segunda-feira, 5 de julho de 2010

AS "QUADRILHAS" DOS HOMENS DE BEM, A ÚNICA SAÍDA PARA O BRASIL.

Hoje, dia cinco, pago a minha principal despesa familiar, o plano de saúde, um ato que sempre trás tranqüilidade e revolta, sentimentos opostos. A tranqüilidade decorre da possibilidade maior de poder promover a saúde dos meus familiares e a revolta tem como causa a necessidade da contração de um plano particular, pagando os maiores impostos do mundo, como essa alíquota de imposto de renda de 27,5%.
Escrevo isso para demonstrar como é imperioso que o cidadão participe do governo do seu país, algo que o brasileiro não gosta de fazer. Nós tratamos a política como algo que não faz parte da nossa vida, como se o simples fato de cumprirmos o dever de votar, resolvesse todos os nossos problemas. Votamos e cobramos, reclamamos pelas esquinas, mas não participamos. A nossa omissão é tão grande, que chega ao cúmulo da grande maioria não lembrar o nome dos candidatos nos quais votou na eleição passada, o que impede qualquer tipo de cobrança efetiva, pois não sabemos de quem cobrar, assim sendo, continuamos só reclamando, nada mais.
É tempo de ação, hora de participação.
A política brasileira ainda não chegou ao fundo do poço de lama, apenas pelo fato desse poço de lama não ter fundo, portanto, poderá ficar cada vez pior.
Todos conhecem o diagnóstico – a caminho da cleptocracia - e a solução - mudar os políticos - mas ninguém quer botar o sino no pescoço do gato, poucos querem participar ativamente fazendo campanha aberta contra os maus políticos, gerando uma corrente de limpeza. Isso faz com que os que mamam nas tetas desses maus políticos, os apadrinhados, ganhem uma importância gigantesca nas eleições, pois eles não poupam esforços para continuar se alimentando da má política. Eles votam nos seus patrões; a cada segundo procuram convencer as pessoas sobre as qualidades do chefe; participam de todas as convenções, comícios, passeatas e encontros; vestem camisas; colocam faixas, cartazes e se esgotam na boca de urna. Eles são a corrente que mantém a lama no poço, o poço sem fundo da política nacional.
Eis a realidade.
Cidadão brasileiro, não existe outra solução para purificar a política brasileira, que não passe pela mobilização das pessoas de bem, as quais precisam ter a mesma disposição dos que sugam o país no poço político. Nós temos que ter o pode de conspirar na direção do bem, como eles conspiram na direção errada. Não esqueçam as forças do mau se unem naturalmente, isso é próprio das atividades ilícitas, a necessidade da cumplicidade, a importância dos esquemas e dos acordos.
Obviamente, não sabemos ser tão bons quanto eles, profissionais do mau, nas articulações, mas precisamos tentar construir o grupo dos profissionais do bem da política brasileira.
A campanha começa na terça-feira, seis de julho, faça a sua parte, serão apenas três meses, mas que terão reflexos nos próximos quarenta e oito meses, portanto, o sacrifício é mais do que válido.
Cumpra o seu dever, ingresse na corrente de depuração da política nacional, participe ativamente da campanha eleitoral. Escolha os seus candidatos e trabalhe para que eles sejam eleitos e, simultaneamente, espalhe aos ventos a verdade sobre os maus políticos, faça campanha contra eles.
No Rio de Janeiro, o funcionalismo público avalia como péssimo o governo Sérgio Cabral (PMDB), o que teve as melhores condições de realizar um ótimo governo nas últimas décadas e fracassou completamente. Diante dessa verdade, o funcionalismo estadual está se organizando para que Sérgio Cabral (PMDB) não seja eleito, algo que o funcionalismo pode fazer, diante do poder de formação de opinião de cada servidor público, bastando apenas que a categoria esteja mobilizada.
Servidores públicos fluminenses, isso significa que se Cabral for reeleito, a culpa será nossa, principalmente nossa.
Não vivam com esse enorme peso na consciência.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO

2 comentários:

Anônimo disse...

Bom dia Coronel, e por falar em plano de saúde, gostaria que, se possível, me explicasse uma coisa... Até onde sei, o Fundo de Saúde da PMERJ foi criado para a CONSTRUÇÃO do nosso Hospital, e não para a sua manutenção. Então porque tal valor é garfado até os dias de hoje do nosso contra-cheque? Pois bem, que seja descontado, mas então acho que deveria-se construir policlínicas (decentes e aparelhadas) em locais estratégicos do interior, não acha? A logica é que, um companheiro que more em Nova Friburgo, Campos, Paraty, por exemplo, jamais em seu juízo perfeito irá fazer uso do HCPM. É inviável !!! E mais... se o HCPM agora também recebe verba do SUS, sendo obrigado assim a atender a população em geral, porque é que, caso eu retire o Fundo de Saúde do meu contra-cheque por meio judicial, meu dependente não pode lá ser atendido? Além de omissão de socorro, o familiar do Policial não faz parte da população? Sou partidário da terceirização do sistema de saúde da PMERJ... sim, isso mesmo !!! Um plano de saúde... garantia de atendimento igualitário entre todos os membros da corporação, sem distinção de graduação ou posto. Com o efetivo que temos, e o valor que é arrecadado pelo Fundo, não faltariam empresas candidatas a assumir tal função. No máximo, a PMERJ manteria uma junta médica, para avaliação de casos atipicos... Mas isso é querer demais, não é mesmo?

Edson Lopes disse...

Coronel, vou reproduzir por e-mails a todos os meus contatos e formar uma corrente pela internet.