sábado, 25 de dezembro de 2010

UNIFICAÇÃO DAS POLÍCIAS E DESMILITARIZAÇÃO DAS POLÍCIAS MILITARES - UM ARTIGO QUE FAZ ANIVERSÁRIO.

JORNAL DO COMÉRCIO
20 de janeiro de 2010.
PEC propõe a unificação das polícias civil e militar
Corporações seriam transformadas em uma nova polícia desmilitarizada
Edgar Lisboa e Pedro Amorim, de Brasília
Uma das prioridades para o ano que se inicia (2010) é o reestudo da situação das polícias Militar e Civil nos diversos estados brasileiros. Em praticamente todo o território nacional nos deparamos com policiais mal remunerados, polícias desequipadas e desvalorizadas que "agonizam com absoluta falta de condições para o efetivo combate à criminalidade".
"Somadas a esses fatores, ainda verificamos a sobreposição de atuação, duplicidade de estrutura física e uma verdadeira desorganização no que concerne ao emprego da força de cada uma das instituições, em face de comandos distintos que, muitas das vezes, ao invés do trabalho integrado, acabam por disputar espaço", justifica o deputado Celso Russomanno (PP-SP), autor da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 430/09. O propósito do projeto é unificar as polícias Civil e Militar.
A proposta está tramitando na Câmara dos Deputados e tem como objetivo desconstituir as polícias Civil e Militar dos estados e do Distrito Federal e transformá-las em uma nova polícia desmilitarizada e subordinada diretamente ao governador de cada estado (o comando será único em cada ente federativo) que nomeará o dirigente para mandato de dois anos, após a aprovação pela respectiva Câmara ou Assembleia Legislativa.
Quanto ao corpo de bombeiros, a proposta também pretende desmilitarizar nos lugares onde, ainda, está integrado às polícias militares.
Cabe ressaltar que, pelo projeto, nenhum dos integrantes das atuais polícias civis, militares ou corpo de bombeiros sofrerão qualquer tipo de prejuízo remuneratório ou funcional.
Russomanno salienta que existem dissonâncias entre as polícias tanto por falta de comunicação, planejamento ou comando único na execução de ações, quanto pela duplicidade de estruturas físicas e de equipamentos.
"Fatores que demandam custeio e investimento dobrados, se refletindo em verdadeiro desperdício de dinheiro público, em especial em uma área tão carente de recursos como é a segurança pública", aponta.
Ao longo deste semestre será criado um grupo especial na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) para apreciação da matéria. O relator é o deputado gaúcho Mendes Ribeiro Filho (PMDB) que já deu voto favorável ao projeto e destaca que essa nova polícia "tem várias funções, mas ela é única. É a integração não no discurso, mas na prática".
Proposta repercute entre parlamentares federais
Delegado de polícia nos anos de 1991 e 1992, o deputado João Campos (PSDB-GO) analisa os prós e os contras da Polícia Única. Segundo Campos, a vantagem seria a unificação do planejamento, do comando, da estrutura, das diretrizes e da formação.
Entretanto, as desvantagens passam por um menor controle uma vez que grandes estruturas dificultam os mecanismos de acompanhamento tanto por parte da gestão quanto da operacionalidade. Além disso, cita que o Estado ficaria quase refém dessa única força pelo seu gigante aparato sindical, e a sociedade, diante de uma greve policial, ficaria desprotegida, já que não contaria com a cobertura de outras polícias.
"Em qualquer sistema, seja com Polícia Única ou com diversas polícias, o ponto crucial é a ausência de financiamento definido e investimentos constantes, além de boa gestão. Na verdade, é isso que falta ao nosso sistema policial e não a mudança do sistema", analisa João Campos.
"Quer minha opinião? Sou contra", diz o deputado e militar Jair Bolsonaro (PP-RJ) sobre a Polícia Única. Ele também aponta para o fator da greve e cita o exemplo da Polícia Civil do Distrito Federal, que ficou paralisada de 4 a 18 de dezembro. "Se fosse uma Polícia Única estaria todo mundo em greve", declara.
