A busca do comprometimento dos funcionários é a principal busca das empresas modernas nesse mundo corporativo. A substituição dos funcionários, que se preocupam apenas com o cumprimento de suas tarefas, por colabores que estão interessados no sucesso da empresa, conquista está que será compartilhada e também renderá frutos para os colaboradores, eis uma das missões do gestor contemporâneo.
Essa realidade existe tanto nas empresas privadas, quanto nas empresas públicas, pois uma melhor prestação de serviço para a população, trará o reconhecimento social e uma maior facilidade para a obtenção de salários justos. Alguém duvida que com mais de noventa por cento de aprovação, os integrantes do Corpo de Bombeiros Militar do Rio de Janeiro, poderiam negociar salários melhores com o governo, caso não estivessem atrelados aos Policiais Militares?
Dito isso temos que lamentar que os gestores da PMERJ, do CBMERJ e da PCERJ não se preocupem em transformar funcionários em colaboradores. Ao contrário, demonstram que não estão preocupados com o bem estar dos seus subordinados, que padecem com salários miseráveis, enquanto os gestores permanecem no mais profundo silêncio omissivo.
Ao longo dos quase quatro anos da gestão Sérgio Cabral (PMDB), o descaso desses gestores só tem crescido, sendo o aumento exclusivo para os delegados, o exemplo mais recente dessa postura deletéria. Alguém espera que os comissários ou os inspetores da Polícia Civil se comprometeram com os resultados das investigações, quando recebem um reajuste oito vezes menor que os delegados?
Não tenho dúvida que a falta de comprometimento com os resultados institucionais é a causa principal da inexpressiva taxa de elucidação de delitos da Polícia Civil, investigações chefiadas pelos delegados.
No Corpo de Bombeiros, os benefícios dos médicos que trabalham nas UPAs e no SAMU, oprimem os combatentes, relegados a um plano secundário.
Na Polícia Militar a ausência desse comprometimento é quase que total, diante do completo abandono da tropa, que padece com salários famélicos e com péssimas condições de trabalho. Os Policiais Militares que trabalham as UPPs são o exemplo mais evidente do péssimo tratamento que os policiais recebem da atual gestão e do governo estadual. E observem que as UPPs são as meninas dos olhos de Sérgio Cabral (PMDB), imaginem a situação dos demais integrantes da instituição.
Os gestores ao invés de lutarem por salários dignos e por condições adequadas de trabalho, passos iniciais para a conquista do comprometimento, preferem a implementação de medidas ineficazes e transitórias.
Na PMERJ, os mandatários (gestores) não lutaram por salários, preferiram dilatar as escalas para permitir que os Policiais Militares pudessem trabalhar no segundo emprego (bico). Também diante da falta de reajustes, arrumaram as promoções por tempo de serviço, uma forma de conceder reajustes para poucos, por meio das promoções. Acabaram com o critério do merecimento na promoção dos Praças, criando desestímulos e uma série de outros problemas. Recentemente, optaram por conceder RioCard para alguns, em detrimento da maioria, além disso, começaram a distribuir gratificações para integrantes de algumas unidades, novamente prejudicando a maioria. Assim, cada vez mais o Policial Militar fica longe do comprometimento e termina por perder todo o vínculo com a instituição.
Hoje, não tenho dúvida, a regra é que os Policiais Militares não possuem qualquer vínculo com a Polícia Militar, essa é a regra, tanto para Oficiais, quanto para Praças.
Oficiais, subtenentes e sargentos estão mais preocupados com as suas seguranças do que com as suas atividades profissionais. Os cabos e soldados estão preocupados com a possibilidade de perda do bico, inclusive nessas seguranças, onde via de regra são explorados.
Pior são os descompromissados que preferem usar a Polícia Militar para obterem vantagens ilícitas das mais diferentes fontes, problema que também afeta muito a Polícia Civil e em menor escala, o Corpo de Bombeiros.
Um prova desse descompromisso é a falta de luta dos Policiais Militares e dos Policiais Civis por melhores salários, algo que assusta a todos que conhecem a nossa mobilização. Ninguém entende como homens e mulheres tão corajosos, que enfrentam criminosos armados de fuzis, parecem verdadeiros cordeiros, inteiramente submissos, quanto se trata de lutar por salários dignos, os salários não parecem importantes.
Os Policiais Militares e os Policiais Civis do Rio de Janeiro parecem ter desistido de suas instituições, isso é terminal em termos corporativos, sinal de fim de fase, tempos de portas fechadas.
Defendo a completa reestruturação da segurança pública no Brasil, pois só assim teremos alguma chance de revertermos esse quadro e construirmos a segurança pública que merecemos, diante dos caríssimos impostos que pagamos para sustentar esse mamute ineficiente, o governo brasileiro.
A segurança pública nos moldes que o governo do Rio nos oferta é uma lástima, não precisamos dela, ela não nos serve, queremos mudanças urgentes.
Ontem, um cidadão morreu após ser atingido por uma bala perdida em Niterói.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
Essa realidade existe tanto nas empresas privadas, quanto nas empresas públicas, pois uma melhor prestação de serviço para a população, trará o reconhecimento social e uma maior facilidade para a obtenção de salários justos. Alguém duvida que com mais de noventa por cento de aprovação, os integrantes do Corpo de Bombeiros Militar do Rio de Janeiro, poderiam negociar salários melhores com o governo, caso não estivessem atrelados aos Policiais Militares?
