O GLOBO
A intenção não era esta, O Globo guarda uma ótima relação com a dupla Cabral-Beltrame, sobretudo quando o tema são as UPPs, todavia, a leitura do editorial "VIGILÂNCIA PERMAMENTE" feita por quem tem um mínimo conhecimento sobre o tema segurança pública, revela que o texto desmoralizou por completo a gestão Sérgio Cabral (PMDB).
O texto é cruel logo nas primeiras palavras: "ERA PREVISÍVEL".
Cidadão, sempre que algo não desejável ERA PREVISÍVEL e acaba acontecendo, via de regra, ocorreu um erro de planejamento, pelo menos para minimizar os efeitos.
Nada mais natural, falta de planejamento, em uma gestão amadora e centrada nos interesses políticos. Beltrame, o gestor, não é especialista em policiamento ostensivo, muito menos em preservação da ordem pública, ele é investigador, portanto, falta munição técnica para a guerra do Rio. Ele percorre a rotina do ensaio e erro, tendo como alicerce o politicamente correto. Promoveu batalhas memoráveis, assessorado por Mário Sérgio e Roberto Sá, como no caso da Batalha do Alemão, com dezenas de mortos. Hoje o Alemão é terra proibida para as polícias, falam em 1.000 fuzis na comunidade, as mortes foram em vão, inclusive a de umPM do BOPE. A partir do meio de 2008, Beltrame descobriu a "pacificação" e seus votos, aí foi distribuir lanches, andar de bicicleta e dançar em bailinhos nas comunidades "pacificadas".
O editorial NÃO CITA A TRANSFERÊNCIA DOS TRAFICANTES, nem trata da NÃO PRISÃO DOS TRAFICANTES das comunidades "pacificadas" e da NÃO APREENSÃO DOS FUZIS que eles usam, mas tais realidades são de domínio público.
O jornal cita os arrastões e as milícias como consequências das UPPs, mas erra, salvo melhor juízo, ao pedir PACIÊNCIA.
Como paciência?
As pessoas estão morrendo em face deste amadorismo da dupla Cabral-Beltrame, as ruas estão virando um inferno e as polícias batem cabeça, inteiramente desorientadas, como eu pude presenciar ontem, quando sacrifiquei um dia de campanha, na reta final, para acompanhar as ações contra os arrastões.
Foi muito triste presenciar o caos que estamos vivenciando, viaturas e policiais sendo baseados, expostos a toda sorte de risco e sem a mínima infraestrutura. Ontem, Policiais Militares que assumiram o serviço às 06:00 horas, estavam sem almoço até às 16:00 horas. Operações sem um mínimo de planejamento, sem a indispensável segurança, realizadas por meia dúzia de policiais.
O governo deve pensar: Danem-se, são só PMs!
Policiais Militares que foram retirados de suas áreas de atuação e colocados em áreas que não conhecem, sobretudo, não conhecem a rotina dos criminosos da região, o que aumenta sobremaneira o risco de morte.
Ouvi que em algumas áreas os delitos teriam aumentado em face destes deslocamentos, algo a ser apurado.
É amadorismo completo.
É politicagem pura.
A gestão da segurança pública no Rio parece uma galinha sem cabeça se debatendo na cozinha, após a cozinheira ter cortado a sua cabeça e a deixado escapar.
Os resultados: agonia, morte e sangue por todo lado.
O edital prega de forma resignada e errada que "AGORA, é planejar operações policiais para sufocar a bandidagem também nestas modalidades de crime".
Agora? Cara pálida!
O Globo deve estar brincando, uma brincadeira mórbida.
Tal previsão deveria estar no planejamento inicial, antes da implantação da primeira UPP, tendo como foco principal a prisão dos criminosos da comunidade e a apreensão das armas, nunca AVISANDO ANTES e PERMITINDO A TRANSFERÊNCIA PARA OUTRAS COMUNIDADES.
E, por favor, não me venham falar em evitar confrontos nas comunidades, porque se a desculpa for esta, além de estúpida a estratégia passa a ser elitista, ou seja, estará adiando os confrontos inevitáveis para as áreas menos nobres do Rio, onde um tiro vale menos que um tapa em Copacabana.
Sugiro ao jornal O Globo que acompanhe as atuais "operações", converse com os Policiais Militares, em "off" eles falam, assim o jornal conhecerá a completa incapacidade da atual gestão da segurança pública.
Aliás, hoje a dupla Cabral-Beltrame inaugurará mais uma UPP. Por favor, perguntem para onde foram os traficantes, seus fuzis, suas granadas e suas pistolas?
Afinal, ninguém foi preso, nada foi apreendido.
Será que foram para o Leblon, para a Barra da Tijuca ou para a Costa Verde?