O deputado não acredita na melhoria da área de segurança depois da PEC. "Essa ideia de achar que desmilitarizando se vai melhorar a segurança pública é apenas discurso", ironiza.
Para o deputado Paes de Lira (PTC-SP), coronel da Polícia Militar de São Paulo, o Brasil é o único país do mundo que tem duas "meias polícias". O deputado explica que isso é um resquício do governo militar. "A Polícia Militar previne e a Polícia Civil reprime. Temos duas meias que não atuam por inteiro", sustenta.
O deputado é contra a PEC, pois entende que é preciso agregar o ciclo de atuação das polícias Civil e Militar e não unificá-las criando uma "Super Polícia". "Na França existem duas polícias: uma militar e outra civil, ambas com competência preventiva e repressiva", exemplifica.
O deputado Capitão Assumção (PSB-ES) ressalta que o cidadão não sabe por qual polícia é atendido nas ruas. Quando termina a primeira ocorrência, o indivíduo pensa que o trabalho vai ser continuado pela Polícia Militar (ostensiva), mas é passado para a Polícia Civil (judiciária), causando uma interrupção na ação. "Sou a favor da unificação em uma única polícia Civil, desmilitarizada e de ciclo completo. Não pode mais existir um trabalho dicotômico. O policial que atende na rua deve ser o mesmo que vai até o final para resolver o problema", afirma.
O deputado revela que existe uma rixa entre as polícias Civil e Militar. "Há uma tensão entre a polícia ostensiva e a judiciária. Se acabaria com isso no momento em que fossem uma única". Para ele, os policiais desmilitarizados seriam gerenciadores de conflito que poderiam participar das investigações criminais existindo uma mesma polícia. "Isso ajudaria a fortalecer a resolução dos conflitos", conclui.
O delegado e deputado Laerte Bessa (PSC-DF) entende que o assunto é de grande complexidade e que deverá ser enfrentado. "Para se chegar à Polícia Única, a exemplo de outros países, serão necessárias exaustivas negociações e um amplo período de transição, de modo a não ferir os direitos adquiridos das partes envolvidas", pondera.
COMENTO:
O artigo acima é igual a uma série dos que tratam dos temas unificação das polícias e desmilitarização das Polícias Militares. Todos padecem de um mal crônico, não explicam como será operacionalizada cada uma dessas alterações.
A absorção das Polícias Militares pelas Polícias Civis fica latente em cada artigo, um desejo antigo de alguns grupos, algo muito difícil de transformar em realidade, em todos os estados federativos, sendo que em alguns isso é quase impossível.
Alguém imagina a Polícia Militar de Minas Gerais incorporada pela Civil?
E a Brigada Militar?
Isso sem falar nas valorosas Polícias Militares do Norte e Nordeste do Brasil.
No país temos uma resistência enorme ao planejamento, nos deixamos levar por achismos e temos o hábito de empurrar
com a barriga, os problemas decorrentes das decisões em cima da perna.
No Rio, instalamos UPPs sem sede, sem água potável, sem armários, sem mesas, sem cadeiras, sem coletes balísticos no tamanho dos PMs, sem gratificação para todos, sem RioCard para todos, etc. Isso sem falar no fato de que as UPPs possuem escalas de serviço diferentes entre si e no fato dos PMs do interior continuarem obrigados a trabalhar na Capital, em desacordo cm o edital do concurso.
Uma zona!
Sou contra a desmilitarização e a unificação, mas mudarei de opinião assim que apresentarem um projeto que possa ser efetivado com vantagem para o povo brasileiro e para os policiais. Além disso, não aceito se pensar em unificar polícias sem incluir na fusão a Polícia Federal, pois só assim caminharemos para a construção de uma polícia verdadeiramente única e com os mesmos salários.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO

25 comentários:

Anônimo disse...

Sendo contra, o senhor é a favor dessa zona que é hoje? Desde o governo de Jânio Quadros que se tenta desmilitarizar essa excrescência criminosa chamada Polícia Militar. Jânio chegou, inclusive, a mandar representantes à Inglaterra para ver como funcionava a polícia de lá. O lobby dos oficiais, que gozam de benefícios inconfessáveis na estrutura atual, não permitiu. Da mesma forma que em 1988, cujo oficialato montou um escritório lobista dentro do Congresso Nacional, o lobby dos oficiais teria pago o líder do governo à época para que a unificação não acontecesse. Quem poderia dizer se daria errado ou não? Agora, depois do lobby e do consequente enterro da proposta do momento, vê-se o vexame que são as políciais, pricipalmente a PM, uma estrutura corrompida e cheia de vícios, cujos praças são massacrados, humilhados e demitidos, mas os oficiais gozam de privilégios inconfessáveis, impunidade e facilidade de se corromper; lidam com dinheiro público (verba própria) e não prestam contas à sociedade, pois ainda carrega em sua estrutura arcaica segredos e obscuridades.
Toda essa zona é deslocada para o atendimento ao cidadão pagador de impostos, pois, caso more na perifa, terá a triação ao se dispor: cacete, gás e bala. Se rico, a subserviência e, até em muitos casos, o conluio ou proteção não só por parte da PM mas de toda a estrutura dos phoderes, independente do ato que tenham praticado.
É isso que os defensores da manutenção da PM nos moldes atuais defendem, ou seja, a manutenção de uma organização ineficiente, cara, violenta, corrupta e cheia de vícios criminosos.
Acorda, Brasil! Não se deixe levar pelo anacronismo e pela extemporaneidade de uma organização que ainda está presa ao século XIX. Até quando?
Marcos Simões

Anônimo disse...

Caro Simões,

Como o cel Paul disse: “…, não aceito se pensar em unificar polícias sem incluir na fusão a Polícia Federal…”. Pois só assim vamos gozar de uma condição de trabalho mais digna para os policiais nas ruas. E são coisas simples que sem elas não haveriam como fazer segurança pública: armamento em condição para toda a tropa, viaturas, locais de trabalhos com infraestruturas adequadas, cursos de preparações, físico e técnico-profissional, equipamentos de segurança de trabalho como coletes balísticos, hospitais para atender seus servidores e outros mais. Antes de se pensar na corrupção que destroem as instituições devemos levar em consideração que centenas e milhares de pessoas dessas Corporações são famílias que vivem puramente de seus ordenados recebidos. O que vivemos no Rio é um amadorismo crônico nas questões de segurança pública. Ou seja, policiais indo a ruas trabalhar sem condições de trabalho, sem colete, sem rádios de comunicação, sem um suporte de ele possa abordar um individuo com um mínimo de risco possível. Por isso, vemos os nossos guardiões de lei e da ordem sendo alvo das ações criminosas facilmente, mendigando uma ração nos botequins da cidade, implorando os empresários de lojas o conserto dos pneus, a lubrificação as viaturas e outras coisitas mais para que possa fazer o serviço MARCHAR. Queremos respeito e dignidade para que se exerça uma profissão com segurança. Quero voltar a minha casa e continuar a educar meus filhos. Valorizar o PM é fazer com que ele se identifique com a INSTITUIÇÃO é um caminho a seguir para diminuirmos a corrupção.

Vide a época de Natal nos batalhões.

Lutt


JSF

Alexandre, The Great disse...

"excrescência criminosa" é aquela camarilha que milita no Palácio do Planalto e satélites(ministérios).
A Polícia Militar é uma instituição de defesa da VIDA e do PATRIMÔNIO da população. É uma instituição de HERÓIS.
Ela amedronta sim pessoas como vc, à margem da Lei e da Ordem, assim como seus acólitos do partido dos trapaceiros.

Anônimo disse...

