Em apertada síntese, podemos conceituar "oliguarquia" como sendo a preponderância de uma facção ou um de um grupo na direção dos negócios públicos.
A história recente da política brasileira, onde heróis e vilões se misturam, mudam de partidos e não largam o poder, demonstra que no Brasil vivemos uma "oligarquia" fantasiada de "democracia".
Os grupos políticos são evidentes, assim como, as "tropas de choque" que defendem os seus membros e atacam os seus adversários.
Os senhores do Brasil provocaram inclusive o fim dos partidos políticos, transformando-os em grupos de interesses, afastados de qualquer ideologia.
Políticos mudam de partido, de ideologia e de opinião a todo tempo, segundo seus interesses.
O prefeito Eduardo Paes (PMDB) era contra a construção de muros em comunidades carentes, chamando a idéia de ridícula (clique e leia), agora qual será a sua opinião depois do governador Sérgio Cabral (PMDB) mandar construir os mesmos muros?
Paes chamou o Presidente Lula de "chefe de quadrilha" na época do mensalão (clique e leia), ano passado usou o apoio de Lula (PT) para se eleger.
Dia após dia, fica mais claro que vivemos em uma grande "oligarquia", onde grupos disputam o poder e se alternam, nunca perdendo a "boquinha".
O PMDB governa o Rio de Janeiro há tempos e o estado está cada dia pior.
A "oliguarquia fluminense" não deu certo, pelo menos para o povo fluminense!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO
