Cidadão fluminense, ontem eu vivi uma experiência amarga, marcante e muito triste, na qual pude avaliar com clareza a importância que o governo Sérgio Cabral dispensa a vida humana. O leitor assíduo do nosso blog, já conhece o total descaso do governo estadual com os servidores públicos, sobretudo com relação aos Policiais Militares, submetidos a condições de trabalho desumanas, conforme comprovei através de fotos e vídeos, que instruíram comunicações ao Ministério Público. Ontem, ouvindo profissionais de saúde pública, médicos e enfermeiros, durante assembléia intersindical na ABI, estarrecido conheci o que está acontecendo na rede pública de saúde, em vários momentos ouvi a palavra “GENOCÍDIO”, um termo adaptado obviamente, mas que serve como forma de destaque, considerando que no caso estamos diante de um “genocídio em face da classe social” dos cidadãos que são obrigados a recorrerem ao serviço público de saúde.
Qualquer cidadão que participasse do evento, sairia dele com uma certeza, é indispensável mudar a política fluminense com urgência, pessoas estão morrendo na rede pública por falta de equipamentos e de profissionais.
Enquanto participava da assembléia eu recebi informações sobre a falta de 17 ambulâncias na Zona Oeste (viaturas em oficinas) e do caos do Hospital Municipal Lourenço Jorge, que não tinha macas suficientes para atender os pacientes, que chegavam a ser colocados no chão, ainda na prancha do resgate.
Eu postei essas informações no blog, na esperança de que a mídia buscasse esclarecer tais denúncias graves, vamos aguardar.
Tive uma ideia diante daquele filme de terror, tendo como roteiro o depoimento de homens e mulheres que estudaram muito para exercerem as suas profissionais, que prestaram concursos disputados por milhares e que, tendo que assistir a morte, tendo que escolher quem ocupará a única vaga do CTI, clamavam não apenas por melhores salários, mas também por condições de trabalho. Aconselhei que todos os profissionais de saúde da rede pública estadual e municipal do Rio de Janeiro, ao tomarem conhecimento que pacientes poderão correr risco de morte, em face da falta de equipamentos, de medicamentos ou de especialistas, deveriam comunicar o fato à Polícia Investigativa, a Polícia Civil. O que poderão fazer diretamente na Sala de Polícia que existe nos hospitais, onde trabalham um Policial Militar e um Policial ou solicitando uma RP através do telefone 190.
Não tenho dúvida de que a constância desse procedimento nos diferentes hospitais de emergência e nas UPAs provocará uma mudança na situação, pois ao serem comunicados sobre o risco de morte, os delegados serão obrigados a adotarem procedimentos legais para investigar, caso contrário, a omissão os tornará também responsáveis. Como a demanda será enorme, logo isso estará no colo do Chefe da Polícia Civil, do secretário de segurança, do secretário de saúde, do prefeito e do governador.
Penso que na hora do registro, os Policiais Civis possam alegar que o risco de morte só pode ser caracterizado quando existe uma pessoa correndo esse risco, mas isso é fácil de contornar, basta citar no RÔ os nomes dos pacientes graves que deram entrada no plantão e que podem ter seu estado agravado, por exemplo, em face da falta de um neurologista, por exemplo.
Obviamente, os Bombeiros Militares que trabalham nas ambulâncias também poderão atuar nessa mobilização para salvar vidas.
É hora de o funcionalismo público unir forças contra esse governo. Os funcionários públicos da área de saúde e de segurança unidos poderão reverter esse “GENOCÍDIO”, salvando vidas.
É a nossa versão do “SOMANDO FORÇAS”.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
Qualquer cidadão que participasse do evento, sairia dele com uma certeza, é indispensável mudar a política fluminense com urgência, pessoas estão morrendo na rede pública por falta de equipamentos e de profissionais.
Enquanto participava da assembléia eu recebi informações sobre a falta de 17 ambulâncias na Zona Oeste (viaturas em oficinas) e do caos do Hospital Municipal Lourenço Jorge, que não tinha macas suficientes para atender os pacientes, que chegavam a ser colocados no chão, ainda na prancha do resgate.
Eu postei essas informações no blog, na esperança de que a mídia buscasse esclarecer tais denúncias graves, vamos aguardar.
Tive uma ideia diante daquele filme de terror, tendo como roteiro o depoimento de homens e mulheres que estudaram muito para exercerem as suas profissionais, que prestaram concursos disputados por milhares e que, tendo que assistir a morte, tendo que escolher quem ocupará a única vaga do CTI, clamavam não apenas por melhores salários, mas também por condições de trabalho. Aconselhei que todos os profissionais de saúde da rede pública estadual e municipal do Rio de Janeiro, ao tomarem conhecimento que pacientes poderão correr risco de morte, em face da falta de equipamentos, de medicamentos ou de especialistas, deveriam comunicar o fato à Polícia Investigativa, a Polícia Civil. O que poderão fazer diretamente na Sala de Polícia que existe nos hospitais, onde trabalham um Policial Militar e um Policial ou solicitando uma RP através do telefone 190.
Não tenho dúvida de que a constância desse procedimento nos diferentes hospitais de emergência e nas UPAs provocará uma mudança na situação, pois ao serem comunicados sobre o risco de morte, os delegados serão obrigados a adotarem procedimentos legais para investigar, caso contrário, a omissão os tornará também responsáveis. Como a demanda será enorme, logo isso estará no colo do Chefe da Polícia Civil, do secretário de segurança, do secretário de saúde, do prefeito e do governador.
Penso que na hora do registro, os Policiais Civis possam alegar que o risco de morte só pode ser caracterizado quando existe uma pessoa correndo esse risco, mas isso é fácil de contornar, basta citar no RÔ os nomes dos pacientes graves que deram entrada no plantão e que podem ter seu estado agravado, por exemplo, em face da falta de um neurologista, por exemplo.
Obviamente, os Bombeiros Militares que trabalham nas ambulâncias também poderão atuar nessa mobilização para salvar vidas.
É hora de o funcionalismo público unir forças contra esse governo. Os funcionários públicos da área de saúde e de segurança unidos poderão reverter esse “GENOCÍDIO”, salvando vidas.
É a nossa versão do “SOMANDO FORÇAS”.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
3 comentários:
O governador do estado do rio de janeiro prefere pagarmelhores salarios a terceirizados do que os concusados da saude,outra coisa que vem acontecendo é que emvarios hospitais do estado estão colocando oficiais médicos do corpo de bombeiros,enquanto isso o hospital e policlinicas da corporação estão com falta de pessoal(médicos e técnicos de enfermagem),enquanto isso apertam a escala dos técnicos e auxiliares de enfermagem!!!!
Cel...se fosse formada uma força tarefa do MPE e entidadees de classes na area de saude e esta visitasse, inopinadamente alguns hospitais, certamente a grande maioria dos hospitais do Estado e do municpio do RJ nao teriam condiçoes de se manterem abertos!!!
Cel...como todos sabem, A Diretoria dos hospitais publicos sao cargos de confiança e desta forma essas diretorias escondem os absurdos tecnicos e administrativos para se manterem nos cargos ou para proteger seus padrinhos politicos, como aqui no RJ vivemos um Reinado a coisa deve estar bem feia...a vida de milhares estao sob risco e isso é muito facil de avaliar!!!.Cel...esses oficiais medicos BM jamais farao denuncias ao Policial de plantao, quando muito escrevem alguma coisa no livro de ocorrencias administrativas, a equipe de enfermagem muuitas vezes por desconhecerem a lei e/ou para nao "entregar" colegas, se omitem ,entretanto uma boa analise nos livros de ocorrencias de diversos setores dos hospitais mostram as desordens!!! E ainda sabemos que o setor Saude é um dos que mais desviam verbas publicas...estao sempre comprando em carater de emergencia e ai as propinas rolam !!!
Cel Paul Neles!!!
JSF
JSF
Se ocorrer tal "avalanche de denúncias", haverá uma "solução": RETIRAR OS POLICIAIS DE PLANTÃO NOS HOSPITAIS!
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