ROBERTA TRINDADE
Mais de 100 corpos estariam no Complexo do Alemão
Em uma semana, 124 presos, 148 detidos, 37 mortos em confronto, 215 armas e 178 artefatos explosivos apreendidos e 103 veículos incendiados, além de quatro policiais baleados. Este foi o saldo das operações das forças de segurança no Complexo do Alemão, na Zona Norte do Rio, entre os dias 22 e 30 de novembro, de acordo com a Polícia Militar.
O único número que não foi divulgado até o momento é o de desaparecidos na região que era considerada o Quartel General (QG) da facção criminosa Comando Vermelho (CV) – possuindo acessos pelos bairros Penha, Bonsucesso, Ramos, Olaria e Inhaúma e composta pelos morros do Alemão, da Baiana, do Adeus e dos Mineiros e pelas favelas Vila Cruzeiro, Alvorada, Matinha, Nova Brasília, Pedra do Sapo, Palmeiras, Fazendinha, Grota, Chatuba, Areal e Chuveirinho.
Moradores do Complexo do Alemão afirmam que alguns corpos foram retirados do local dentro de veículos blindados, mas denunciam que ainda há vários – principalmente na localidade conhecida como Vacaria, que fica entre as favelas Vila Cruzeiro e Chatuba.
O PAUTA DO DIA conseguiu entrevistar, com exclusividade, um jovem que integrava a quadrilha responsável pela venda de drogas na região. Aos 18 anos de idade, ele era um dos soldados do tráfico e recebia R$ 500 por semana para impedir invasões de facções rivais e retardar a aproximação de viaturas para que os chefões conseguissem fugir, no caso de incursões policiais.
Como, além de não ter antecedentes, não fazia parte da liderança e nem ocupava função importante na quadrilha – que, segundo ele, tinha centenas de integrantes – não foi identificado pela Polícia e não possui mandado de prisão.
“Quase morri. Tive a maior sorte. Larguei as peças (armas) e consegui chegar em casa”, relembrou (leia).
JUNTOS SOMOS FORTES!O único número que não foi divulgado até o momento é o de desaparecidos na região que era considerada o Quartel General (QG) da facção criminosa Comando Vermelho (CV) – possuindo acessos pelos bairros Penha, Bonsucesso, Ramos, Olaria e Inhaúma e composta pelos morros do Alemão, da Baiana, do Adeus e dos Mineiros e pelas favelas Vila Cruzeiro, Alvorada, Matinha, Nova Brasília, Pedra do Sapo, Palmeiras, Fazendinha, Grota, Chatuba, Areal e Chuveirinho.
Moradores do Complexo do Alemão afirmam que alguns corpos foram retirados do local dentro de veículos blindados, mas denunciam que ainda há vários – principalmente na localidade conhecida como Vacaria, que fica entre as favelas Vila Cruzeiro e Chatuba.
O PAUTA DO DIA conseguiu entrevistar, com exclusividade, um jovem que integrava a quadrilha responsável pela venda de drogas na região. Aos 18 anos de idade, ele era um dos soldados do tráfico e recebia R$ 500 por semana para impedir invasões de facções rivais e retardar a aproximação de viaturas para que os chefões conseguissem fugir, no caso de incursões policiais.
Como, além de não ter antecedentes, não fazia parte da liderança e nem ocupava função importante na quadrilha – que, segundo ele, tinha centenas de integrantes – não foi identificado pela Polícia e não possui mandado de prisão.
“Quase morri. Tive a maior sorte. Larguei as peças (armas) e consegui chegar em casa”, relembrou (leia).
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO
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