No dia 25 de dezembro de 2007, NATAL, o jornal EXTRA publicou um desenho, no qual podiam ser vistos dois policiais fardados e um criminoso, que teria recebido uma arma de um dos policiais, por ser seu amigo “oculto”.
Ao ver o desenho alguns questionamentos surgiram de imediato:
- O que teria motivado o desenhista a produzir tal desenho?
- Qual o objetivo pretendido com a publicação do desenho?
- Por que policiais fardados foram escolhidos como “figurantes” do desenho?
Essas perguntas ficarão sem respostas.
Talvez, a liberdade de expressão e a liberdade da imprensa respondam a esses questionamentos.
Sem dúvida, todos nós devemos nos preocupar em garantir a liberdade de expressão e a liberdade da imprensa, ambas fundamentais em um estado democrático de direito.
Todavia não podemos esquecer que não existe a liberdade total, a liberdade sem limites, caso contrário, a nossa liberdade acaba por cercear a liberdade dos outros ou macular direitos de terceiros.
Pior, quando essa liberdade acaba por expor Instituições Públicas que devem ser preservadas a todo custo.
Salvo melhor juízo, o desenho ofende a polícia fardada, quando jocosamente liga a instituição policial ao crime, tendo em vista que as figuras não são individualizadas.
E ao não individualizar as figuras, essas podem ser associadas a qualquer policial fardado ou ainda, a todos os policiais fardados.
A associação fica ao gosto do leitor.
Um efeito semelhante podemos observar quando a Instituição Polícia Militar é identificada sistematicamente pela sigla PM, o que acaba por associar a Instituição ao integrante da Instituição, o Policial Militar, também identificado rotineiramente como PM.
“PM reprime o tráfico de drogas”.
“PM envolvido com o tráfico de drogas”.
A sigla significa tanto à Instituição quanto o seu integrante.
Uma associação cruel, não resta dúvida.
Senhor leitor, deve estar perguntado, que ilação é essa?
Ou afirmando, isso não ocorre!
A tal questionamento ou afirmativa eu responderia com dois questionamentos:
Alguém recorda de associação semelhante feita entre a PC e o PC?
E ainda entre a PF e o PF?
Sinceramente, eu respondo não as duas perguntas.
E devo deixar claro que não estou acusando ninguém, não estou criando um “inimigo oculto” da Polícia Militar ou denunciando algum esquema para denegrir a imagem da Instituição, apenas estou citando fatos, fiel a um dos objetivos desse blog, contextualizar assuntos relacionados com a segurança pública no Rio de Janeiro.
Porém, como cidadão fluminense, gostaria que a liberdade da imprensa fosse exercida na sua plenitude, sem que a Polícia Militar fosse vitimizada.
Os integrantes da Polícia Militar que não são heróis sociais e que cometem desvios de conduta são responsabilizados pela própria Polícia Militar, que não pratica o corporativismo criminoso e que tem buscado o aprimoramento constante dos seus mecanismos de controle interno.
Nunca é demais destacar que a Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro é a melhor POLÍCIA do Brasil!
Só ela seria capaz de sobreviver aos anos e anos de abandono, como sobreviveu!
O Policial Militar é um herói social, que no mesmo instante em que você lê esse artigo, arrisca a sua vida em defesa da sociedade fluminense, ostensivamente, vestindo a gloriosa farda da Polícia Militar.
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL
CORREGEDOR INTERNO
Ao ver o desenho alguns questionamentos surgiram de imediato:
- O que teria motivado o desenhista a produzir tal desenho?
- Qual o objetivo pretendido com a publicação do desenho?
- Por que policiais fardados foram escolhidos como “figurantes” do desenho?
Essas perguntas ficarão sem respostas.
Talvez, a liberdade de expressão e a liberdade da imprensa respondam a esses questionamentos.
Sem dúvida, todos nós devemos nos preocupar em garantir a liberdade de expressão e a liberdade da imprensa, ambas fundamentais em um estado democrático de direito.
Todavia não podemos esquecer que não existe a liberdade total, a liberdade sem limites, caso contrário, a nossa liberdade acaba por cercear a liberdade dos outros ou macular direitos de terceiros.
Pior, quando essa liberdade acaba por expor Instituições Públicas que devem ser preservadas a todo custo.
Salvo melhor juízo, o desenho ofende a polícia fardada, quando jocosamente liga a instituição policial ao crime, tendo em vista que as figuras não são individualizadas.
E ao não individualizar as figuras, essas podem ser associadas a qualquer policial fardado ou ainda, a todos os policiais fardados.
A associação fica ao gosto do leitor.
Um efeito semelhante podemos observar quando a Instituição Polícia Militar é identificada sistematicamente pela sigla PM, o que acaba por associar a Instituição ao integrante da Instituição, o Policial Militar, também identificado rotineiramente como PM.
“PM reprime o tráfico de drogas”.
“PM envolvido com o tráfico de drogas”.
A sigla significa tanto à Instituição quanto o seu integrante.
Uma associação cruel, não resta dúvida.
Senhor leitor, deve estar perguntado, que ilação é essa?
Ou afirmando, isso não ocorre!
A tal questionamento ou afirmativa eu responderia com dois questionamentos:
Alguém recorda de associação semelhante feita entre a PC e o PC?
E ainda entre a PF e o PF?
Sinceramente, eu respondo não as duas perguntas.
E devo deixar claro que não estou acusando ninguém, não estou criando um “inimigo oculto” da Polícia Militar ou denunciando algum esquema para denegrir a imagem da Instituição, apenas estou citando fatos, fiel a um dos objetivos desse blog, contextualizar assuntos relacionados com a segurança pública no Rio de Janeiro.
Porém, como cidadão fluminense, gostaria que a liberdade da imprensa fosse exercida na sua plenitude, sem que a Polícia Militar fosse vitimizada.
Os integrantes da Polícia Militar que não são heróis sociais e que cometem desvios de conduta são responsabilizados pela própria Polícia Militar, que não pratica o corporativismo criminoso e que tem buscado o aprimoramento constante dos seus mecanismos de controle interno.
Nunca é demais destacar que a Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro é a melhor POLÍCIA do Brasil!
Só ela seria capaz de sobreviver aos anos e anos de abandono, como sobreviveu!
O Policial Militar é um herói social, que no mesmo instante em que você lê esse artigo, arrisca a sua vida em defesa da sociedade fluminense, ostensivamente, vestindo a gloriosa farda da Polícia Militar.
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL
CORREGEDOR INTERNO
Um comentário:
Imagine aquele Policial Militar honesto, que "não se vende",cumpridor do dever, pai de família e que tenta sobreviver com este salário(???) irrisório vendo esta cena no jornal...fica triste e em sua consciência vem a mensagem...Será que vale a pena???Poderíamos ter um debate aberto com o jornalista responsável, né?Abaixo a generalização....Ética na Imprensa já!!!
Postar um comentário