segunda-feira, 21 de junho de 2010

QUEM RECEBE A "MALA DO JOGO DOS BICHOS" NO RIO DE JANEIRO? - REPUBLICAÇÃO.

Republico um artigo, tendo em vista que as respostas ainda não surgiram, ao contrário, surgiu uma versão que Beltrame teria dito que não combateria a contravenção.
Temos que prender os homens e as suas malas

(...) Cidadão, não existe rua no Rio onde não funcione um ponto do "jogo dos bichos", ilícito que ao lado das máquinas de caça-níqueis e dos transportes clandestinos, são os ilícitos que funcionam com maior ostensividade no nosso estado.
O "jogo dos bichos" é um ilícito, portanto, deveria ser reprimido pelo poder público, sobretudo pelas polícias. Todavia, a realidade demonstra que essa repressão não existe ou praticamente não existe, nem mesmo o Instituto de Segurança Pública fornece os dados dos flagrantes do "jogo dos bichos", tal o descaso com a repressão.
Cidadão, os ilícitos para funcionarem ostensivamente sem repressão precisam cooptar o poder público, as polícias em especial, isso é de domínio público, pois quando não existe esse "acordo", a repressão acontece e a tendência dos ilícitos é a busca por esconderijos para a sua prática.
Diante dessa realidade, a ostensividade sem repressão, surge uma pergunta:
- Quem recebe a mala do "jogo dos bichos" no Rio de Janeiro?
O governo deve responder essa pergunta.
Será que alguém do governo afirmaria publicamente que a mala do "jogo dos bichos" não existe?
Talvez usando a desgastada mentira de que a repressão não ocorre porque existem coisas mais importantes para reprimir, mesmo após a Polícia Federal ter declarado que o dinheiro arrecadado no "jogo dos bichos" alimenta crimes no Rio de Janeiro?
Penso que nenhuma autoridade tenha essa coragem.
Cidadão, você acredita que a mala do "jogo dos bichos" não existe?
Qual a sua opinião?
A palavra está com o governador Sérgio Cabral (PMDB), o mandatário maior desse estado, assim como, com o comandante da Polícia MIlitar e Chefe da Polícia Civil.
Governador, a mala existe?
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO

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