apresentada na noite de ontem, 31, não foi satisfatória.
“Eles apresentaram um reajuste de 4,45% agora em abril e 4,56 em setembro, percentuais muito abaixo do reivindicado pela categoria”, afirma.
Segundo Isaias Olegário, cerca de 90% dos 317 delegados paraibanos já aderiram ao movimento grevista e o atendimento à população continua sendo feito exclusivamente na Central de Polícia.
Os delegados, além dos salários, reivindicam melhores condições de trabalho.
“Tem delegacias que a máquina de escrever é emprestada”, diz. Ele revela ainda que apenas cerca de 30% das delegacias estão informatizadas.
Já os policiais civis apresentaram contracheques de soldados do Rio Grande do Norte, aonde o salário chega a R$ 1,6 mil.
“Aqui na Paraíba o salário de um soldado não passa dos mil reais e os cabos ganham pouco mais de um mil. Queremos reajuste já e só retornaremos ao trabalho com uma proposta digna”, assegura o Cabo Santos.
De acordo com o comando de greve dos policiais militares, apenas 30% dos mais de 10 mil militares estarão nas ruas.
“Vamos tentar colocar o mínimo possível de viaturas e homens nas ruas”, afirma Cabo Santos.
Os policiais paraibanos estão se espelhando no movimento grevista dos policiais baianos, que estão com os braços cruzados desde o dia 28 de março. Ontem, a Justiça decretou a ilegalidade da greve dos policiais civis da Bahia e a volta imediata dos profissionais ao trabalho. O governo estadual entrou com o pedido de ilegalidade na noite de domingo.
Eles reivindicam reajustes que variam de 29% a 54%, aprovação da Lei Orgânica e melhores condições de trabalho, os policiais cruzam os braços e deixa apenas 30% do serviço essencial atendendo a população.
Resposta - Além de Santiago, o secretário da Administração, Gustavo Nogueira, estiveram reunidos com representantes das três categorias, ofereceram reajuste parcelados e aprovação da Lei Orgânica da Polícia.
O Governo do Estado espera uma resposta dos grevistas, mas não há, até o momento, nenhuma reunião marcada para debater as propostas.
Everaldo Ricardo - WSCOM
Atenção! Vocês da PMERJ, que reinvidicam melhores salários e condições de trabalho sigam o exemplo dos policias paraibanos e deixem de brigar com seus colegas da PCERJ.
Postar um comentário