A P/3 (Terceira Seção do Estado Maior) é a seção responsável pelo planejamento do policiamento.
No início da década de oitenta, eu era 2o Tenente de Polícia e umas das funções que exercia no batalhão era a de "Adjunto" do Adjunto da P/3. O P/3 era um Major e o seu Adjunto era um 1o Tenente de Polícia, eu ajudava exatamente na parte da estatística, assessorado por um competente Cabo de Polícia.
Os recursos eram uma calculadora, papel, caneta, carbono e uma máquina de escrever.
Analisávamos os Talões de Registro de Ocorrência e as Planilhas das 4 (quatro) Delegacias da Polícia Civil, que formavam a "AISP" de 30 (trinta) anos atrás.
Produzíamos um relatório com a incidência dos delitos na área; os locais de incidência desses delitos (ruas e bairros) e os horários de maior incidência.
O relatório era uma ferramenta para o planejamento do policiamento.
Quem diria que um Tenente e um Cabo eram o "ISP" daquela época.
Nunca poderia imaginar que era integrante de uma "Tropa de Elite".
Eu acredito que esse trabalho era desenvolvido em todos os batalhões da Polícia Militar.
A vida é engraçada nesse mundo governado pelos políticos fluminenses, denominam modernidade como competência; gratificação como valorização profissional; GPAE como UPP e P/3 como ISP...
E tem gente que acredita.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
No início da década de oitenta, eu era 2o Tenente de Polícia e umas das funções que exercia no batalhão era a de "Adjunto" do Adjunto da P/3. O P/3 era um Major e o seu Adjunto era um 1o Tenente de Polícia, eu ajudava exatamente na parte da estatística, assessorado por um competente Cabo de Polícia.
Os recursos eram uma calculadora, papel, caneta, carbono e uma máquina de escrever.
Analisávamos os Talões de Registro de Ocorrência e as Planilhas das 4 (quatro) Delegacias da Polícia Civil, que formavam a "AISP" de 30 (trinta) anos atrás.
Produzíamos um relatório com a incidência dos delitos na área; os locais de incidência desses delitos (ruas e bairros) e os horários de maior incidência.
O relatório era uma ferramenta para o planejamento do policiamento.
Quem diria que um Tenente e um Cabo eram o "ISP" daquela época.
Nunca poderia imaginar que era integrante de uma "Tropa de Elite".
Eu acredito que esse trabalho era desenvolvido em todos os batalhões da Polícia Militar.
A vida é engraçada nesse mundo governado pelos políticos fluminenses, denominam modernidade como competência; gratificação como valorização profissional; GPAE como UPP e P/3 como ISP...
E tem gente que acredita.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
Um comentário:
Mas, por outro lado, tem MUITA gente que não acredita nesses ladravazes.
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