Ontem, eu assisti a pior operação policial do universo, ela ocorreu na parte da tarde no viaduto que dá acesso ao túnel Noel Rosa, mas ela será tema para o próximo artigo.
Só Deus para nos salvar e nos livrar de tanta incompetência.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
O texto é cruel logo nas primeiras palavras: "ERA PREVISÍVEL".
Cidadão, sempre que algo não desejável ERA PREVISÍVEL e acaba acontecendo, via de regra, ocorreu um erro de planejamento, pelo menos para minimizar os efeitos.
Nada mais natural, falta de planejamento, em uma gestão amadora e centrada nos interesses políticos. Beltrame, o gestor, não é especialista em policiamento ostensivo, muito menos em preservação da ordem pública, ele é investigador, portanto, falta munição técnica para a guerra do Rio. Ele percorre a rotina do ensaio e erro, tendo como alicerce o politicamente correto. Promoveu batalhas memoráveis, assessorado por Mário Sérgio e Roberto Sá, como no caso da Batalha do Alemão, com dezenas de mortos. Hoje o Alemão é terra proibida para as polícias, falam em 1.000 fuzis na comunidade, as mortes foram em vão, inclusive a de umPM do BOPE. A partir do meio de 2008, Beltrame descobriu a "pacificação" e seus votos, aí foi distribuir lanches, andar de bicicleta e dançar em bailinhos nas comunidades "pacificadas".
O editorial NÃO CITA A TRANSFERÊNCIA DOS TRAFICANTES, nem trata da NÃO PRISÃO DOS TRAFICANTES das comunidades "pacificadas" e da NÃO APREENSÃO DOS FUZIS que eles usam, mas tais realidades são de domínio público.
O jornal cita os arrastões e as milícias como consequências das UPPs, mas erra, salvo melhor juízo, ao pedir PACIÊNCIA.
Como paciência?
As pessoas estão morrendo em face deste amadorismo da dupla Cabral-Beltrame, as ruas estão virando um inferno e as polícias batem cabeça, inteiramente desorientadas, como eu pude presenciar ontem, quando sacrifiquei um dia de campanha, na reta final, para acompanhar as ações contra os arrastões.
Foi muito triste presenciar o caos que estamos vivenciando, viaturas e policiais sendo baseados, expostos a toda sorte de risco e sem a mínima infraestrutura. Ontem, Policiais Militares que assumiram o serviço às 06:00 horas, estavam sem almoço até às 16:00 horas. Operações sem um mínimo de planejamento, sem a indispensável segurança, realizadas por meia dúzia de policiais.
O governo deve pensar: Danem-se, são só PMs!
Policiais Militares que foram retirados de suas áreas de atuação e colocados em áreas que não conhecem, sobretudo, não conhecem a rotina dos criminosos da região, o que aumenta sobremaneira o risco de morte.
Ouvi que em algumas áreas os delitos teriam aumentado em face destes deslocamentos, algo a ser apurado.
É amadorismo completo.
É politicagem pura.
A gestão da segurança pública no Rio parece uma galinha sem cabeça se debatendo na cozinha, após a cozinheira ter cortado a sua cabeça e a deixado escapar.
Os resultados: agonia, morte e sangue por todo lado.
O edital prega de forma resignada e errada que "AGORA, é planejar operações policiais para sufocar a bandidagem também nestas modalidades de crime".
Agora? Cara pálida!
O Globo deve estar brincando, uma brincadeira mórbida.
Tal previsão deveria estar no planejamento inicial, antes da implantação da primeira UPP, tendo como foco principal a prisão dos criminosos da comunidade e a apreensão das armas, nunca AVISANDO ANTES e PERMITINDO A TRANSFERÊNCIA PARA OUTRAS COMUNIDADES.
E, por favor, não me venham falar em evitar confrontos nas comunidades, porque se a desculpa for esta, além de estúpida a estratégia passa a ser elitista, ou seja, estará adiando os confrontos inevitáveis para as áreas menos nobres do Rio, onde um tiro vale menos que um tapa em Copacabana.
Sugiro ao jornal O Globo que acompanhe as atuais "operações", converse com os Policiais Militares, em "off" eles falam, assim o jornal conhecerá a completa incapacidade da atual gestão da segurança pública.
Aliás, hoje a dupla Cabral-Beltrame inaugurará mais uma UPP. Por favor, perguntem para onde foram os traficantes, seus fuzis, suas granadas e suas pistolas?
Afinal, ninguém foi preso, nada foi apreendido.
Será que foram para o Leblon, para a Barra da Tijuca ou para a Costa Verde?
Ontem, eu assisti a pior operação policial do universo, ela ocorreu na parte da tarde no viaduto que dá acesso ao túnel Noel Rosa, mas ela será tema para o próximo artigo.
Só Deus para nos salvar e nos livrar de tanta incompetência.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO