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Beltrame: 'Nós vamos mudar a PM'
Secretário de Segurança afirma que passeata de policiais é 'insubordinação'
Alfredo Junqueira e João Marcello Erthal
Rio - Prestes a comandar a operação policial para garantir segurança à maior obra já feita em favelas do estado, o secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, planeja mudanças na estrutura das polícias Civil e Militar. “Para depois do Carnaval”, avisa, ressaltando que a PM — alvo de um diagnóstico — passará por mudanças mais profundas, inclusive de pessoal. Apesar de reconhecer o direito de reivindicar salários, Beltrame considera “insubordinação” a manifestação que os militares preparam para hoje, na orla da Zona Sul. E manda um recado duro. “Essa instituição está dando a resposta a ponto de merecer o retorno salarial? É confiável? Tem credibilidade?”, pergunta. Na manhã da última sexta-feira, o secretário falou com exclusividade a O DIA sobre seus planos para o PAC e para a segurança do Rio este ano.
—O que a ocupação do Complexo do Alemão para o PAC terá de diferente do que foi feito ano passado?
—Temos que recuperar o que fomenta a segurança pública. Pela primeira vez, o governo pretende fazer o caminho inverso: levar para esses lugares condições para que as pessoas possam melhorar sua qualidade de vida. A segurança está na ponta do iceberg desse processo. O povo vive num estado de miséria, vive com problema de atendimento de saúde, de falta de escola, de falta de urbanidade, falta de esgoto, enfim, de todas as condições. E lá no fim tem a segurança pública. Nós vamos fazer intervenções sim, mas não ocupação.
—Como isso será feito?
—Vamos fazer intervenções para que o estado venha com obras estruturais. Porque, senão, mais uma vez a polícia vai fazer a sua parte e vai sair. No nosso entendimento, a cada ação policial, a área ficaria livre para que o estado pudesse desenvolver as demais atividades de sua obrigação. Assim como se desenvolveu um trabalho de segurança, o estado tem que desenvolver também suas demais obrigações.
—Mas em termos específicos de ação policial, o que haverá de diferente?
—Vamos ter que colocar policiamento definitivo em determinadas áreas, como o Alemão. Vamos ter grupos de policiais estabelecidos ali 24 horas. E não mais esses DPOs, que são um método antigo, ultrapassado, que não nos serve de nada. Temos que dispor de unidades maiores, mais estruturadas, para que as pessoas trabalhem e, a partir disso, aquele local passe a ser um local urbanizado.
—Um batalhão dentro do Alemão?
—Não. Para você ter idéia, temos lá mais de 20 pontos onde a polícia vai ficar diuturnamente. Este, inclusive, é o motivo pelo qual estou pedindo os Urutus (veículos blindados do Exército).
—A expectativa de policiais é de que, no primeiro momento, haja muitas mortes, de que o confronto seja duro. Há como evitar baixas?
—Acho que não. Acho difícil. Como eu disse lá desde o ano passado, a solução não é boa. E nós já demos a devida ciência às autoridades. Essa operação tem o custo social, o político e o financeiro. E as autoridades estão devidamente informadas disso. Na Colômbia, sempre citada como exemplo, morreu muita gente. No processo colombiano, se vocês forem ver a fundo, morreu muita gente, mais do que vocês podem imaginar.
—Um aspecto que chama atenção no processo colombiano é a maneira como eles lidaram com a corrupção dentro dos quadros da polícia. Muitas vezes adotando até ritos sumários...
—Muitas vezes não. Esse é o ponto diferencial. Não foram “muitas vezes” apenas. O comandante pode, a partir de uma foto como a que foi publicada (dos policias roubando cerveja, revelada com exclusividade na terça-feira pelo ‘DIA Online’), demitir sumariamente as pessoas, sem processo de ampla defesa. Mas aqui nós temos esse preceito. Na Colômbia, o rito é efetivamente sumário. Uma pessoa lá pode ser afastada pelo simples fato de ter mau comportamento social. Aqui, não. Aqueles policiais que, no meu entendimento, devem ser demitidos, vão passar por um conselho. É dado a eles o direito da ampla defesa. Coisa que eu, particularmente, acho que não vai adiantar, porque não há explicações para uma cena horrorosa daquelas. Mas nós, nem eu e nem o comandante, podemos, de pronto, demiti-los.
