sábado, 22 de dezembro de 2007

PARTICIPE DA PESQUISA SOBRE SEGURANÇA PÚBLICA

PESQUISA NO GLOBO ONLINE:

Você concorda com a avaliação positiva do governador Sérgio Cabral sobre a política de segurança do estado em 2007?

Votos : 952.
Resultados até 10:50 h.

Sim, a política de segurança pública está correta:
13.76%

Não. Com tanta insegurança e tantas mortes, como pode ser positiva a avaliação?
27.21%

Sim, mas há muito o que melhorar ainda.
30.88%

Não. E de onde ele tirou a informação de que policiais estão motivados?

28,15%

PARTICIPE.

PAULO RICARDO PAÚL

CORONEL

CORREGEDOR INTERNO

2 comentários:

Anônimo disse...

Agradeço pelo seu engajamento, prezado corregedor (sou o anônimo que pediu a inserção desse tópico e que outrora comentou a questão da necessidade de exposição das mazelas de outras instituições).

Não podemos permitir que esse governador sem escrúpulos iluda a população fingindo que estamos satisfeitos e motivados após o tapa na cara dos 4% que ele nos deu.

Anônimo disse...

CORONEL UM FELIZ NATAL PARA O SENHOR E SEUS FAMILIARES,ENTRETANTO NÃO AGUENTEI E ESTOU EXTERNANDO MAIS UMA BARBARIDADE CONTRA OS NOSSOS PMM,O MELHOR ERA TEREM DADO UM SUCO DE UVA MAGAURY.

ESTE ASSUNTO É DE SEGURANÇA PÚBLICA,VEJAM O QUE O GOVERNO ESTA FAZENDO ATÉ NA HORA DA DATA DE NASCIMENTO DE JESUS.ZOMBANDO DA CLASSE MILITAR DA PEMERJ,ISTO É FALTA DE RESPEITO PELO SER HUMANO.SERÁ QUE O TAL DE CABRAL E O COMANDO GERAL DA PMERJ TOMARÃO ESTE VINHO NA NOITE DE NATAL?COM CERTEZA NÃO, ENTÃO PQ SACANIAR ESTES TRABALHADORES.ISTO É FALTA DE RESPEITO CHEGA.

22/12/2007 21:57:00

Cesta de Natal da PM: um vinho que só dá ressaca

Vinho da cesta de Natal da PM custa apenas R$ 2, causa irritação na corporação e protesto na internet




Rio - Da terra da aspirina — Belford Roxo, onde fica a fábrica da Bayer — tinha de vir uma tremenda dor de cabeça. A ressaca pré-natalina vivida por policiais militares é originada pelo vinho De Luca, vendido a R$ 2,10 na fábrica, conforme pesquisou O DIA, e que integrou a cesta de Natal da corporação, entregue de 4 a 13 de dezembro em todos os batalhões. Os outros itens da cesta — azeitona, milho, ervilha, maionese, passas, peru e bacalhau — são de marcas pouco conhecidas, é certo. Mas o vinho, fabricado na quente Belford Roxo pela empresa Drink Quallity, deixou os policiais com ressaca antes mesmo do porre.

Na cesta de Natal da PM, a garrafa de vinho custa R$2,10. O que é melhor?

Dar vinho mesmo que de péssima qualidade
Dar outra coisa, como suco de uva
Nada, o Estado já gastou demais




Na comunidade ‘PMERJ’ do site de relacionamentos Orkut, que tem mais de cinco mil integrantes, foi aberto um tópico só para debater a cesta de Natal. O clima tropical de Belford Roxo tornou unânime a opinião sobre o vinho De Luca: é de dar azia em bicarbonato.

Sem dizer que o vinho De Luca era parte integrante da cesta de Natal da PM, O DIA levou uma garrafa para degustação do renomado sommelier (especialista em vinhos) Marcos Lima. Com a experiência de 14 anos como sommelier do restaurante Locanda Della Mimosa, em Itaipava, dois diplomas na França e vários seminários mundo afora, Lima provou do vinho e em menos de cinco segundos já havia decretado: “Isso não é vinho”.


Marcos fez com o vinho da cesta policial o ritual de sempre. Analisou garrafa, rolha, cor, textura, aroma, sabores e acidez. Em pouco tempo, diga-se. “A rolha não existe. É um pedaço de compensado. Veio muito molhada. Mas até que a garrafa é boa”, reconheceu.

O vinho é colocado na taça e ela é levemente agitada, para que o sommelier analise as tonalidades e cores. Ritual que dificilmente o PM cumprirá. Mas em compensação não terá de mostrar a cara de poucos amigos do sommelier. “O aroma dele é de oxidação. De coisa cozida. A bebida não tem nenhuma característica de ser vinho de qualidade. E não há nenhuma acidez. Sem acidez, não há vinho”, decreta. Ácidos mesmos ficaram os policiais.

‘Melhor dar suco de uva’

Na Polícia Militar, há quem viva de vinho para complementar os baixos salários. Presidente da Associação dos Militares Auxiliares e Especialistas, o tenente Melquisedec Nascimento montou uma pequena loja da bebida em Duque de Caxias — cidade com temperatura não tão amena para vinho —, mas tenta manter a qualidade.

“Vendo vinhos portugueses e chilenos, principalmente. Acho que a cesta de Natal é boa iniciativa, mas se é para dar um vinho muito ruim, mais próprio para tempero, achava melhor dar um suco de uva”, diz, sério, o tenente. O sommelier Marcos Lima concorda: “Há ótimas vinícolas nacionais no Sul e em conta”.

Questionamentos no Orkut

Nas comunidades de policiais militares no Orkut, houve desânimo com a cesta. Muitos dos PMs internautas reclamavam. “Alguém sabe onde a PMERJ compra esses itens? Tem umas marcas que só a PMERJ encontra no mercado, eu particularmente nunca vi antes!”, comenta um deles.

Alguns sugerem: reunir os itens de quem não gostou da cesta e doar. O setor de Relações-Públicas da PM foi consultado sobre os valores da cesta e os critérios de escolha dos produtos, mas não houve resposta.


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