Tenho escrito que um dos principais problemas do governo estadual é a falta de planejamento. Esquecem os mandatários fluminenses que planejar é indispensável, sobretudo quando os recursos são oriundos dos bolsos dos cidadãos, que pagam pesadíssimos impostos e quase nada recebem como contrapartida na forma de serviços públicos.
Pensando apenas no ganho eleitoreiro, esses mandatários cometem erros primários nos atos administrativos mais simplórios, mas que causam grande repercussão na vida dos que sofrem em face dessa incompetência na gestão, além disso, provocam divisões e desmotivação.
Não existe nada mais simples de organizar administrativamente do que as ESCALAS, as quais devem atender a igualdade na carga horária de trabalho, permitir o indispensável repouso e folga para a vida privada dos funcionários.
Infelizmente, o governo estadual não sabe confeccionar ESCALAS, por mais absurdo que isso pode parecer.
AS UPPs, apesar do lugar de meninas dos olhos de Sérgio Cabral (PMDB), são um exemplo, nelas existem as mais variadas escalas, embora prestem o mesmo tipo de serviço nas diferentes comunidades. Nelas poderão ser encontradas escalas de 12 hs de serviço por 48 hs de folga (= 24 x 96 hs), bem como, escalas de 12 hs x 24 hs + 12 hs x 48 hs (= 24 x 72 hs). Isso faz com que Soldados de uma UPP trabalhem com carga horária muito maior que os Soldados de outra UPP.
Como explicar esse erro primário?
Incompetência.
Ontem, recebi um email que trata do mesmo problema, indícios de incapacidade na elaboração de escalas, dessa vez nas UPAs, outra pérola da coroa:
EMAIL RECEBIDO:Pensando apenas no ganho eleitoreiro, esses mandatários cometem erros primários nos atos administrativos mais simplórios, mas que causam grande repercussão na vida dos que sofrem em face dessa incompetência na gestão, além disso, provocam divisões e desmotivação.
Não existe nada mais simples de organizar administrativamente do que as ESCALAS, as quais devem atender a igualdade na carga horária de trabalho, permitir o indispensável repouso e folga para a vida privada dos funcionários.
Infelizmente, o governo estadual não sabe confeccionar ESCALAS, por mais absurdo que isso pode parecer.
AS UPPs, apesar do lugar de meninas dos olhos de Sérgio Cabral (PMDB), são um exemplo, nelas existem as mais variadas escalas, embora prestem o mesmo tipo de serviço nas diferentes comunidades. Nelas poderão ser encontradas escalas de 12 hs de serviço por 48 hs de folga (= 24 x 96 hs), bem como, escalas de 12 hs x 24 hs + 12 hs x 48 hs (= 24 x 72 hs). Isso faz com que Soldados de uma UPP trabalhem com carga horária muito maior que os Soldados de outra UPP.
Como explicar esse erro primário?
Incompetência.
Ontem, recebi um email que trata do mesmo problema, indícios de incapacidade na elaboração de escalas, dessa vez nas UPAs, outra pérola da coroa:
Prezado Coronel Paúl:
Gostaria primeiramente de parabenizá-lo pelo serviço de denúncia realizado.
Sou oficial bombeiro enfermeiro lotado em uma das UPAs militares do município do Rio. Lamentavelmente, apesar do desejo antigo de integrar a corporação hoje me vejo na situação me sentir (e os colegas também) desprestigiado pela corporação. Enquanto todos os demais oficiais de saúde (médicos 1º Ten e assistentes sociais 2º Ten) realizam serviços semanais de 24h, nós enfermeiros já há dois anos realizamos serviços de 24h x 72h. Essa escala desumana e compatível apenas com os mais ferozes serviços privados capitalistas, influenciam diretamente na qualidade do serviço prestado por nós enfermeiros à população. Além do mais as UPAs hoje depois de transformadas em projeto de governo, que se utiliza dos bombeiros para fazer um serviço civil, realizam em média 400 atendimentos diários, por vezes chegando ao dobro desse valor. Nós enfermeiros militares estamos diretamente no front de todos esses atendimentos, já que somos responsáveis pelo serviço de acolhimento de todos os pacientes, classificação de risco, atendimento aos pacientes em observação e ainda manter a ordem da unidade.