—Isso engessa o Estado?
—Sem dúvida.
—A situação do Rio pediria medidas mais duras?
—Nós teríamos que, no mínimo, discutir um momento de alguma decisão nesse sentido.
—O senhor citou um caso muito danoso para a imagem da polícia, particularmente a PM. Que avaliação o senhor faz das policiais Civil e Militar?
— A Polícia Civil é uma instituição dois terços menor que a Polícia Militar. Conseqüentemente, ela é uma polícia muito mais ágil. Os processos que movimentam são menores e mais curtos. Ela responde de uma maneira mais rápida porque toda a parte burocrática da Civil é muito menor que da Militar.
— A PM precisa se modernizar?
—A PM carece de mudança. Urgente. E nós vamos mudar a PM. É uma proposta nossa para este ano. Ano passado, o diagnóstico já estava feito. Tivemos aquelas complicações no começo do ano que nos atrasou. Depois, tivemos o Pan-Americano, que também nos atrasou, mas o diagnóstico da PM nós temos. E a PM merece e terá mudanças na estrutura e na essência.
—O que dá para adiantar dessas mudanças?
— Pessoal, otimização do uso do efetivo. É inadmissível que nós não tenhamos os batalhões integrados. Isso é descabido no século 21. Isso demonstra a rigidez da musculatura administrativa da instituição. O fato de ela ter 200 anos não quer dizer nada, porque tudo muda. Tudo se moderniza e o que é novo, hoje, amanhã passa a ser velho.
—Vai ter muita troca de pessoal na PM?
— Vai ter, mas muita não. Nós vamos trocar. Depois do Carnaval nós vamos mexer. Não só na PM, mas nas instituições.
—Ontem (quinta-feira) houve uma reunião com 22 coronéis de batalhões e eles decidiram fazer uma manifestação no domingo (hoje). O senhor acha que isso é sinal de insubordinação na PM?
— Eu, particularmente, entendo como uma insubordinação, sim. Acho que a questão salarial é séria, tem que ser resolvida. E é uma das mais importantes porque envolve família. As polícias sabem que o secretário é a pessoa que está em primeiro lugar nessa luta. Mas a PM também é uma prestadora de serviço. E esses coronéis têm que fazer um exame de como a sua instituição está prestando serviço. Essa instituição está dando a resposta a ponto de merecer o retorno salarial? É confiável? Tem credibilidade? Uma passeata, eu acho, no mínimo, feio, desproporcional. Acho que não cabe a eles fazer isso. Mas vivemos num estado democrático de direito e as manifestações são possíveis, e há que se respeitar.
—Por que é tão difícil colocar mais policiais nas ruas? E como fazer para trazer definitivamente os policiais cedidos aos demais poderes?
—Nisso, há discrepâncias históricas. Elas nunca foram tão perseguidas como nós estamos procurando fazer. Essas instituições não têm como, de uma hora para outra, entregar esses homens. Isso é impossível. Historicamente, as PMs de todos os estados sempre fizeram isso. E sempre funcionou assim.
—E qual é a solução?
—A solução é que essas instituições tenham seus quadros próprios. Elas são autônomas e têm recursos próprios. Devem criar os seus quadros de segurança e façam seus concursos. A PM pode até fazer o curso de formação em suas escolas.
—Mas eles não pagam para ter esses policiais?
—Não há dinheiro que pague o valor de um policial numa esquina de uma cidade do Rio. A mim, não interessa qualquer tipo de convênio. Interessa é o policial na rua.
—Qual é o déficit do policiamento ostensivo hoje?
