quinta-feira, 10 de junho de 2010

IMPORTANTE: POLICIAIS MILITARES E BOMBEIROS MILITARES PRÉ-CANDIDATOS.

BLOG DO CESAR MAIA:
DESMASSIFICAÇÃO E ELEIÇÕES! O QUE FAZER?
Trechos da entrevista do professor Massimo Di Felice, coordenador do centro de pesquisa sobre opinião publica em contextos digitais da Eca-Usp (caderno Aliás, Estado de SP em 25/04/2010).
1. "A internet cria uma arquitetura informativa absolutamente distinta das anteriores e, mais do que isso, cria um novo tipo de democracia e um novo tipo de opinião pública". "Até aqui é a democracia baseada na opinião. O cidadão é cidadão ma medida em que ele opina de 4 em 4 anos. A internet inaugura um tipo de democracia qualitativamente diferente".
2. "A comunicação em rede é uma tecnologia que, pela primeira vez, disponibiliza não só o acesso a todas as informações, como também possibilita que cada indivíduo crie conteúdo e o distribua". "A rede está criando, de fato, uma nova realidade em que as pessoas se afastam cada vez mais da política partidária, do debate político profissional, porque acham que isso não resolve nada". "Agora são cidadãos o ano inteiro, não só a quatro anos. Para eles o voto é a última coisa na qual estão pensando".
3. Ex-Blog: O fenômeno descrito pelo professor Massimo Di Felice afeta o impacto da TV na comunicação política. Isso se pode observar desde 2005 no Brasil e comprovar na campanha presidencial, a partir das primárias em 2008 nos EUA. Mesmo que essa inversão descrita não tenha se completada, está claramente em andamento. Em que proporção a tecnologia eleitoral lançada a partir da eleição de JFK nos EUA e consagrada com Mike Deaver (assessor de Reagan) nos anos 80 ainda vige?
4. Ex-Blog: Se supusermos que toda aquela inversão tiver sido completada, as campanhas em base ao impacto da TV estariam superadas, seriam inócuas. O mais provável é que isso tenha ocorrido parcialmente. Ou seja, a comunicação das campanhas eleitorais neste ano deve mudar, em parte para atingir o eleitor. Isso nada tem a ver com a "internetização" das campanhas, o que seria simplificar muito.
5. Como atingir um eleitor que faz "política" todos os dias e não diferencia as campanhas eleitorais como um 'momentum' especial? Usar a internet como um veículo de comunicação unilateral -do candidato ao eleitor- é repetir o mesmo sistema anterior. Como atrair a atenção de um eleitor que passa pela eleição como rotina? Como interagir na lógica do que o professor De Felice chama de 'democracia colaborativa'? Provavelmente o uso político da internet da forma que vem sendo feito e contratado pelos candidatos, aqui, é uma simples repetição do sistema anterior de 'democracia opinativa'. Com o mesmo efeito parcial. Em que proporção? Se grande, podem vir surpresas.
OS MULTIPLICADORES DE VOTOS! COMO MEDIR?
1. Um elemento chave em campanhas eleitorais majoritárias é a participação espontânea de eleitores que se tornam multiplicadores de voto. Campanha é como a lavoura: semeadura (candidato pedindo votos) e irrigação (propaganda difundindo). A multiplicação que transforma intenção de voto em decisão de voto depende do adubo e de sementes de alta qualidade.
2. Esse é um processo induzido pela performance e tática dos candidatos. Uma forma de medição é comparar a intenção de voto com outra pergunta, sobre quem o eleitor acha que vai ganhar a eleição. Na medida em que se tenha essa informação, cabe ao candidato que na intenção de voto ficou acima da opinião sobre quem vai ganhar, intensificar sua ação mobilizadora e motivadora.
3. (José Roberto Toledo - ESP, 06). "A maior mudança detectada pela pesquisa foi no favoritismo dos presidenciáveis aos olhos dos eleitores: agora, 40% apostam que Dilma será a sucessora do presidente Lula, contra 35% que jogam suas fichas em Serra. Em abril, a situação era inversa: 43% apostavam no tucano, e apenas 34% achavam que ela venceria. Essa virada reflete o aumento da confiança do eleitor de Dilma: 84% apostam na vitória de sua candidata. Embora também alto, o percentual de correligionários de Serra que acreditam na sua eleição é menor: 71%. Confiança é um combustível importante para animar a campanha, mas é também volátil".
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO

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