O GLOBO:
BELTRAME E A "JÓIA DA COROA"
BELTRAME E A "JÓIA DA COROA"
Os Policiais Militares do Rio de Janeiro padecem com inadequadas condições de trabalho, que representam um total descaso com o profissional de segurança pública, o ser humano que arrisca a sua vida em defesa da população.
Recentemente, eu percorri a quase totalidade das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) instaladas no município do Rio, constatando a precariedade das instalações e a forma desumana como são tratados os jovens Policiais Militares.
Eu comuniquei esse absurdo ao Ministério Público e espero que sejam apuradas as devidas responsabilidades, inclusive com relação ao desrespeito ao edital do concurso.
Dentre os inúmeros problemas, um que chamou a minha atenção foi o fato de que em uma das UPPs só existiam placas balísticas do tamanho extra grande, as quais quando colocadas no colete, tornavam a mobilidade dos Policiais Militares de altura mediana algo muito prejudicado quando estavam em pé e uma quase impossibilidade quando estavam sentados no interior das viaturas.
As opções são as seguintes: não usar a placa e perder um equipamento de proteção ou usar a placa e arriscar-se em face da pouca mobilidade no interior da viatura.
Hoje, constatei que esse problema não está restrito às UPPs, as “jóias da coroa”, ocorrem em outras Unidades Operacionais.
Essa realidade é a cara do governo estadual.
Por favor, alguém mande apagar dos quartéis a frase que apregoa que o Policial Militar é o patrimônio da PMERJ, isso é hipocrisia...
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
Recentemente, eu percorri a quase totalidade das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) instaladas no município do Rio, constatando a precariedade das instalações e a forma desumana como são tratados os jovens Policiais Militares.
Eu comuniquei esse absurdo ao Ministério Público e espero que sejam apuradas as devidas responsabilidades, inclusive com relação ao desrespeito ao edital do concurso.
Dentre os inúmeros problemas, um que chamou a minha atenção foi o fato de que em uma das UPPs só existiam placas balísticas do tamanho extra grande, as quais quando colocadas no colete, tornavam a mobilidade dos Policiais Militares de altura mediana algo muito prejudicado quando estavam em pé e uma quase impossibilidade quando estavam sentados no interior das viaturas.
As opções são as seguintes: não usar a placa e perder um equipamento de proteção ou usar a placa e arriscar-se em face da pouca mobilidade no interior da viatura.
Hoje, constatei que esse problema não está restrito às UPPs, as “jóias da coroa”, ocorrem em outras Unidades Operacionais.
Essa realidade é a cara do governo estadual.
Por favor, alguém mande apagar dos quartéis a frase que apregoa que o Policial Militar é o patrimônio da PMERJ, isso é hipocrisia...
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
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