Eu tenho escrito que Cabral decorou meia dúzia de ideias sobre o tema segurança pública e as repete diante de qualquer pergunta, tendo o filme Tropa de Elite como pano de fundo.
Ontem ele foi entrevistado no Show do Antonio Carlos, na Rádio Globo.
Prezado leitor, acesse o link (ouvir e reproduzir), para ouvir a mesma ladainha decorada.
No começo o governador se arrisca, tenta colocar algo novo é afirma que a UPP é um "modelo de segurança pública" e que ele desde 2007 mudou a conduta na área. Tal afirmação inverídica nos faz lembrar ao governador que ele realmente assumiu em janeiro de 2007, porém o seu "modelo" de segurança, a UPP completou apenas um ano de implantação, portanto a tática do "tiro, porrada e bomba" foi usada por muito tempo na sua gestão e continua até hoje, nas mais de 500 comunidades que não tiveram a implantação da UPP.
Cabral esqueceu da "Batalha do Alemão"...
E lá vai ele usando o filme para dizer que acabou a interferência política na nomeação de comandantes, como ocorre na ficção. Tal afirmação é fácil de ser proferida, pois não temos como verificar se o constante troca-troca de comandos promovido por Mário Sérgio, tem ou não a interferência política.
Quem sabe no Tropa de Elite 2, a ficção trate da ação entre amigos ou do nepotismo na polícia?
A ficção volta quando cita a situação da manutenção das viaturas na PMERJ, problema que ele diz ter resolvido com a terceirização de quase toda a frota. Cabral só não cita a que preços. Antes da terceirização, o problema era que Cabral não dava um tostão para a Polícia MIlitar reparar os seus veículos, como outros governantes, daí o estado precário das viaturas. Atualmente, com os preços pagos na terceirização a PMERJ já tinha renovado toda a sua frota há muito tempo. Portanto, a terceirização à moda Cabral não é solução, na verdade representa um gasto muito além do necessário do dinheiro público.
Ao final da entrevista, como não tem conteúdo, Cabral não consegue responder a uma pergunta do Antonio Carlos, que queria saber se os bandidos irão descer do morro para o asfalto?
Virou, mexeu, buscou na cabeça e cometeu o desatino de afirmar que no Morro do Borel, existiam cerca de 60 meninos envolvidos com o tráfico, mas que apenas 5 ou 6 realmente eram criminosos.
O Rio precisa ser levado a sério.
Enquanto Cabral assisti o filme Tropa de Elite, a taxa de elucidação de homicídios no Rio de Janeiro é inferior a 5%, ou seja, em cada 100 homicídios o Rio só consegue identificar o autor de 5 deles.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
Ontem ele foi entrevistado no Show do Antonio Carlos, na Rádio Globo.
Prezado leitor, acesse o link (ouvir e reproduzir), para ouvir a mesma ladainha decorada.
No começo o governador se arrisca, tenta colocar algo novo é afirma que a UPP é um "modelo de segurança pública" e que ele desde 2007 mudou a conduta na área. Tal afirmação inverídica nos faz lembrar ao governador que ele realmente assumiu em janeiro de 2007, porém o seu "modelo" de segurança, a UPP completou apenas um ano de implantação, portanto a tática do "tiro, porrada e bomba" foi usada por muito tempo na sua gestão e continua até hoje, nas mais de 500 comunidades que não tiveram a implantação da UPP.
Cabral esqueceu da "Batalha do Alemão"...
E lá vai ele usando o filme para dizer que acabou a interferência política na nomeação de comandantes, como ocorre na ficção. Tal afirmação é fácil de ser proferida, pois não temos como verificar se o constante troca-troca de comandos promovido por Mário Sérgio, tem ou não a interferência política.
Quem sabe no Tropa de Elite 2, a ficção trate da ação entre amigos ou do nepotismo na polícia?
A ficção volta quando cita a situação da manutenção das viaturas na PMERJ, problema que ele diz ter resolvido com a terceirização de quase toda a frota. Cabral só não cita a que preços. Antes da terceirização, o problema era que Cabral não dava um tostão para a Polícia MIlitar reparar os seus veículos, como outros governantes, daí o estado precário das viaturas. Atualmente, com os preços pagos na terceirização a PMERJ já tinha renovado toda a sua frota há muito tempo. Portanto, a terceirização à moda Cabral não é solução, na verdade representa um gasto muito além do necessário do dinheiro público.
Ao final da entrevista, como não tem conteúdo, Cabral não consegue responder a uma pergunta do Antonio Carlos, que queria saber se os bandidos irão descer do morro para o asfalto?
Virou, mexeu, buscou na cabeça e cometeu o desatino de afirmar que no Morro do Borel, existiam cerca de 60 meninos envolvidos com o tráfico, mas que apenas 5 ou 6 realmente eram criminosos.
O Rio precisa ser levado a sério.
Enquanto Cabral assisti o filme Tropa de Elite, a taxa de elucidação de homicídios no Rio de Janeiro é inferior a 5%, ou seja, em cada 100 homicídios o Rio só consegue identificar o autor de 5 deles.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
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