segunda-feira, 14 de junho de 2010

GOVERNO SÉRGIO CABRAL: A CRISE AUMENTA NAS UPAs.

COMENTÁRIO POSTADO:
Mônica Armada: Saúde precária
Presidente do Sindicato dos Enfermeiros do Rio de Janeiro

Rio - A militarização, a terceirização e as diferentes formas de vínculo empregatício e de salários nas UPAs ocasionam problemas aos enfermeiros e aos usuários. O trabalho e o atendimento ficam precários e aumentam a discriminação, a exclusão e a injustiça social. Isso sem falar nas doenças ocupacionais e deficiências que desvirtuam os princípios fundamentais do SUS e podem causar erros de diagnóstico e até a morte de pacientes.
Uma das alternativas criadas pelo governo federal à crise da saúde foram as UPAs, que servem de palanque eleitoral para governadores. De fato, elas desafogaram as emergências, mas isso não pode acontecer, no entanto, às custas do sofrimento de trabalhadores e pacientes.
Os enfermeiros dos bombeiros que integram as equipes dessas unidades são exemplos do descaso com os profissionais e a população. Nas UPAs, eles passaram a enfrentar, compulsoriamente, jornadas de 24 horas por 72 horas sem acréscimo salarial. Em algumas unidades, enfermeiros fazem 24 horas por 48 horas, quando o restante da categoria cumpre jornada de 24 horas semanais.
O regime militar nas UPAs pune os comandados que desobedecem as ordens. Assim, os enfermeiros bombeiros cumprem jornada de trabalho estafante, justamente quando a enfermagem brasileira luta pela aprovação do projeto de lei das 30 horas semanais.
As filas, os baixos salários e o excesso de trabalho comprovam que a militarização e a terceirização não solucionaram a crise na saúde. Tanto que o Supremo Tribunal Federal (STF) proibiu a terceirização na rede municipal de saúde do Rio, o que já é um bom começo.
O Sindicato dos Enfermeiros fez representação ao Ministério Público do Trabalho, denunciando a terceirização e a jornada excessiva de trabalho nas UPAs. Que se faça justiça.
COMENTO:
A militarização da saúde, nas UPAS e no SAMU 192, é um grande erro. A motivação dessa militarização é continuar pagando salários miseráveis aos profissionais da saúde, tendo um regulamento disciplinar arcaico como forma de pressão. O número de pedidos de demissão dos Oficiais médicos do Corpo de Bombeiros cresce e a evasão será maior com o concurso para área da saúde da Polícia Militar, onde vários serão aprovados.
A saúde no Rio é um caos.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO

3 comentários:

Anônimo disse...

ESSA MATÉRIA NO JORNAL SÓ SAIU DEVIDO AS NOSSAS CARREATAS !

Anônimo disse...

não,só siu por que foi na madrugada!!!!!

Paulo Ricardo Paúl disse...

Grato pelo apoio. Juntos Somos Fortes!