"Dos 11 feriados nacionais, não existe data mais simbólica e emblemática, para Lula, do que o 1º de maio - Dia do Trabalho.
O Presidente ocupou ontem uma cadeia de rádio e TV para, no último discurso aos trabalhadores antes de deixar o governo, falar de seu orgulho: apesar do país ter enfrentado a maior crise, desde 1929, ele a superou e, no ano passado, 995 mil empregos foram criados. E a tendencia é aumentar, já que nesse primeiro trimestre surgiram 650 mil novos postos de trabalho, com carteira assinada, o que é um recorde.
O Presidente ocupou ontem uma cadeia de rádio e TV para, no último discurso aos trabalhadores antes de deixar o governo, falar de seu orgulho: apesar do país ter enfrentado a maior crise, desde 1929, ele a superou e, no ano passado, 995 mil empregos foram criados. E a tendencia é aumentar, já que nesse primeiro trimestre surgiram 650 mil novos postos de trabalho, com carteira assinada, o que é um recorde.
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Para Lula, Carteira Profissional, principalmente assinada, é algo sagrado.
Até meados dos anos 60, as blitz policiais dispensavam a identidade, mas exigiam a apresentação da carteira anotada. Quem não a apresentasse era considerado vadio e, por isso, sujeito a prisão que variava de 15 dias a três meses.
Até meados dos anos 60, as blitz policiais dispensavam a identidade, mas exigiam a apresentação da carteira anotada. Quem não a apresentasse era considerado vadio e, por isso, sujeito a prisão que variava de 15 dias a três meses.
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É pena que um dos principais aliados do Presidente da República - e seu candidato ao governo do Rio - Sergio Cabral, não possua uma.
De família modesta do Engenho Novo, bairro do subúrbio do Rio de Janeiro, filho de jornalista e de professora, o governador nunca teve patrão.
Com 21 anos, seu primeiro emprego foi assessorar um deputado. Para essa função a carteira não foi necessária.
Em 1986, aos 23, disputou uma vaga na Assembléia do Rio, mas com apenas 4 mil votos foi derrotado. Ganhou a diretoria de Operações da TurisRio - Companhia de Turismo do Rio de Janeiro, empresa pública do governo. Ocupando cargo de confiança, de novo a Carteira de Trabalho foi dispensada.
Três anos depois, em 1990, foi eleito deputado estadual. E não parou mais.
Por tudo isso, o governador nunca recebeu salário ou remuneração. Só conheceu verba de gabinete ou de representação, e depois subsídios.
De família modesta do Engenho Novo, bairro do subúrbio do Rio de Janeiro, filho de jornalista e de professora, o governador nunca teve patrão.
Com 21 anos, seu primeiro emprego foi assessorar um deputado. Para essa função a carteira não foi necessária.
Em 1986, aos 23, disputou uma vaga na Assembléia do Rio, mas com apenas 4 mil votos foi derrotado. Ganhou a diretoria de Operações da TurisRio - Companhia de Turismo do Rio de Janeiro, empresa pública do governo. Ocupando cargo de confiança, de novo a Carteira de Trabalho foi dispensada.
Três anos depois, em 1990, foi eleito deputado estadual. E não parou mais.
Por tudo isso, o governador nunca recebeu salário ou remuneração. Só conheceu verba de gabinete ou de representação, e depois subsídios.
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Não faltará quem diga que Cabral é, na verdade, um patriota, pois dedicou sua vida ao serviço público.
A verdade é que o governador do Rio de Janeiro nunca foi demitido, nem pediu demissão. Não gozou férias, nem recebeu o terço proporcional. Não sabe o que é aviso prévio, muito menos justa causa, auxílio-doença ou seguro-desemprego. Ele nunca se submeteu a um exame médico de admissão (ou de dispensa) de emprego. Nunca brigou por aumento ou participou de dissídios. Não tem anotações de 13º salário e nem de auxílio doença.
Cabral não conta tempo de serviço para aposentadoria, e não tem anotado o nome da mulher e dos cinco filhos.
O governador nunca teve Carteira de Trabalho.
A verdade é que o governador do Rio de Janeiro nunca foi demitido, nem pediu demissão. Não gozou férias, nem recebeu o terço proporcional. Não sabe o que é aviso prévio, muito menos justa causa, auxílio-doença ou seguro-desemprego. Ele nunca se submeteu a um exame médico de admissão (ou de dispensa) de emprego. Nunca brigou por aumento ou participou de dissídios. Não tem anotações de 13º salário e nem de auxílio doença.
Cabral não conta tempo de serviço para aposentadoria, e não tem anotado o nome da mulher e dos cinco filhos.
O governador nunca teve Carteira de Trabalho.
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Há dois anos, o ministro Lupi lançou a nova carteira profissional, e Lula foi o primeiro a recebê-la.
Com código de barras, ela permite que o trabalhador consulte seus abonos salariais e o saldo depositado no Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, o FGTS.
É claro que Cabral não se interessa por nada disso.
Um único detalhe talvez animasse o governador a tirar uma Carteira de Trabalho, até mesmo para exibir em ocasiões festivas, mesmo sem anotações: o novo documento tem a aparência de um passaporte.
Cabral certamente não sabe disso".
Com código de barras, ela permite que o trabalhador consulte seus abonos salariais e o saldo depositado no Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, o FGTS.
É claro que Cabral não se interessa por nada disso.
Um único detalhe talvez animasse o governador a tirar uma Carteira de Trabalho, até mesmo para exibir em ocasiões festivas, mesmo sem anotações: o novo documento tem a aparência de um passaporte.
Cabral certamente não sabe disso".
Pois é ...
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
Um comentário:
e como o cabral conseguiu esses bens sem trabalhar?
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