Dito isso temos que lamentar que os gestores da PMERJ, do CBMERJ e da PCERJ não se preocupem em transformar funcionários em colaboradores. Ao contrário, demonstram que não estão preocupados com o bem estar dos seus subordinados, que padecem com salários miseráveis, enquanto os gestores permanecem no mais profundo silêncio omissivo.
Ao longo dos quase quatro anos da gestão Sérgio Cabral (PMDB), o descaso desses gestores só tem crescido, sendo o aumento exclusivo para os delegados, o exemplo mais recente dessa postura deletéria. Alguém espera que os comissários ou os inspetores da Polícia Civil se comprometeram com os resultados das investigações, quando recebem um reajuste oito vezes menor que os delegados?
Não tenho dúvida que a falta de comprometimento com os resultados institucionais é a causa principal da inexpressiva taxa de elucidação de delitos da Polícia Civil, investigações chefiadas pelos delegados.
No Corpo de Bombeiros, os benefícios dos médicos que trabalham nas UPAs e no SAMU, oprimem os combatentes, relegados a um plano secundário.
Na Polícia Militar a ausência desse comprometimento é quase que total, diante do completo abandono da tropa, que padece com salários famélicos e com péssimas condições de trabalho. Os Policiais Militares que trabalham as UPPs são o exemplo mais evidente do péssimo tratamento que os policiais recebem da atual gestão e do governo estadual. E observem que as UPPs são as meninas dos olhos de Sérgio Cabral (PMDB), imaginem a situação dos demais integrantes da instituição.
Os gestores ao invés de lutarem por salários dignos e por condições adequadas de trabalho, passos iniciais para a conquista do comprometimento, preferem a implementação de medidas ineficazes e transitórias.
Na PMERJ, os mandatários (gestores) não lutaram por salários, preferiram dilatar as escalas para permitir que os Policiais Militares pudessem trabalhar no segundo emprego (bico). Também diante da falta de reajustes, arrumaram as promoções por tempo de serviço, uma forma de conceder reajustes para poucos, por meio das promoções. Acabaram com o critério do merecimento na promoção dos Praças, criando desestímulos e uma série de outros problemas. Recentemente, optaram por conceder RioCard para alguns, em detrimento da maioria, além disso, começaram a distribuir gratificações para integrantes de algumas unidades, novamente prejudicando a maioria. Assim, cada vez mais o Policial Militar fica longe do comprometimento e termina por perder todo o vínculo com a instituição.
Hoje, não tenho dúvida, a regra é que os Policiais Militares não possuem qualquer vínculo com a Polícia Militar, essa é a regra, tanto para Oficiais, quanto para Praças.
Oficiais, subtenentes e sargentos estão mais preocupados com as suas seguranças do que com as suas atividades profissionais. Os cabos e soldados estão preocupados com a possibilidade de perda do bico, inclusive nessas seguranças, onde via de regra são explorados.
Pior são os descompromissados que preferem usar a Polícia Militar para obterem vantagens ilícitas das mais diferentes fontes, problema que também afeta muito a Polícia Civil e em menor escala, o Corpo de Bombeiros.
Um prova desse descompromisso é a falta de luta dos Policiais Militares e dos Policiais Civis por melhores salários, algo que assusta a todos que conhecem a nossa mobilização. Ninguém entende como homens e mulheres tão corajosos, que enfrentam criminosos armados de fuzis, parecem verdadeiros cordeiros, inteiramente submissos, quanto se trata de lutar por salários dignos, os salários não parecem importantes.
Os Policiais Militares e os Policiais Civis do Rio de Janeiro parecem ter desistido de suas instituições, isso é terminal em termos corporativos, sinal de fim de fase, tempos de portas fechadas.
Defendo a completa reestruturação da segurança pública no Brasil, pois só assim teremos alguma chance de revertermos esse quadro e construirmos a segurança pública que merecemos, diante dos caríssimos impostos que pagamos para sustentar esse mamute ineficiente, o governo brasileiro.
A segurança pública nos moldes que o governo do Rio nos oferta é uma lástima, não precisamos dela, ela não nos serve, queremos mudanças urgentes.
Ontem, um cidadão morreu após ser atingido por uma bala perdida em Niterói.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
3 comentários:
Cel, realmente é um quadro terminal das instituiçoes de segurança publica no RJ e em todo pais,com certeza!!!
Aqueles que nao tem o menor compromisso com o bem estar da sociedade e do policial no RJ estão vencendo, temporariamente!!!
So consigo vislumbrar um cenario a ser alcançado, onde teremos que nos unir fortemente a nivel de Brasil para elegermos fieis representantes de nossa categoria nas diversas casas legislativas e refazer as atuais e falidas politicas de segurança publicas...muitos paradigmas deverao ser quebrados....serão mudanças profundas pois so assim conseguiremos o êxito.
Parabens Cel Paul...por seu destemor e por sua brilhante dedicaçao em prol de novos horizontes...alcançaremos!!!
JSF
Eduardo
Reajuste para coronéis
Gratificação para 15 oficiais da PM teve aumento de 223% em junho. Estado afirma que se trata de equiparação a subsecretários
http://odia.terra.com.br/brasil/htm/reajuste_para_coroneis_191155.asp
15 paridos politicos resolveram apoiar o governador mentiroso sergio cabral,isso significa que esses partidos são contra os servidores do estado!!!!!!!!!
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