terça-feira, 28 de dezembro de 2010

GOVERNO SÉRGIO CABRAL: MAIS GRATIFICAÇÕES, MENOS SALÁRIOS.

A conta é muito simples, fácil de entender, quando o governo Sérgio Cabral anuncia gratificações ele "premia" uma parte do efetivo do serviço ativo, deixando de fora todos os inativos, todas as pensionistas e a maioria dos ativos, o que no final significa uma economia.
Concedendo gratificações sob o signo da produtividade o governo passa uma imagem de gestão moderna, um governo que premia resultados como ocorre na iniciativa privada.
A mídia "chapa branca" dá o destaque para formar favoravelmente a opinião pública.
A receita está completa.
Nessa direção, o Rio paga os piores salários do Brasil para seus Policiais Militares e Bombeiros Militares, causando distorções contrárias a hierarquia e a disciplina.
Um Soldado do BOPE ganha mais que um Sargento de todos os outros batalhões da PMERJ.
Um Soldado da PMERJ e do CBMERJ, em dezembro de 2014, após o término das 48 parcelas do reajuste concedido pelo governo Cabral, ganhará METADE do que recebe HOJE um Soldado de Sergipe.
Como explicar tal situação, sendo o Rio o segundo estado em arrecadação no país?
Má gestão?
Ódio das instituições?
Dinheiro não falta, pois foram gastos mais de R$ 400.000.000,00 apenas em propaganda governamental.
As gratificações penalizam os que deram toda uma vida em defesa da população: os inativos e as pensionistas (viúvas de PMs e BMs).
Urge que TODOS se mobilizem contra as gratificações, o que nós precisamos é de SALÁRIOS DIGNOS e JUSTOS.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO

2 comentários:

Anônimo disse...

Acredito que na visão do governador Sérgio Cabral, não será proveitoso que dê um bom salário para PM's e BM's. Pois, dessa forma, segundo o que ele acredita, não teria como "controlar os ânimos" desses militares. Essas gratificações que ele parece usar como uma recompensa oportunista, visa justamente o uso dos militares quando ele fica ou ficará em evidência em determinados acontecimentos. Usando dessa forma, essas instituições como marionetes que agem em momento oportuno. Enquanto a marionete se curvar diante de seus interesses pessoais, não há como haver mudanças e melhorias para a classe.
Um abraço!

Paulo Ricardo Paúl disse...

A sua análise é correta, pena que a nossa tropa não tenha tal entendimento.
Juntos Somos Fortes!