quarta-feira, 3 de março de 2010

O INFERNO DA NOSSA INDIFERENÇA E DA INCOMPETÊNCIA DO GOVERNO.

Um ônibus foi incendiado na Cidade de Deus, comunidade onde funciona há mais de um ano uma das Unidades de Polícia Pacificadora que integram o projeto eleitoral de Sérgio Cabral. Treze cidadãos fluminenses foram feridos, três com maior gravidade.
Uma tragédia.
Um fato que demonstra a quase completa ineficiência desse projeto de ocupação das comunidades carentes que UNICAMENTE impede que os traficantes de droga andem pela comunidade portando armas ostensivamente, o que por si só é uma grande vitória para os moradores, porém essa é a única vitória.
Os traficantes permanecem na comunidade, a venda de drogas continua, a gatonet, os mototáxis, o jogo dos bichos, os caça-níqueis e o ESTADO não assume o controle, impondo à legalidade.
A comunidade continua tendo dono, o crime.
O ato de terrorismo desmancha a propaganda chapa branca favorável a um projeto de ocupação, mal operacionalizado e quase inócuo, no qual sofrem centenas de Policiais Militares que trabalham em condições precárias, como já denunciamos ao Ministério Público.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO

5 comentários:

Anônimo disse...

Hoje, a inclusão dos bombeiros militares na rede encontra-se ameaçada pelas diversas baixas verificadas no último concurso da corporação, motivadas pela insatisfação com os salários e a carga horária. Para atestar isso basta verificar o funcionamento das UPAs: faltam médicos e o atendimento é demorado.

Já em sua afirmação de que o setor deve ter um novo formato está implícita a defesa da entrega da gestão à iniciativa privada, da terceirização da mão de obra com salários superiores aos dos servidores públicos, da dispensa do concurso público e do fim da estabilidade. O seu papel é esse mesmo. Como líder, desviar a atenção do problema, responsabilizando os médicos pelo que o governo deixa de fazer. Fala sério!

Unknown disse...

Na semana em que nós cariocas, deveríamos estar comemorando os 445 anos do Rio de Janeiro, estamos perplexos com o tsunami de violência e terror imposto pela bandidagem pelas ruas da cidade. Cenas de total crueldade, como um ônibus incendiado com passageiros sendo queimados vivos na Cidade de Deus, que, aliás, está ocupada pela polícia pacificadora, que não conseguiu evitar a tragédia. Arrastão na Linha Amarela em plena luz do dia. Assassinato de passageiro que se recusou a fechar a janela do ônibus em Botafogo. Intenso tiroteio na Avenida Brasil com homens armados correndo entre os carros na hora do rush. Oh! Deus! Proteja-nos. Até quando ficaremos trancafiados em casa esperando uma solução contra todas essas barbáries? Enquanto os nossos governantes estão preocupados em ajudar as vitimas dos terremotos no Haiti e no Chile, nós continuamos soterrados nos escombros da violência sem esperança de sermos resgatados com vida.

Unknown disse...

Na semana em que nós cariocas, deveríamos estar comemorando os 445 anos do Rio de Janeiro, estamos perplexos com o tsunami de violência e terror imposto pela bandidagem pelas ruas da cidade. Cenas de total crueldade, como um ônibus incendiado com passageiros sendo queimados vivos na Cidade de Deus, que, aliás, está ocupada pela polícia pacificadora, que não conseguiu evitar a tragédia. Arrastão na Linha Amarela em plena luz do dia. Assassinato de passageiro que se recusou a fechar a janela do ônibus em Botafogo. Intenso tiroteio na Avenida Brasil com homens armados correndo entre os carros na hora do rush. Oh! Deus! Proteja-nos. Até quando ficaremos trancafiados em casa esperando uma solução contra todas essas barbáries? Enquanto os nossos governantes estão preocupados em ajudar as vitimas dos terremotos no Haiti e no Chile, nós continuamos soterrados nos escombros da violência sem esperança de sermos resgatados com vida.

CHRISTINA ANTUNES FREITAS disse...

Sr.Cel.Paúl:

Apesar de estar morando no interior do Estado, vivi 54 anos no Rio de Janeiro, e sempre tive o maior orgulho de ser carioca, de transitar livremente na Cidade, até uns anos atrás.

As coisas foram piorando muito e hoje tenho verdadeiro "horror" em ir até ao Rio de Janeiro, pois não há uma única vez, caso que tenha que ficar uma semana pelo menos na "Cidade Maravilhosa", que não me depare com situações violentas.
EXEMPLOS?
Fugir de arrastões tão comuns à saída do Shopping Nova América sentido, Madureira e arredores. Temos que ir por outro caminho, tão perigoso quanto este primeiro!
Isto sem falar no tiroteio diário, caso resolva ficar trancada em meu apartamento.
É tão impactante, pois saio de um lugar onde ouço pássaros, música, e tenho que ouvir os sons de todo tipo de armas, inclusive granadas.

Claro que não quero achar que o Rio de Janeiro deve ter sons de pássaros, boa música o tempo todo,(esqueci de falar nos Bailes Funk nos finais de semana,que somente grunem "proibidões" - usei o verbo grunir, pois cantar seria uma ofensa a Alcione, Elis, Iracema Werneck...),pois pelo menos no subúrbio, ESTAMOS PASSANDO POR "ESTADO DE CALAMIDADE"!

Isto sem falar, que o crack é usado em uma escala gigantesca, sem que possamos falar nada, afinal, SÃO OS DONOS DA RUA!

Que a Providência Divina esteja com os olhos voltados para esses irmãos que sofreram queimaduras no ônibus atacado, e outros (são tantos) que por vezes nem tomamos conhecimento.

NOSSO TSUNAMI JÁ ACONTECEU: SALVARAM-SE OS DONOS DOS MORROS... AFINAL, VIVEM NO ALTO, PARA ESPREITAR QUEM ESTÁ SUBINDO AS RUAS, QUE DÃO ACESSO À SUA "COMUNIDADE" !

Obrigado!

CHRISTINA ANTUNES FREITAS

Paulo Ricardo Paúl disse...

Grato pelos comentários. A PMERJ e o CBMERJ padecem em uma grave crise. Talvez a maior de toda história dessas gloriosas instituições. Debora, o Rio de Sérgio Cabral é um inferno. Juntos Somos Fortes!