Vamos por partes.
Não há condições e nem vejo necessidade de se incluir a PF nessa fusão (unificação). O policial do Rio não vai se deslocar a outrs estado para atender ocorrência.
Vejo na opinião de incluir a PF uma maneira de emperrar a unificação das polícias estaduais.
O policial, principalmente o praça que trabalha nas ruas, jamais será visto como um cidadão digno, visto que nem na própria instituição ele o é. Se ele é usado de forma indigna pelo estado na tarefa de policiar as ruas é porque o comando da PM permite. Por outro lado, com esse sistema militarizado - arcaico, desumano e cruel -, o policial não pode se negar a sair às ruas sem os equipamentos faltantes. A próprio inastituição o puniria.
Note que algumas carreiras conseguiram a dignidade no trabalho através de muita manifestação e luta. Esse é o caso dos petroleiros e dos metalúrgicos (SP), luta essa que é impedida ao PM como se ele fosse de outro planeta ou não tivesse as mesmas necessidades de todos. Aliás, essas necessidades também não são vistas como primordiais para a imensa maioria do povo brasileiro, como se ele fosse uma sub-raça.
Creio que o policial da base hierárquica só será visto como um ser humano pelos governos ou pelo próprio comando das PMs se houver a desmilitarização dessa excrescência chamada Polícia Militar. Qualquer ação que não leve a esse expediente é apenas perfumaria ou engodo.
Para finalizar, o PM não vai se identificar nunca com essa instituição que existe hoje. Ele está estigmatizado como um sub-humano de uma sub-raça por governos e pela própria PM. Além disso, não cansa de ver a corrupção correr livre, leve e solta nas hostes superiores, coroada com a impunidade que o corporativismo proporciona, incluindo aí os inúteis tribunais militares.
Marcos Simões

Helio Rosa disse...

Meu prezado amigo.
Vou comentar sobre o tema pela última vez, já se tornou maçante.
Sou contra a desmilitarização.
A unificação será um caos, até pela forma da proposição e açodamento dado ao assunto.
Aos favoráveis, como são inteligentíssimos, extremamente bem preparados, sabem tudo, conhecem todos os meandros da profissão, devem prestar um
um concurso (até porque fatalmente passarão) para a polícia civil, pois a corporação que é absorvida, ou incorporada pela outra, via de regra o será numa posição de inferioridade e também levando-se em conta o fato dos civis nutrirem uma grande admiração
aos integrantes da base pirâmide da PM, como eles
fazem crer, estes deverão ser imediatamente aproveitados
num dos serviços de maior carência das delegacias, é o de serviços gerais.
Isso ainda, considerando o mais importante passarão,
a ter como chefes afastados, os delegados de ilibada
conduta e diretos os doutos agentes e não os incompetentes oficiais.
Abraço.
J. S. F.
Helio.

Anônimo disse...

Esse é o conversê mole e cheio de delongas da maioria dos oficiais auto-privilegiados da caserna. Não espero argumento diferente. Sentaram-se sobre o phuder e não admitem dividi-lo com o cidadão pagador de impostos. Sabem que as PMs são corruptas (e impunes em seu cume), ineficientes e caras aos cofres públicos, mas querem mantê-la assim mesmo, pois é daí que retiram o sustento que serão dados à prole, criando as condições necessárias para se tornar "gente de bem e do bem". Aos outros milhões de pessoas, danem-se.
Maçante é o cidadão esperar de uma instituição PRESTADORA DE SERVIÇO PÚBLICO aquilo que ela lhe nega, mas faz propaganda mentirosa nos meios de comunicação. Isso é maçante e desumano, amigo.
A unificação será um caos. Será? Talvez para os amigos do cofre público, impunes e imunes à investigação, venha um tempo de aridez e escassez. Não posso colocar todos os oficiais no mesmo balaio da corrupção sistêmica. Há alguns de mente aberta e contemporâneos, diferente dos dinossauros que ainda infestam as fileiras da corporação.
O coronel alogoano Joílson é um desses. http://a4demaio.blogspot.com/2009/10/desmilitarizacao-da-pm-cel-joilson.html
Como já citado, a manutenção da PM no modelo excludente atual interessa a governos insensíveis e oficiais que não querem uma polícia eficiente e comunitária, ou seja, mais próxima ao cidadão.
http://www.apnm.com.br/noticias/?noticia=207&titulo=POLICIAS%20CIVIL,FEDERAL%20QUEREM%20DESMILITARIZA%C7%C3O%20DA%20PM
Marcos Simões

Helio Rosa disse...

