terça-feira, 21 de abril de 2009

EU COMECEI MUITO BEM A VIDA NA INATIVIDADE.


Se alguém me perguntasse há dois anos como eu gostaria de encerrar a minha vida no serviço ativo da Polícia Militar, sem dúvida, eu responderia que no exercício da função de Diretor de Ensino e Instrução, preferencialmente, ministrando uma aula, interagindo no processo ensino-aprendizagem.

Ontem, foi meu último dia como Coronel da ativa, encerrei a minha carreira na Diretoria Geral de Pessoal, sem função, na "geladeira".

O poder político determinou que fosse assim, aproveitando-se da subserviência da minha Polícia Militar.

Hoje, iniciei a minha vida na inatividade e não poderia ter feito escolha melhor, assisti ao desfile cívico-militar em homenagem à Tiradentes, nosso patrono.

Ali, novamente, pude sentir nos jovens do Colégio Militar da PMERJ e nos Cadetes da Academia de Polícia Militar D. João VI, a grandeza da Polícia Militar.

Só tolos não conseguem entender o poder da Polícia Militar, que nunca poderia "abaixar a cabeça" para nenhum político, dono de transitório poder, nada, simlesmente nada, comparado ao nosso poder institucional.

O Policial Militar é um herói, quem usa a nossa heróica farda e se verga, não é um autêntico Policial Militar, aliás, nunca foi.

JUNTOS SOMOS FORTES!

PAULO RICARDO PAÚL

CORONEL DE POLÍCIA

CORONEL BARBONO

2 comentários:

Anônimo disse...

Parece que a PM desfilou sob os aplausos da ilusão.

Alexandre, The Great disse...

A heróica PMERJ não deveria ficar acocorada diante de político algum.
Ela é bicentenária, lutou na Guerra contra Solano Lopez, foi trazida de Portugal por D. João VI. Não será um governador que irá destruí-la. Ela transcende os governos. Ela é parte do povo do Rio de janeiro.