PM fardado é baleado em tentativa de assalto no RJ
Da Redação
pauta@band.com.br
Um policial militar foi baleado na frente da mulher grávida numa tentativa de assalto, no Rio de Janeiro. Os bandidos teriam disparado porque a vítima estava de farda. O PM está internado em estado grave.
No fim da manhã desta sexta-feira, o policial militar foi transferido para o hospital da PM. Willian dos Santos, de 24 anos, foi atingido por um tiro na testa em uma tentativa de assalto.
O crime ocorreu às 6h30, na praça seca, zona oeste do Rio. O policial estava de carro e tinha acabado de sair do batalhão, onde servia na baixada fluminense. Ele ia para casa buscar a mulher e levá-la para o trabalho, quando foi surpreendido pelos bandidos.
Testemunhas contaram que vários homens armados chegaram em uma kombi e que eles vieram assaltar o policial, mas quando o viram com a farda, começaram a atirar. Quatro disparos atingiram o carro. Um deles entrou na coluna e ficou preso na lataria.
No banco do carona, estava sentada a mulher do PM que está grávida de seis meses e por muito pouco não foi atingida. Willian foi socorrido por parentes que ouviram o grito desesperado da mulher.
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Um policial militar foi baleado na frente da mulher grávida numa tentativa de assalto, no Rio de Janeiro. Os bandidos teriam disparado porque a vítima estava de farda. O PM está internado em estado grave.
No fim da manhã desta sexta-feira, o policial militar foi transferido para o hospital da PM. Willian dos Santos, de 24 anos, foi atingido por um tiro na testa em uma tentativa de assalto.
O crime ocorreu às 6h30, na praça seca, zona oeste do Rio. O policial estava de carro e tinha acabado de sair do batalhão, onde servia na baixada fluminense. Ele ia para casa buscar a mulher e levá-la para o trabalho, quando foi surpreendido pelos bandidos.
Testemunhas contaram que vários homens armados chegaram em uma kombi e que eles vieram assaltar o policial, mas quando o viram com a farda, começaram a atirar. Quatro disparos atingiram o carro. Um deles entrou na coluna e ficou preso na lataria.
No banco do carona, estava sentada a mulher do PM que está grávida de seis meses e por muito pouco não foi atingida. Willian foi socorrido por parentes que ouviram o grito desesperado da mulher.
COMENTO:
Não é comum o fato de Policiais Militares transitarem fardados quando estão de folga, portanto, devemos investigar o motivo do PM estar fardado, quando ocorreu o assalto.
Tenho escrito em vários artigos que muitos PMs que trabalham nas UPPs não possuem armários nas UPPs e nem nos quartéis, assim são obrigados a conduzir o fardamento e os equipamentos em mochilas, isso para não andarem fardados pelas ruas e sem armas, pois nem o porte de armas eles conseguem regularizar.
O risco de serem reconhecidos como PMs no curso de assaltos é enorme, pois basta que os criminosos revistem a mochila, prática comum entre eles.
No caso em questão o PM não deve pertencer a uma das UPPs, pois na Baixada Fluminense não existe qualquer UPP instalada.
O PM deveria estar fazendo o recrutamento em um batalhão da baixada, considerando que na notícia citam que ele estava há apenas três meses na PMERJ. Se esse for o caso, certamente, ele não tinha porte de arma.
Resta saber se ele tinha armário no quartel para deixar o seu fardamento?
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO
Não é comum o fato de Policiais Militares transitarem fardados quando estão de folga, portanto, devemos investigar o motivo do PM estar fardado, quando ocorreu o assalto.
Tenho escrito em vários artigos que muitos PMs que trabalham nas UPPs não possuem armários nas UPPs e nem nos quartéis, assim são obrigados a conduzir o fardamento e os equipamentos em mochilas, isso para não andarem fardados pelas ruas e sem armas, pois nem o porte de armas eles conseguem regularizar.
O risco de serem reconhecidos como PMs no curso de assaltos é enorme, pois basta que os criminosos revistem a mochila, prática comum entre eles.
No caso em questão o PM não deve pertencer a uma das UPPs, pois na Baixada Fluminense não existe qualquer UPP instalada.
O PM deveria estar fazendo o recrutamento em um batalhão da baixada, considerando que na notícia citam que ele estava há apenas três meses na PMERJ. Se esse for o caso, certamente, ele não tinha porte de arma.
Resta saber se ele tinha armário no quartel para deixar o seu fardamento?
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO
2 comentários:
A coisa tá a cada dia mais triste.
Sem dúvida, Edson.
A Polícia Militar atravessa a sua pior crise.
Juntos Somos Fortes!
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