Caro amigo.

Esclareço, que o comentário postado por volta das 07h:00min
de hoje, não visa atingir a base integrante da corporação como
um todo.
Divergências postadas por alguns, vou citar o Ricardo Oscar, nem o conheço, porém são salutares, servem para análise
das questões sobre a visão de outra pessoa.
A polemica pautada dentro do respeito, sem paixões, ven-
do o cerne da questão, é muito bem vinda, mas aquela com uma
visão míope, não levará a nada.
Igualmente, tenho conhecimento da existência das ilicitudes
praticadas em todos os níveis da instituição, só que tornando pú-
blico essas mazelas, nos blogs e outros meios de comunicação
em geral, estaremos única e tão somente alimentando esses poli-
ciólogos, sociólogos e outros “ólogos” que nos detestam e em hipótese alguma querem nos ver num melhor posicionamento na
sociedade.
Entendam, jamais serei contra a discussão do problema,
bem como, seu enfrentamento, todavia interna corporis.
J. S. F.
Helio.

Helio Rosa disse...

Caro companheiro.

Essa visão obnubilada é assaz interessante!!!!!!!!!!!
Se acabar com a militarização da PM e unificá-la a PC,
num piscar de olhos acabam a corrupção, os desmandos, as
punições indevidas, as perseguições e etc.
Teremos uma força bem aceita e idolatrada pela população.
Seus integrantes deixarão de viver em condições sub-
humanas, serão cidadãos plenos, com seus direitos constitu-
cionais e infraconstitucinais, totalmente respeitados.
Oh visão claríssima e ampla!!!!!!!!
J. S. F.
Helio.

Helio Rosa disse...

Caro companheiro.

Essa visão obnubilada é assaz interessante!!!!!!!!!!!
Se acabar com a militarização da PM e unificá-la a PC,
num piscar de olhos acabam a corrupção, os desmandos, as
punições indevidas, as perseguições e etc.
Teremos uma força bem aceita e idolatrada pela população.
Seus integrantes deixarão de viver em condições sub-
humanas, serão cidadãos plenos, com seus direitos constitu-
cionais e infraconstitucinais, totalmente respeitados.
Oh visão claríssima e ampla!!!!!!!!
J. S. F.
Helio.

Anônimo disse...

A sua sugestão é para fique tudo como está? Para você e seus iguais deve ser uma maravilha: pouco serviço, mas muita grana pública e impunidade extrema.
A desmilitarização do monstrengo medieval vem sendo postergada desde a década de 50, cujo lobby dos parasitas vem se sobrepondo às necessidades do país.
Mas, repito, seria difícil ver um oficial da PM ser favorável à mudança na facção militar.
Se acabar com essa excrescência militarizada, os praças (e um outro oficial de caráter) poderão denunciar os mandos e desmandos (e o uso das mãos ágeis) em praça pública, coisa que o regulamento arcaico não permite, visto as perseguições que o "porcoratismo" da PM trarão aos denunciantes dos atos criminosos dos chefetes militares.
Oh! visão oportunista, mas altamente perniciosa a milhões de brasileiros.
Marcos Simões

Anônimo disse...

