segunda-feira, 10 de maio de 2010

SÃO PAULO: COMANDANTE EXONERADO.

SITE G1:

Secretário afasta comandantes da PM por morte de motoboy
Segundo Antonio Ferreira Pinto, eles não tinham controle sobre a tropa.
Rapaz foi assassinado no sábado, na Zona Sul de SP.
"O secretário da Segurança Pública de São Paulo, Antonio Ferreira Pinto, determinou nesta segunda-feira (10) o afastamento de dois comandantes da PM responsáveis pelo policiamento no bairro de Cidade Ademar, na Zona Sul de São Paulo, onde o motoboy Alexandre Menezes dos Santos, de 25 anos, foi morto no sábado (8).
Foram afastados o tenente-coronel Gerson Lima de Miranda, que comandava o 22º Batalhão da PM, e o capitão Alexander Gomes Bento, responsável pela 3ª Companhia do 22º BPM.
O secretário afirmou que os dois não tinham controle da tropa. A secretaria determinou abertura de processo administrativo para averiguar o crime de omissão.
Os quatro soldados suspeitos de asfixiar e agredir o rapaz foram presos pela Corregedoria da PM. A defesa dos policiais diz que o motoboy estava com uma moto sem placa, na contramão, e rompeu bloqueio policial. Toda a ação ocorreu em frente à casa onde Alexandre morava com a mãe, a vendedora Maria Aparecida de Oliveira Menezes, de 43 anos. Ela afirmou ao G1 que os policiais espancaram seu filho durante 30 minutos.
Mais cedo, o próprio governador de São Paulo, Alberto Goldman, criticou a ação dos policiais. "Estou absolutamente constrangido e revoltado”, disse. Goldman declarou que “não se justifica de forma alguma” a ação da PM nesse caso. Ele afirmou também que “a atitude criminosa mostra o despreparo destes policiais militares” e assumiu “o compromisso de apurar profundamente o homicídio”.
Morte
Os policiais disseram ter aplicado “gravatas” no pescoço da vítima porque ela se recusou a conversar e entrou em luta corporal.
Depois disso, afirmaram que Alexandre perdeu os sentidos e desmaiou. Como ele não recobrava a consciência, foi levado pelos policiais a um hospital, onde morreu. Lá, os suspeitos disseram ter encontrado uma arma com o motoboy. O atestado de óbito aponta traumatismo craniano e asfixia, segundo a mãe da vítima.
O caso foi registrado no 43º Distrito Policial, em Cidade Ademar, como homicídio culposo. Os policiais que participaram da ação pagaram uma fiança e foram liberados para responder ao crime em liberdade. Mas, instantes depois, os mesmos policiais foram presos pela Corregedoria da PM e indiciados sob a acusação de assassinar o motoboy. Segundo a PM, os quatro suspeitos estão no presídio Romão Gomes.
Dois processos foram abertos contra eles na corporação: um administrativo, que pode resultar em expulsão da PM, caso sejam considerados culpados; e outro criminal, que prevê pena de 1 a 4 anos de reclusão se eles forem condenados. Eles podem ter usado “excesso de força física”, diz o comunicado da PM.
Segundo caso de motoboy morto
No dia 10 de abril, o motoboy Eduardo Luiz Pinheiro dos Santos também foi morto após ter sido abordado por policiais militares, na Zona Norte de São Paulo. Ele e mais três amigos foram detidos depois de uma discussão. Os quatro foram levados para o quartel da PM. Um dos rapazes confirmou que Santos foi separado do grupo e que foi agredido com chutes. Duas horas depois, os rapazes foram liberados – menos o motoboy, que foi levado por policiais do mesmo quartel, já morto, para o hospital.
Doze policiais apontados por testemunhas como autores da tortura e do assassinato tiveram a prisão decretada pela Justiça Militar, a pedido da Corregedoria da polícia. O comandante geral da Polícia Militar, Álvaro Batista Camilo, enviou na segunda-feira (26) uma carta com pedidos de desculpas à mãe do motoboy".
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO

3 comentários:

Anônimo disse...

BOM DIA CEL.PAUL...ISSO DEMONSTRA SER MAIS SERIO DO QUE PARECE...ISSO DEMONSTRA QUE MUITOS DOS NOSSOS POLICIAIS ESTÃO NO LIMITE...NÃO AGUENTAM MAIS....FICO ME PERGUNTANDO...COMO PODE OS POLICIAIS MILITARES DO NO ESTDO NÃO PASSAREM POR EXAMES PSICOLOGICOS CONSTANTES E TREINAMENTO...FORA O TAF...E AUNICA RESPOSTA QUE ACHEI FI A SEGUINTE...SE ESTES EXAMES FOREM COLOCADOS NA PRATICA E NO DIA A DIA , METADE OU MAIS DA TROPA ESTARA FORA DAS RUAS!!! ATE QUANDO A TROPA FICARA INERTE A ESA SITAÇAO QUE ESTAMOS PASSANDO ??? ATE QUAND VEREMOS COLEGAS SENDO PRESOS INJUSTAMENTE ??? ATE QUANDO VEREMOS COLEGAS MORRENDO ???? ATE QUANDO SEREMOS A VALVULA DE ESCAPE DA SOCIEDADE E DOS NOSSOS POLITICOS ????

Paulo Ricardo Paúl disse...

Eu tenho escrito insistentemente sobre isso. No Rio, o policial é uma bomba pronta para explodir, em São Paulo deve ser a mesma coisa. Juntos Somos Fortes!

Anônimo disse...

ESTE COMENTÁRIO É REPETITIVO O NOSSO CORREGEDOR SEMPRE SOUBE DISSO NADA FOI FEITO E NEM SE FARÁ ENQUANTO A POLICIA DURAR E ESTA CORPORAÇÃO AINDA TEM SÓ DUZENTOS ANOS QUEM SABE MAIS DUZENTOS. ESTE O SR. PODE PUBLICAR QUE ALIAS TEM COMENTARIO QUE NÃO DA PRA LER POIS É FILOSOFICO DEMAIS NÃO É PARA O PM VOTANTE .........