... Que apesar das necessidades físicas impostas pelo serviço, os Policiais Militares não estão inseridos em nenhum programa de condicionamento físico?
Pois é ...
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
Blog do Coronel Paulo Ricardo Paúl - Um espaço democrático destinado à discussão sobre estratégias para impedir que o Brasil seja transformado em uma cleptocracia e sobre os serviços públicos das áreas da segurança, da saúde e da educação pública, objetivando a construção de um país de verdade e a prestação de serviços de qualidade para o povo através da qualificação e da valorização dos funcionários públicos. Comunique ao organizador qualquer conteúdo impróprio ou ofensivo.
4 comentários:
BOM DIA CEL PAUL, OLHA O TRECHO DA REPORTAGEM :
Rio - A Operação Barreira Fiscal, da Secretaria de Estado de Governo, completou, na segunda-feira, um mês de ação nas estradas do Rio de Janeiro. Os números registrados são expressivos: foram aplicados R$ 9.339.007,10 em multas por sonegação de impostos. Em 2009, a média mensal de multas não passou de R$ 1.4 milhão. Ao todo, 213.673 veículos foram abordados e 2.360 autos de infração aplicados a empresas que deixavam de pagar os impostos devidos.
ESSA BARREIRA FISCAL TEM O APOIO DE POLICIAIS MILITARES( COM GRATIFICAÇÕES DE SENAO ME ENGANO 3 MIL REAIS) AGORA EU PERGUNTO...QUAL FOI O CRITERIO USADO PARA A ESCOLHA DESTES POLICIAIS ???? " SE TIVER UMA AUDITORIA SERIA, VÃO VER QUE SÃO OS PEIXES" NADA CONTRA OS POLICIAIS, MAS ACHO QUE DEVERIA SER ABERTO PARA TODOS E NÃO SO PARA UMA MINORIA!!!! TEMOS QUE ACABAR COM ESSAS " MALDITAS" GRATIFICAÇÕES !!!! VERGONHA!!!
Jornal do Brasil On Line
Notícias do interior
01/03/2010 - 09:26 |
Enviado por: Migliaccio
Enquanto o governo do Rio ocupa as favelas da orla com a Polícia Militar e louváveis esforços para resgatar a dívida social, na Zona Norte e na Baixada o crime desorganizado carioca faz o que quer.
Aliás, se eu morasse para além dos túneis Rebouças e Santa Bárbara já estaria reclamando, porque estão empurrando a bandidagem para as bandas de lá.
Em Irajá (Zona Norte do Rio), existe uma comunidade, da qual vou omitir o nome, em que vive um amigo meu.
Lá, onde não se fala em polícia pacificadora nem em obras do Programa de Aceleração do Crescimento, as leis são diferentes. Quem manda é o tráfico.
Um viciado em crack roubou uma bicicleta na comunidade e foi a julgamento lá mesmo. Como seu crime foi considerado leve, ele não acabou num micro-ondas (aquele monte de pneus pronto para ser queimado com um infeliz dentro). O juiz do tribunal local sentenciou-o apenas a levar um tiro em cada palma das mãos. Depois dos disparos, foi mandado para casa, porque a sentença tinha uma segunda parte. Ele não pôde sair à rua por um mês, não pode ir a um hospital tratar os tiros que levou.
Aliás, decidiram parar de vender crack, porque até os membros da quadrilha estavam causando problemas por também consumirem a droga.
Assim é a lei num lugar que, por incrível que pareça, anda mais calmo que há alguns meses, época em que a quadrilha que mandava era composta por gente de fora, sem nenhum compromisso ou laço com os nascidos ali. O resultado disso é que os bandidos roubavam carros e caminhões e levavam para o interior da favela, o que atraía invariavelmente a polícia naquelas investidas que põem os moradores apavorados no meio do fogo cruzado.....
De outra feita, a mulher desse meu amigo foi ao posto médico próximo à comunidade. Estarrecida, ela ouviu de uma doutora que mais da metade das adolescentes da favela é HIV positivo. Também, com baile funk e pagodes bancados pelo crime de segunda a segunda, nenhuma virgem escapa. E ai de quem reclamar do barulho, já que a festa vai até o dia clarear. De segunda a segunda, sempre cheia de jovens que não acreditam em estudo, tampouco querem os serviços que o sistema reserva a quem fugiu da escola ou não pôde estudar porque teve que trabalhar cedo para comer.....
Jornal do Brasil On Line
Notícias do interior
01/03/2010 - 09:26 |
Enviado por: Migliaccio
Enquanto o governo do Rio ocupa as favelas da orla com a Polícia Militar e louváveis esforços para resgatar a dívida social, na Zona Norte e na Baixada o crime desorganizado carioca faz o que quer.
Aliás, se eu morasse para além dos túneis Rebouças e Santa Bárbara já estaria reclamando, porque estão empurrando a bandidagem para as bandas de lá.
Em Irajá (Zona Norte do Rio), existe uma comunidade, da qual vou omitir o nome, em que vive um amigo meu.
Lá, onde não se fala em polícia pacificadora nem em obras do Programa de Aceleração do Crescimento, as leis são diferentes. Quem manda é o tráfico.
Um viciado em crack roubou uma bicicleta na comunidade e foi a julgamento lá mesmo. Como seu crime foi considerado leve, ele não acabou num micro-ondas (aquele monte de pneus pronto para ser queimado com um infeliz dentro). O juiz do tribunal local sentenciou-o apenas a levar um tiro em cada palma das mãos. Depois dos disparos, foi mandado para casa, porque a sentença tinha uma segunda parte. Ele não pôde sair à rua por um mês, não pode ir a um hospital tratar os tiros que levou.
Aliás, decidiram parar de vender crack, porque até os membros da quadrilha estavam causando problemas por também consumirem a droga.
Assim é a lei num lugar que, por incrível que pareça, anda mais calmo que há alguns meses, época em que a quadrilha que mandava era composta por gente de fora, sem nenhum compromisso ou laço com os nascidos ali. O resultado disso é que os bandidos roubavam carros e caminhões e levavam para o interior da favela, o que atraía invariavelmente a polícia naquelas investidas que põem os moradores apavorados no meio do fogo cruzado.....
De outra feita, a mulher desse meu amigo foi ao posto médico próximo à comunidade. Estarrecida, ela ouviu de uma doutora que mais da metade das adolescentes da favela é HIV positivo. Também, com baile funk e pagodes bancados pelo crime de segunda a segunda, nenhuma virgem escapa. E ai de quem reclamar do barulho, já que a festa vai até o dia clarear. De segunda a segunda, sempre cheia de jovens que não acreditam em estudo, tampouco querem os serviços que o sistema reserva a quem fugiu da escola ou não pôde estudar porque teve que trabalhar cedo para comer.....
Grato pelos comentários. Essa é mais uma das gratificações absurdas. O Rio de Sérgio Cabral é um inferno.
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