CEL.PAÚL,BOA NOITE.VOU PARA UM PORTUGUÊS BEM CLARO:A MAIORIA DOS OFS.SÃO CONTRA A UNIFICAÇÃO,OU DESMILITARIZAÇÃO,PORQUE Ñ QUEREM SER SUBORDINADOS A UM DELPOL.DELPOL.SÃO FORMADOS EM DIREITO,A MAIORIA DOS OFS,PRINCIPALMENTE OS MAIS ANTIGOS,SÓ POSSUEM O ENSINO MÉDIO(ANT.2 GRAU).RETIRANDO A PALAVRA MILITAR,COMO OS ARROGANTES VÃO COBRAR CONTINENCIAS,BARBA,CUTURNO BRILHANDO,Ñ VÃO TER COMO EXTRAVASAR OS PROBLEMAS PESSOAIS EM CIMA DA TROPA.VC ESTÁ DETIDO!VC ESTÁ PRESO!COMO VÃO ACABAR COM A LIBERDADE DE IR E VIR QUE ELES TIRAM DA TROPA POR MOTIVOS BANAIS?E O "EGO"DOS OFS,COMO FICA?E O "STATUS"DE COMANDAR UM BTL.MUITAS VEZES Ñ RECEBENDO ORDENS NEM DO CMT GERAL?E O SALÁRIO,PODERÁ SE MAIOR QUE DE UM DELPOL?E AS TRANSAÇÔES?VÃO TER QUE COLOCAR OS DELPOL POR DENTRO?QUER MAIS RAZÔES PORQUE ALGUNS OFS SÃO CONTRA?PODERIA ESCREVER AQUI A NOITE TODA.

Anônimo disse...

CEL PAÚL, BOA NOITE.SEI QUE O COMENTÁRIO FEITO ACIMA POR MIN,PODE Ñ TER SIDO BEM ACEITO,MAS,LONGE DE MIN QUERER ATINGIR A TODOS OS OFS.O SENHOR MESMO É CONTRA A UNIFICAÇÃO,MAS,JÁ LI A SUA EXPLICAÇÃO E RESPEITO O SEU PENSAMENTO,ASSIM COMO O DO MJ.HÉLIO.PORÉM, O SR.SABE QUE O QUE FALEI TAMBÉM É VERDADE.ALGUNS CELS.POR EXEMPLO, PEDIRAM REFORMA POR Ñ ACEITAREM O CMDO DE CELS.MAIS MODERNOS,IMAGINE SEREM COMANDADOS POR UM DELPOL?QUANTO A ARROGÂNCIA,CONHECI ALGUNS QUE PRENDIAM POR UMA FALTA DE CONTINENCIA,E EM CASA O FILHO ENVOLVIDO COM O TRÁFICO,E TODOS SABIAM.CONHECI UM QUE PRENDIA ATÉ SE TE VISSE CUSPINDO,MAS,COLOCAVA 1 PM PARA SEGUIR A ESPOSA.PODERIA LHE RELATAR VARIOS CASOS,MAS SÓ QUIS DAR ALGUNS EXEMPLOS.COM A UNIFICAÇÃO,Ñ ACABARIAM OS PROBLEMAS EXTERNOS,MAS,DIMINUIRIA BASTANTE OS INTERNOS.

Anônimo disse...

Aguns companheiros que estavam de férias ou le receberam o seguinte recado durante a invasão do alemão:se apresente imediatamente na sua unidade ou estará preso.Será que se ñ houvesse a palavra "MILITAR"haveria este abuso de autoridade?foram interrompidas férias,liçenças,e muitos nem a gratificação receberam,a cesta dada na calada da noite só para alguns,eu ñ sendo MILITAR,poderia cobrar?eu ñ sendo "MILITAR'poderia participar sem medo das passeatas pela pec 300?Será que eu poderia dizer para um cel:será que agora eu posso falar?será que agora o sr. pode me ouvir?porque hoje eles ñ ouvem,só falam.Realmente,a desmilitarização ñ agrada aos ofs.Os gritos,os abusos,as arbitrariedades,iriam diminuir bastante.A população veria um policial menos estressado!!!!

Helio Rosa disse...

Caro amigo.
Esse M S é, um pândego.
Será um ícone da honestidade?
Talvez daqueles corruptos enrustidos, fazem tudo
as escondidas e se apresentam como descentes.
Nunca houve tanto roubo no país como nesses
governos civis e ainda querem nomear o militarismo,
como o responsável por tudo de ruim.
Finalmente se não queria ser militar escolhesse uma
função civil, ainda há tempo.
Corra para uma delas levando as sandices que lhes
são próprias, e a honestidade duvidosa.
J. S. F.
Helio.

Helio Rosa disse...

