sábado, 8 de dezembro de 2007

UMA NOVA VISÃO - UM GRANDE FÓRUM

VÍDEO PRÉ-METAMORFOSE



Hoje, tudo mudou, nada mais é, como parecia ser.
Sem dúvida, as aparências enganam.
E falando em adaptações e no que parece, mais não é.

Na alça de mira

“Em agosto de 2005, N. H. foi atingida por uma bala disparada de uma submetralhadora 9mm, quando chegava para um tiroteio no morro Dona Marta, em Botafogo, na zona sul do Rio de Janeiro. A bala feriu dentro do carro, que não era blindado. N. estava sem colete protetor.
.......................
Mas a aquisição de equipamentos não resolve todos os problemas. Enquanto os blindados são aprovados pela maioria, os coletes não encontram a adesão de todos. Para muitos eles são pesados e quentes”.

O trecho acima parece ter sido extraído de um livro policial ou de um livro sobre a criminalidade violenta no Rio de Janeiro.
E na verdade, o livro de onde foi extraído esse trecho aborda esses temas, porém com uma nova perspectiva.
O fascinante livro Mídia e Violência – Novas tendências na cobertura de criminalidade e segurança no Brasil, que tem como autoras Silvia Ramos e Anabela Paiva, nos desvenda essa nova visão da mídia sobre o tema.
O livro é um importante instrumento para todos que desejam estudar a complexidade do fenômeno da criminalidade violenta nas metrópoles brasileiras e a sua abrangência, nem sempre percebida pela vista desarmada, demandando uma série de mudanças na vida de todos nós, cidadãos brasileiros.

O texto real está na página 102:

Na alça de mira

“Em agosto de 2005, a repórter da TV Bandeirantes Nadja Haddad foi atingida por uma bala disparada de uma submetralhadora 9mm, quando chegava para fazer a cobertura de um tiroteio no morro Dona Marta, em Botafogo, na zona sul do Rio de Janeiro. A bala feriu a jornalista dentro do carro de reportagem, que não era blindado. Nadja estava sem colete protetor.
.......................
Mas a aquisição de equipamentos não resolve todos os problemas. Enquanto os blindados são aprovados pela maioria, os coletes não encontram a adesão de todos os jornalistas. Para muitos eles são pesados e quentes.

A criminalidade violenta está modificando a vida de cada um de nós e precisa ser controlada.
Esse controle é um dever do Estado, porém é responsabilidade de todos nós, como bem ensina a nossa Constituição Federal.
Precisamos participar desse processo de controle.
Precisamos discutir o problema.
Precisamos estar juntos.
Representantes da Comunidade, Polícia, Educação, Ministério Público, Saúde, Judiciário, Forças Armadas, Mídia, Legislativo, etc.
A participação não pode ser apenas através do voto, ainda mais que normalmente nem lembramos em quem votamos na ultima eleição, tamanha a importância que damos para esse ato cívico.
Nós não acreditamos em que elegemos, por isso, logo os esquecemos, após cumprir uma obrigação – o voto.
Portanto, não podemos delegar a nossa responsabilidade, isso não está dando certo.
A nossa participação tem que ser ativa e constante.
Um grande fórum.

JUNTOS SOMOS FORTES!

E voltando aos livros.
Um dos livros que levo na pasta atualmente é uma coletânea de artigos do jornalista Diogo Mainardi sobre o nosso presidente.
Diogo Mainardi é colunista da Veja e participa do programa Manhattan Connection, no canal GNT.
Uma propaganda sobre o livro foi retirada dos aeroportos, conforme denunciou Reinaldo Azevedo no artigo “Podcast do Diogo: liberdade de expressão, Kamel, Merval e até eu.”

http://veja.abril.com.br/blogs/reinaldo/2007_12_02_reinaldo_azevedo_arquivo.html

O título: “Lula é minha anta”.
Um título inimaginável alguns anos atrás.
E um livro que um Militar só leria bem escondido, protegido das vistas e dos fogos inimigos.

PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL
CORREGEDOR INTERNO

Um comentário:

Anônimo disse...

Será que esta "metamorfose ambulante" sabe o que está falando?
Poupe-nos, por favor...


Turma 76