quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

JORNAL EXTRA - 4 DE DEZEMBRO DE 2007

O jornal Extra publicou na coluna “Extra, Extra”, da jornalista Berenice Seara, a seguinte nota:

“QUEM PODE
A velha briga entre a Polícia Civil e o Ministério Público pelo direito de investigar ganhou novo capítulo.
A Associação dos Delegados de Polícia vai entrar com representação na Secretaria de Segurança Pública exigindo que a Polícia Militar deixe de assessorar a Coordenadoria Especial de Combate à Sonegação Fiscal do MP, responsável pela prisão dos fiscais na Operação Propina S.A.
Segundo a ADEPOL, os PM estão ajudando os promotores em investigações ilegais.”

Eu postei uma reportagem do DIA ONLINE sobre a referida operação no artigo “POLÍCIA MILITAR APÓIA O MINISTÉRIO PÚBLICO”, isso no dia 28 de novembro do corrente ano.
http://celprpaul.blogspot.com/2007/11/polcia-militar-apia-o-ministrio-pblico.html

Na época, o GLOBO ONLINE noticiou equivocadamente que Policiais Civis apoiaram a Operação Propina S.A, o que não aconteceu.
http://oglobo.globo.com/rio/mat/2007/11/28/327350313.asp

Sinceramente, respeitando todas as opiniões e escrevendo como cidadão, fico a imaginar se o Ministério Público resolvesse argüir, por exemplo, qual a missão constitucional da Polícia Civil desempenhada pela CORE?
Inúmeras polêmicas começariam a surgir sobre ostensividade, sobre operações policiais, sobre o uso de helicópteros, etc.

(Foto - Dia Online)


Investigar e elucidar crimes é preciso!

PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL
CORREGEDOR INTERNO

Um comentário:

Anônimo disse...

JOÃO DO MEIER,

SERÁ QUE A PC VAI DESVENDAR ESTE CRIME.

6/12/2007 09:59:00

Pai morre em defesa do filho policial em Duque de Caxias

Bandidos dispararam contra o PM, mas o pai se atirou na frente. Soldado ainda foi ferido na cabeça e na perna


Celso Brito



Rio - O aposentado Alcenor Fortuna, 56 anos, foi assassinado na noite desta quarta-feira ao salvar a vida do filho, o soldado PM Paulo César Duarte Ferreira, 36 anos, lotado no 16º BPM (Olaria).

O policial militar foi vítima de uma tentativa de assassinato, a 100 metros da casa onde mora, na Rua Guarapari, interior do Conjunto Residencial 22 de Abril (conhecido como Casinhas), no bairro Santa Lúcia, em Imbariê, Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.

Ao sofrer o atentado, Paulo César estava acompanhado do pai que reagiu entrando na frente do criminoso que atiraria no filho, mas foi baleado na cabeça e morreu na hora. O ataque foi praticado por um grupo de homens que estava em várias bicicletas. Paulo César também foi baleado e levado para o Hospital de Saracuruna, onde deu entrada às 21h50, com um tiro na cabeça e outro na perna direita.

De acordo com a polícia, o policial militar pode ter sido atacado por integrantes da quadrilha que controla o tráfico de drogas no local. Os bandidos faziam uma ronda no interior do bairro e encontraram o policial, que foi cercado por eles. O bando, segundo investigações da polícia, seria responsável por ameaças feitas ao policial para ele mudar do bairro. A quadrilha descobriu a profissão de Paulo César, passou a rejeitá-lo no bairro e a fazer ameças para que ele abandonasse o local, mas o policial tinha feito um investimento e protelava a saída.

Na noite desta quarta-feira, quando o policial comemorava o segundo aniversário do filho, o pai dele foi visitá-lo especialmente para o aniversário do neto. Pai e filho foram surpreendidos pelos bandidos quando se afastaram um pouco da casa.

O corpo do aposentado foi recolhido pela Defesa Civil e encaminhado para o Instituto Médico Legal de Duque de Caxias. O policial militar, depois de socorrido no Hospital de Saracuruna, foi transferido para o Hospital Central da Polícia Militar (HCPM), no Estácio, Zona Norte do Rio, onde ele permanece internado. De acordo com os médicos, Paulo César passa bem. A bala que atingiu a cabeça está alojada próximo a coluna cervical e o tiro que atingiu a perna foi transfixante. O registro do caso foi feito na 62ª DP (Imbariê).