Não suficiente, os profissionais civis, que hoje também integram as equipes, têm escala e vencimentos melhores que nós militares. Trabalham a metade e ganham o dobro. Apesar das tentativas de melhorias e de diálogo, o comando do 2º GSE representado pelo Major Jorge André e Cel Suarez, ainda não se sensibilizaram e nem mostraram sinais de melhoria das condições de serviço. Espero que neste prestigiado blog de denúncia, com o apoio do senhor e dos demais colegas militares e civis essa denúncia possa ganhar força e alcançarmos melhorias até o momento negadas. Desde já agradeço o espaço.
Anônimo
O Rio pode melhorar muito.Gostaria primeiramente de parabenizá-lo pelo serviço de denúncia realizado.
Sou oficial bombeiro enfermeiro lotado em uma das UPAs militares do município do Rio. Lamentavelmente, apesar do desejo antigo de integrar a corporação hoje me vejo na situação me sentir (e os colegas também) desprestigiado pela corporação. Enquanto todos os demais oficiais de saúde (médicos 1º Ten e assistentes sociais 2º Ten) realizam serviços semanais de 24h, nós enfermeiros já há dois anos realizamos serviços de 24h x 72h. Essa escala desumana e compatível apenas com os mais ferozes serviços privados capitalistas, influenciam diretamente na qualidade do serviço prestado por nós enfermeiros à população. Além do mais as UPAs hoje depois de transformadas em projeto de governo, que se utiliza dos bombeiros para fazer um serviço civil, realizam em média 400 atendimentos diários, por vezes chegando ao dobro desse valor. Nós enfermeiros militares estamos diretamente no front de todos esses atendimentos, já que somos responsáveis pelo serviço de acolhimento de todos os pacientes, classificação de risco, atendimento aos pacientes em observação e ainda manter a ordem da unidade.
Não suficiente, os profissionais civis, que hoje também integram as equipes, têm escala e vencimentos melhores que nós militares. Trabalham a metade e ganham o dobro. Apesar das tentativas de melhorias e de diálogo, o comando do 2º GSE representado pelo Major Jorge André e Cel Suarez, ainda não se sensibilizaram e nem mostraram sinais de melhoria das condições de serviço. Espero que neste prestigiado blog de denúncia, com o apoio do senhor e dos demais colegas militares e civis essa denúncia possa ganhar força e alcançarmos melhorias até o momento negadas. Desde já agradeço o espaço.
Anônimo
A gestão pública pode melhorar muito.
Temos que salvar o Rio, mudando a política fluminense.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
2 comentários:
Acho que com essa é terceira denuncia sobre escala de Ten Enf BM...Cel essa é a pura verdade...na PM acontece isso com os praças em relaçao ao Oficiais de Saude!!!
E, impressionante!!! sao os profissonais de enfermagem que realizam o trabalho pesado e tb com grande necessidade de conhecimento tecnico cientifico!!!
Profissionais de enfermagem, vejam no Cel Paul uma nova oportunidade de mudanças!!!
Cel Paul Neles!!!
JSF
U
Caro amigo, por divergência de ideías, tenho visto com distância os pensamentos de oficiais e praças de algumas corporações, como a do BPFMA e outros Batalhões, que alegam não contemplar seus praças com a escala devida, de 24X72 horas, devido os mesmos terem folga maiores do que eles teriam, pois os oficiais têem que estar nos BTLs todos os dias, enquanto os praças trabalham por escala. Desta forma, vejo que não querem dar a escala merecida aos profissionais por uma mera vaidade e egocentrismo, e, não por falta de efetivo. Meu futuro Deputado, quando vamos ter uma real justiça nesta entidade? Se quem nos representa e nos comanda o faz com total egoismo e ditadura? Quando suas vantagens vão ser parecidas com seus deveres, pois nesta policia quem trabalha são os praças, do contrário eles, oficiais, estariam ombriando com os praças suas reenvindicações, de forma justa, com 44 horas semanais ou 40 horas, como manda a lei, e não 240 horas mensais para os praças, numa escala de 24X48 horas. Obrigado por estar aí nos ouvindo, pois o senhor é a esperança que resta a nossa corporação, conte com meu voto!!!!
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