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Comandante do 9º BPM é exonerado após morte de menino em Ciep no RJ
Durante a manhã, homens do 9º BPM fizeram operação na região.
Criança de 11 anos foi atingida no peito em sala de aula.
Comandante do 9º BPM é exonerado após morte de menino em Ciep no RJ
Durante a manhã, homens do 9º BPM fizeram operação na região.
Criança de 11 anos foi atingida no peito em sala de aula.
O comandante do 9º BPM (Rocha Miranda), Fernando Príncipe, foi exonerado na tarde desta sexta-feira (16), depois que um menino de 11 anos foi morto em sala de aula em um Ciep de Costa Barros, no subúrbio do Rio.
Na mesma região, homens do 9º BPM faziam uma operação nas favelas da Quitanda, da Lagartixa e da Pedreira, todas perto do Ciep. A PM não confirma que a criança tenha sido atingida durante a operação, mas o comandante geral da PM, Mário Sérgio Duarte, já determinou que caso seja investigado "com celeridade".
De acordo com a assessoria de imprensa da PM, o objetivo da operação era verificar informações do Disque-Denúncia sobre criminosos que estariam nas imediações da Estrada do Camboatá e Avenida Pastor Martin Luther King.
O tenente-coronel Luís Carlos Leal, do 1º Comando de Policiamento de Área, assumirá o 9º BPM. No fim da tarde, a PM divulgou uma nota oficial com a mudança.
Veja a íntegra:
"COMANDANTE GERAL DA PM SUBSTITUI COMANDO DO 9ºBPM
O Comandante Geral da PM, Coronel Mário Sérgio de Brito Duarte, decidiu na tarde desta sexta-feira (16/07) substituir o comandante do 9º Batalhão de Polícia Militar (Rocha Miranda), Coronel Fernando Príncipe Martins. A medida foi tomada por causa da ação que culminou na morte do menino Wesley Rodrigues dos Santos, de 11 anos, que estava dentro de um CIEP em Costa Barros.
Um dos objetivos da mudança de comando é garantir total isenção e rigor na apuração dos motivos da operação, bem como do procedimento adotado, que resultou na perda irreparável para uma família.
A decisão foi comunicada pessoalmente pelo Comandante Geral em seu gabinete, no Quartel General da Corporação, no fim da tarde.
O novo Comandante do 9ºBPM é o Tenente Coronel Luiz Carlos Leal." (leia).
O jornal O Dia também noticiou a troca do comandante (leia).
Na mesma região, homens do 9º BPM faziam uma operação nas favelas da Quitanda, da Lagartixa e da Pedreira, todas perto do Ciep. A PM não confirma que a criança tenha sido atingida durante a operação, mas o comandante geral da PM, Mário Sérgio Duarte, já determinou que caso seja investigado "com celeridade".
De acordo com a assessoria de imprensa da PM, o objetivo da operação era verificar informações do Disque-Denúncia sobre criminosos que estariam nas imediações da Estrada do Camboatá e Avenida Pastor Martin Luther King.
O tenente-coronel Luís Carlos Leal, do 1º Comando de Policiamento de Área, assumirá o 9º BPM. No fim da tarde, a PM divulgou uma nota oficial com a mudança.
Veja a íntegra:
"COMANDANTE GERAL DA PM SUBSTITUI COMANDO DO 9ºBPM
O Comandante Geral da PM, Coronel Mário Sérgio de Brito Duarte, decidiu na tarde desta sexta-feira (16/07) substituir o comandante do 9º Batalhão de Polícia Militar (Rocha Miranda), Coronel Fernando Príncipe Martins. A medida foi tomada por causa da ação que culminou na morte do menino Wesley Rodrigues dos Santos, de 11 anos, que estava dentro de um CIEP em Costa Barros.
Um dos objetivos da mudança de comando é garantir total isenção e rigor na apuração dos motivos da operação, bem como do procedimento adotado, que resultou na perda irreparável para uma família.
A decisão foi comunicada pessoalmente pelo Comandante Geral em seu gabinete, no Quartel General da Corporação, no fim da tarde.
O novo Comandante do 9ºBPM é o Tenente Coronel Luiz Carlos Leal." (leia).
O jornal O Dia também noticiou a troca do comandante (leia).
COMENTO:
Qual o resultado prático da exoneração do comandante do batalhão para a solução do problema da tática do tiro, porrada e bomba, utilizada ainda na maior parte do Rio de Janeiro?
Nenhum. O objetivo é "cortar a cabeça" de alguém como uma forma do governo estadual dar uma satisfação para a sociedade, transferindo a responsabilidade do governo para uma pessoa, o comandante do batalhão.
É lamentável que a segurança pública do Rio de Janeiro funcione dessa maneira eleitoreira, inteiramente apartada da boa técnica. Pelo que ouvi no noticiário, não existe qualquer evidência de que o disparo tenha partido da arma de um Policial Militar. Além disso, como eu escrevo com frequência, o dedo que aperta os gatilhos das armas dos policiais é o dedo do governo.
O Rio precisa mudar com urgência, o Rio pode ser muito melhor que isso.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
Qual o resultado prático da exoneração do comandante do batalhão para a solução do problema da tática do tiro, porrada e bomba, utilizada ainda na maior parte do Rio de Janeiro?
Nenhum. O objetivo é "cortar a cabeça" de alguém como uma forma do governo estadual dar uma satisfação para a sociedade, transferindo a responsabilidade do governo para uma pessoa, o comandante do batalhão.
É lamentável que a segurança pública do Rio de Janeiro funcione dessa maneira eleitoreira, inteiramente apartada da boa técnica. Pelo que ouvi no noticiário, não existe qualquer evidência de que o disparo tenha partido da arma de um Policial Militar. Além disso, como eu escrevo com frequência, o dedo que aperta os gatilhos das armas dos policiais é o dedo do governo.
O Rio precisa mudar com urgência, o Rio pode ser muito melhor que isso.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
3 comentários:
Dessa vez não Coronel...
Dê uma passadinha pelo QG, mas passe "naquelas esquinas" do Qaurtel General, e certamente ouvirá a realidade sobre a exoneração do Cel Principe.
Na verdade, essa fatalidade "caiu como uma luva", pois o Cel Principe tinha que ser exonerado, e ninguém sabia como fazer isso.
Por favor, mande detalhes.
Tenho recebido notícias sobre problemas no 9o BPM, talvez seja isso. Todavia, usar o fato como motivo é uma covardia. Juntos Somos Fortes!
É inadimissível que o Cel Príncipe afirme em entrevista que o Ciep é irrelavante no contexto da operação, quando isto é levado em consideração até mesmo em situações de guerra. Acredito que seja a formação profissional do policial que leve a pensar desta forma. Como cidadão sou levado a questionar, onde está a inteligência da PMERJ? O fato ocorrido que levou a morte de uma criança, é totalmente inaceitável para a sociedade.
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