No Rio de Janeiro, os fatos estão demonstrando que foi estabelecida uma nova "estratégia" com relação à ação do governo nas comunidades carentes dominadas, na sua maioria, por uma facção de traficantes de drogas: a transferência dos criminosos (fuga) para outras comunidades e a ocupação do território pela Polícia Militar, sem impedir à venda de drogas nas comunidades, que continua ocorrendo, assim como, outras atividades ilícitas (jogo dos bichos, máquinas caça-níqueis, transportes ilegais, etc).
Uma análise pode direcionar a um entendimento paradoxal: Estaria a PM fazendo segurança destes ilícitos, evitando a invasão de outras facções do tráfico e das milícias?
Leia este texto extraído do Ex-Blog do Cesar Maia:
Uma análise pode direcionar a um entendimento paradoxal: Estaria a PM fazendo segurança destes ilícitos, evitando a invasão de outras facções do tráfico e das milícias?
Leia este texto extraído do Ex-Blog do Cesar Maia:
"PROVAS URGENTES! É FATO OU FACTÓIDE?" ERA FATO, E OS DIAS DE HOJE COMPROVAM!
1. Em maio de 2001, o então Prefeito do Rio denunciava que o GPAE, criado pelo subsecretário de segurança do Estado, Luis Eduardo Soares, era a 'segurança' do tráfico de drogas. Funcionava com a PM entrando numa favela para evitar os confrontos entre facções, deixando o comércio de cocaína livre, correndo solto. Na prática, a PM fazia a segurança da boca de fumo. O Prefeito dizia que o que a polícia deveria fazer era ocupar a comunidade, reprimindo os traficantes e o tráfico. As autoridades do estado da área de segurança agrediram o Prefeito com as palavras fortes que encontraram. Numa grande entrevista na imprensa, o Prefeito da época dizia que a PM estava fazendo a segurança da boca de fumo. Protegendo uma facção de outra.
2. O jornal O Globo abriu editorial em 29 de maio de 2001 com o título: "Provas Urgentes". No último parágrafo, o editorial dizia assim: "Por outro lado, se falou por ouvir dizer, ou simplesmente porque deduziu que os fatos devem ser como lhe parece, o prefeito estará sabotando, por leviandade ou objetivo político rasteiro, uma iniciativa de alto interesse público. Além das autoridades estaduais, também a opinião pública quer saber: é fato ou factóide?"
3. Ocupar a comunidade, excluindo completamente o tráfico de drogas e a facção local é hoje saudado como o caminho a ser seguido. Tem até nome: UPP. Na época não era assim. Intelectuais, a ONG Viva-Rio e tantos outros justificavam e defendiam o GPAE. O Subsecretário, justificando, dizia que tráfico de drogas existe em qualquer lugar.
4. O tempo -sempre senhor da razão- mostrou que eram fatos e quem tinha..., razão.
JUNTOS SOMOS FORTES!2. O jornal O Globo abriu editorial em 29 de maio de 2001 com o título: "Provas Urgentes". No último parágrafo, o editorial dizia assim: "Por outro lado, se falou por ouvir dizer, ou simplesmente porque deduziu que os fatos devem ser como lhe parece, o prefeito estará sabotando, por leviandade ou objetivo político rasteiro, uma iniciativa de alto interesse público. Além das autoridades estaduais, também a opinião pública quer saber: é fato ou factóide?"
3. Ocupar a comunidade, excluindo completamente o tráfico de drogas e a facção local é hoje saudado como o caminho a ser seguido. Tem até nome: UPP. Na época não era assim. Intelectuais, a ONG Viva-Rio e tantos outros justificavam e defendiam o GPAE. O Subsecretário, justificando, dizia que tráfico de drogas existe em qualquer lugar.
4. O tempo -sempre senhor da razão- mostrou que eram fatos e quem tinha..., razão.
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO
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