O NOVO COMANDANTE GERAL DA PMERJ.

Amanhã, o Excluído Fardado, boneco articulado que simboliza um Soldado da PMERJ ou do CBMERJ, estará próximo ao histórico Quartel dos Barbonos, situado na Rua Evaristo da Veiga, no Centro do Rio de Janeiro.

O Quartel General é a sede do comando geral da Polícia Militar e nele a história da corporação foi construída com acertos e erros, ao longo de mais de 200 anos de existência. Nele nasceu o grupo dos Coronéis Barbonos e nele os 40 da Evaristo se reuniram com o então comandante geral, Coronel Ubiratan, isso no ano de 2007, momentos de grande relevância histórica.

Os comandantes gerais da Polícia Militar, antes do governo Sérgio Cabral, assumiam o comando diante da tropa formada no pátio do aquartelamento, algo que hoje ocorre às escondidas, entre quatro paredes, como aconteceu em duas oportunidades.

Tal realidade é o retrato de um governo envergonhado e nos remete a uma desvalorização institucional, uma violação aos nossos valores corporativos que deve ser revertida com a indispensável urgência, algo que só deve ocorrer com a posse do novo comandante geral.

Aliás, dentre os inúmeros comentários que recebo rotineiramente, um deles deu conta que Beltrame teria sido orientado para aceitar o cargo de comandante geral, caso Mário Sérgio voltasse a entregá-lo. Não tenho como confirmar ou desmentir essa notícia, porém ela parece ser bastante coerente, diante de uma gestão que nada construiu de positivo para a tropa da Polícia Militar.

As ações da gestão da modernidade se mostram distantes da competência e o fato da desarticulação da Corregedoria Interna e a troca constante de comandantes têm sido alvos de muitas críticas em diversos setores, pois ninguém consegue entender o motivo para tais procedimentos. Outro fato que causou profundo incômodo, sobretudo na tropa, foi o emprego de quase 5.000 Policiais Militares, segundo a mídia, para policiar a caminhada promovida por Sérgio Cabral, o que demonstrou que planejar não é hábito dos “modernos”.

O certo é que a Polícia Militar precisa mudar os seus rumos, o que parece impossível na atual gestão, portanto, urge que surja logo o novo comandante e que ele seja um comandante da tropa e não dos políticos, caso contrário, o caos só aumentará.

Enquanto isso não ocorre, o Excluído Fardado segue conscientizando a população do Rio de Janeiro sobre as mazelas enfrentadas pelos Policiais Militares.

Amanhã, ele estará nas ruas do Rio e representará um Policial Militar que trabalha nas Unidades de Polícia Pacificadora, comunicando ao povo fluminense todo o seu sofrimento.

JUNTOS SOMOS FORTES!

PAULO RICARDO PAÚL

CORONEL DE POLÍCIA

Ex-CORREGEDOR INTERNO