A DESPROPORÇÃO DAS UNIDADES DE POLÍCIA PACIFICADORA.

Você já participou de uma reunião comunitária em um batalhão da Polícia Militar?
Presenciou moradores solicitando a colocação de policiamento no local onde residem?
Você já percebeu a colocação de viaturas em locais onde crimes de repercussãoocorreram, logo após a ocorrência do crime?

Viu esse policiamento desaparecer em poucos dias?

Bem, em todas essas situações, na falta ou na retirada de policiamento, o comandante do batalhão sempre usa uma expressão consagrada como desculpa:

- Na PM o "cobertor" é curto, falta efetivo. Para colocar em um local temos que retirar de outro...

O efetivo nos batalhões é insuficiente, isso é fato, apesar da Polícia Militar ter mais de 2.000 Policiais Militares cedidos a outros órgãos, faltam homens para empregar nas ruas.

Ontem, a mídia anunciou que 255 dos novos Soldados da Polícia Militar serão colocados na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Morro da Providência.

Cidadão fluminense, o 2o BPM (Botafogo) responsável pelo policiamento em considerável parte da Zona Sul, possui pouco mais de 300 Policiais Militares para realizar todos os tipos de policiamento na região: motorizado, a pé, etc.

A ocupação das comunidades carentes é um acerto, mas transformar isso em projeto eleitoreiro é um erro grosseiro, um culto à incompetência, que tem sido a marca da atual gestão estadual.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO