domingo, 18 de julho de 2010

LEGITIMIDADE.

17 FEV 2008

O tema foi tratado no Quartel General da Polícia Militar com relação a minha candidatura à deputado federal, quando alegaram que eu não teria legitimidade para representar os Policiais Militares. Penso que alguém não conhece o que significa o termo ou não me conhece. Quem seria mais legítimo?
Sinceramente, tenho muita dificuldade para encontrar alguém que tenha investido tanto na defesa da instituição nos últimos quatro anos, considerando que a minha primeira luta, tendo o amigo Coronel Esteves ao meu lado, ocorreu em 2006, contra ato da governadora Rosinha Garotinho.
Lembro que sempre briguei para cima na defesa da PMERJ, inclusive contra dois governadores, algo pouco comum ou não?
A minha luta custou minha saúde, problemas familiares, a exoneração, a perda de gratificações, o abandono de uma pós-graduação, entre outras perdas, mas trouxe uma dose extra de idealismo e destemor, além dessa conquista, produziu legitimidade.
Cabe deixar claro que as minhas ações não têm nada de extraordinário, pois cabe aos Coronéis de Polícia a defesa da Polícia Militar e de seus valores, portanto, cumpri a minha missão, os que não agem assim são omissos.
Na verdade, eu não dei um passo para frente, muitos deram um passo para trás.
E por falar em legitimidade, escrevo rotineiramente que Coronéis de Polícia como os oito Coronéis Barbonos, nunca mais existirão na Polícia Militar, nem em mil anos, a tropa perdeu uma oportunidade que talvez nunca mais ocorra, quando deixou de ombrear conosco quando da nossa exoneração. Eles têm legitimidade. Não culpo a tropa, pois sei que ela foi desinformada propositalmente por quem tinha que colocar a tropa em forma e dizer o que estava ocorrendo, venderam uma mentira dizendo que a nossa luta era para beneficiar os Coronéis.
Hoje contamos nos dedos de uma mão os Coronéis que pensam institucionalmente, a maioria só olha para o próprio umbigo, nos seus benefícios.
Legitimidade não decorre do exercício de funções, recentemente, ao falar sobre o aumento concedido por Sérgio Cabral (PMDB), Mário Sérgio disse que não era sindicalista, talvez tentando buscar uma legitimidade, uma postura de comandante. Tenho que concordar com ele quando se afasta do sindicalismo, pois um sindicalista precisa exercer liderança, pensar no todo e não na parte (sua parte), não percebo nele essas qualidades, ele não é sindicalista, não entende de lutas pela categoria profissional.
Sinceramente, quem seria mais legítimo do que eu para tentar uma vaga na Câmara Federal pela Polícia Militar?
O único nome que surge na minha memória é o do Tenente Coronel Wanderby, possuidor de uma legitimidade incontestável. Eu o apoiei na eleição da AME/RJ e sempre disse que ele deveria se candidatar, o que faria com que eu o apoiasse. Wanderby nunca desejou, eu respeito a sua opinião.
No mais fico aguardando que os que não percebem em mim legitimidade, indiquem quem seria o Policial Militar mais legítimo.
Desculpem o desabafo.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO

2 comentários:

Anônimo disse...

TALVEZ PARA SER LEGITIMO TENHA QUE TER 25 PARTIDOS ALIADOS...COISA NOJENTA!!!
CEL TENHA CERTEZA QUE GRANDE PARTE DA TROPA ADMIRA O SEU ENORME ESFORÇO!!!
E DEMONSTRAREMOS ISSO PEDINDO VOTO POR VOTO...UM A UM!!!
ISSO SERÁ MOSTRADO NAS URNAS!!!
JSF

Anônimo disse...

O Senhor representa o que há de melhor na PMERJ.Representa ainda, os PMs e BMs honestos, que lutam diariamente pelas suas famílias. Ser representante é isto, é incarnar os ideais, os desejos, e o que há de melhor em uma classe profissional. O senhor tem legitimidade para representar os militares estaduais. E espero que a nossa classe lhe apoie em outubro nas eleições e que o senhor seja um campeão de votos, para que os nos prejudicam saibam que terão um adversário a altura.