Caro amigo Paul

Vou tecer alguns esclarecimentos, ao companheiro.
Anônimo, das 01h:03min e das 01h:31min, por ter sido cortês merece.
Caro PM, serei um pouco extenso, visando abordar
grande parte da sua argumentação, por isso peço paciência.
Quando entrei para a corporação os tenentes tinham
um salário igual ao de um promotor, a maior parte dos
aspirantes ao terminar a ESFO, ingressava numa faculdade, o número preponderante era no curso de direito,
portanto não havia isso de bater cabeça para delegado.
Entrei na PM para ser militar por convicção, se o
regime fosse outro, não iria para lá.
No serviço público civil também existe punição,
não é cadeira concordo, porém quando querem exigir
o comparecimento consideram a falta grave, prejudi-
cando o servidor que faltar, nas futuras promoções,
férias e licença-prêmio, há covardia e injustiça da mes-
ma forma, coisas próprias da raça humana.
Posso falar, com propriedade, pois na minha vida
as funções públicas, militar, ou civil sempre as acessei
através de concurso, nunca por pedido, ou apadrinhamento, já vi e vejo muitos absurdos.
Daí ser contra a unificação, até porque os policiais
civis, não se iluda, nos detestam.
Para ser honesto, nem preciso estar debatendo o
assunto, estou na inatividade faz muito tempo e o que
vier não altera minha condição, podem me colocar num
quadro em extinção, meus direitos serão preservados.
Abraço.
J. S. F.
Helio.
PS Poderia passar muito tempo tecendo vários comentários, no entanto acho estar suficiente.

Anônimo disse...

Esse Helio tá com conversa mole. Ele vai defender o regime que o sustentou com unhas e dentes, embora esse sistema tenha feito muito mal a milhões de pessoas.
Esse blá, blá, blá de sair e ir procurar outro ocupação é falta de argumentação. Não me sinto feliz vendo o dinheiro dos impostos ir para o bolso dos ladrões. Isso não tem nada a ver com outra ocupação. Acorda, para a vida!
Ele sabe a sujeira que são as PMs. Se os praças sabem, os oficiais (nem todos) sabem e até participam da roubalheira e, através do "porcorativismo",protegem-se todos. Diferente do praça que, por R$ 1, vai para a rua, deixando para a sociedade a sensação de que a instituição é séria e correta.
A instituição PM é esse lixo que se vê nas ruas em todo o Brasil: ineficiente, corrupta, violenta e cara aos bolsos do cidadão. Mas faz a alegria de muito oficial ladrão. Se os outros sabem (ou souberam) e nada fazem (fizeram) é porque compactuaram com o crime.
Não sou mais honesto do que ninguém, mas não conheço ninguém mais honesto do que eu. O senhor me conhece de onde? Já lhe dei dinheiro para algum quebra galho? O senhor já soube de alguma situação de propina em que eu estivesse envolvido?
Até papagaio fala sem ter responsabilidade daquilo que diz.
Marcos Simões

Helio Rosa disse...

Caro amigo Paul

Vou tecer alguns esclarecimentos, ao companheiro.
Anônimo, das 01h:03min e das 01h:31min, por ter sido cortês merece.
Caro PM, serei um pouco extenso, visando abordar
grande parte da sua argumentação, por isso peço paciência.
Quando entrei para a corporação os tenentes tinham
um salário igual ao de um promotor, a maior parte dos
aspirantes ao terminar a ESFO, ingressava numa faculdade, o número preponderante era no curso de direito,
portanto não havia isso de bater cabeça para delegado.
Entrei na PM para ser militar por convicção, se o
regime fosse outro, não iria para lá.
No serviço público civil também existe punição,
não é cadeia concordo, porém quando querem exigir
o comparecimento consideram a falta grave, prejudi-
cando o servidor que faltar, nas futuras promoções,
férias e licença-prêmio, há covardia e injustiça da mes-
ma forma, coisas próprias da raça humana.
Posso falar, com propriedade, pois na minha vida
as funções públicas, militar, ou civil sempre as acessei
através de concurso, nunca por pedido, ou apadrinhamento, já vi e vejo muitos absurdos.
Daí ser contra a unificação, até porque os policiais
civis, não se iluda, nos detestam.
Para ser honesto, nem preciso estar debatendo o
assunto, estou na inatividade faz muito tempo e o que
vier não altera minha condição, podem me colocar num
quadro em extinção, meus direitos serão preservados.
Abraço.
J. S. F.
Helio.
PS Poderia passar muito tempo tecendo vários comentários, no entanto acho estar suficiente.

