Chico Buarque e Ruy Guerra construíram uma poesia de refinada leitura, em tempos de cravos e de bananas.
Ontem, ela voltou à minha memória, quando pensava nas oligarquias que governam o Brasil.
Eis um trecho:
"(...) Se trago as mãos distantes do meu peito
É que há distância entre intenção e gesto
E se meu coração nas mãos estreito
Me assombra a súbita impressão de incesto
Quando me encontro no calor da luta
Ostento a aguda empunhadora à proa
Mas o meu peito se desabotoa
E se a sentença se anuncia bruta
Mais que depressa a mão cega executa
Pois senão o coração perdoa"(...)
Ai, esta terra ainda vai cumprir seu ideal
Ainda vai tornar-se um império colonial.
Solicitando licença aos autores:
Ai, esta terra ainda vai cumprir seu ideal,
Ainda vai tornar-se um grande Maranhão!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO
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