Corrigi cadeia ao invés de cadeira. Por favor providencie a
correção.
Obrigado.
Helio.

Helio Rosa disse...

Caro companheiro.
Os comentários desse M. S., são tão sem propósitos, que não merecem resposta, falta conteúdo.
J.S. F.
Helio.

Anônimo disse...

Sem propósito não, mas a sua opinião é que apresenta despropósitos. Contra fatos não existem argumentos.
Seja feliz e sente-se, tal qual Roma antiga, e assista ao povo da perifa e aos praças da PM se digladiarem na arena. Antevejo a sua cara de felicidade ante a guerra em curso: só não mexam nas minhas conquistas (legais, entranto, imorais), imagino ser o seu discurso.

Helio Rosa disse...

Meu amigo.
O caso desse moço das 04:54, já é patológico.
Seria bom procurar ajuda.

Anônimo disse...

Está bem, "dr" Helio. O senhor entende tanto de patologia como de segurança pública. Por isso que as PMs estão uma porcaria no que tange à segurança do cidadão: colocar gente despreparada em seus quadros. Deve ter padrinho forte.

Ricardo Oscar Vilete Chudo disse...

Quando entrei para a PMERJ, vim com a certeza de estar entrando para uma Organização Militar, esta foi a minha opção. A maior reclamação do PM é sobre RDPM e, nada fazem para corrigir abusos, Nos litigios disciplinares contra meus superiores, que tive na Corporação, ao apresentar testemunha que presensiaram o fato delituoso do superior, não obtive exito, pois, eles mentiram em seus depoimentos, alegando não terem visto ou ouvido nada, mesmo estando na cena dos acontecimentos (surdo - cego). Ora, o que se esperar de uma tropa assim? Que mesmo ao testemunharem um fato transgressivo preferem ver seu igual prejudicado ao invés de testemunhar a seu favor. Por esse motivo em todos os meus recursos, seja administrativo ou judicial, me amparo em documentos, nunca em testemunho de outro PM, este não é confiável. Mas as Leis e Regulamentos estão aí, é só saber usá-los, pode demorar, mas não falhar. Alguns oficiais só são arbitrários porque nós permitimos.

Helio Rosa disse...

O anônimo das 04:48, é rancoroso e se acha especialista em tudo,
inclusive em segurança, mais um “sabichão” que não chega a nem
um lugar.
Deve ser mais um policiólogo, por isso suas argumentações são vazias.
Aliás, também julga os outros por suas próprias práticas, gato ruivo,
do que usa, disto cuida.
J. S. F.
Helio.

Helio Rosa disse...

Caro amigo.
Escrevo agora para concordar em gênero, número e grau, com Ricardo Oscar, não o conheço só pelas postagens, mas suas argumentações são sempre coerentes.
O RDPM, que tantas reclamações causa precisa ser realmente atualizado, porém como o próprio Ricardo frisa entramos para uma organização militar, não fomos ludibriados.
Quanto ao fato por ele citado que ao se valer do testemunho de colegas, houve frouxidão e covardia, isso infelizmente é próprio da natureza humana.
Um forte abraço.
J. S. F.
Helio.

Helio Rosa disse...

O anônimo das 04:48, é rancoroso e se acha especialista em tudo,
inclusive em segurança, mais um “sabichão” que não chega a nenhum lugar.
Deve ser mais um policiólogo, por isso suas argumentações são vazias.
Aliás, também julga os outros por suas próprias práticas, gato ruivo,
do que usa, disto cuida.
J. S. F.
Helio.

Por favor corrigir a postagem anterior nem um, para nenhum, foi
quando fui arrumar o texto no espaço. Obrigado.