—Na minha concepção, 10 mil homens. Não diria que está faltando nos quadros. Estão faltando 10 mil homens na rua. Isso não significa que eu preciso fazer concurso para contratar 10 mil homens. Posso, através de gestão, fazer com que essas pessoas exerçam sua função precípua.
—Há possibilidade de outras áreas do estado ficarem desguarnecidas com o deslocamento de homens para as favelas do PAC?
— Nós entendemos que não, se tivermos o reforço que estamos pretendendo. Se para garantia das obras nós precisarmos tirar polícia do Interior, da Baixada, encerrar todos os cursos de formação e suspender férias, será feito. Agora, contamos com a Força Nacional para isso.
—O presidente Lula mencionou a possibilidade de uso das Forças Armadas. O senhor aceita esse reforço?
—Tenho deficiência de efetivo. Se vierem homens da Marinha, do Exército, da Aeronáutica, da FNS, é isso o que nos interessa. Nós queremos efetivo. Mas o que temos de ter em mente é que essas tropas têm que estar a serviço da Secretaria de Segurança. Não adianta colocarmos o Exército, eles ficarem dois meses, irem embora e o Rio continuar com esse problema. O que temos que pensar é na implementação de todo esse projeto e no seu desenvolvimento. E isso não serão as Forças Armadas que vão fazer. Será o Rio de Janeiro.
—Qual o plano do estado para enfrentar as milícias?
—É muito grave essa questão. As milícias hoje vêm com essa égide de fazer a segurança das pessoas e, logo, logo, vão ocupar o lugar do tráfico. Isso será pior do que se pode imaginar. Desde o início, nos comprometemos em combater as milícias. Agora, se o estado não tiver condição de se colocar de maneira global nessas áreas, mais uma vez corremos o risco de essa luta ser muito difícil de se vencer.
—E como está sendo feito?
—Tenho que compor prova contra as milícias, como fizemos em Campo Grande. Essa foi a primeira missão dada ao delegado da Draco, Cláudio Ferraz. Fizemos um trabalho muito bem feito, tanto é que essas pessoas estão até hoje presas, com recursos negados em Brasília. Isso é um processo que tem começo, meio e fim. E vamos fazer outra operação contra milícia nesse mesmo padrão.
—O quanto o senhor acha que já conseguiu completar daquilo que foi planejado?
—Não vou mensurar. Acho que caminhamos, dentro de tudo o que quero fazer, cerca de 25%. É o que eu planejei para cada ano. Nossas pretensões para o primeiro ano foram atingidas.
—O senhor se sente seguro andando pela cidade?
—Qualquer metrópole mundial tem seus problemas. Aqui no Rio, nós temos áreas críticas, mas também áreas com índices de criminalidade europeus, onde a população se sente muito bem. Eu acho que nós melhoramos, mas ainda há muito que se fazer."
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 5 DE DEZEMBRO 1988 – DOU DE 5/10/88
PREÂMBULO
Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembléia Nacional Constituinte para instituir um Estado Democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias, promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL.
TÍTULO II
Dos Direitos e Garantias Fundamentais
CAPÍTULO I
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS
II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei;
ACADEMIA DE POLÍCIA MILITAR D. JOÃO VI
"UMA ESCOLA DE LÍDERES"
PAULO RICARDO PAÚL
21 comentários:
De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto. (Senado Federal, RJ. Obras Completas, Rui Barbosa. v. 41, t. 3, 1914, p. 86)
Sr. Cel PM Paul verdadeiramente estamos vivenciando o que o Sábio Rui Barbosa expressou, conforme o texto acima. Cel PM Paul, eu tenho rogado a Deus nas minhas orações, que Ele venha guardar o senhor desses "demônios" que assombram nossa instituição policial militar....
Cel.Paúl,
O RJ TEM QUADROS SUFICIENTES PARA ENFRENTAR A CRIMINALIDADE.MAS,OS 3 ÚLTIMOS SECRETÁRIOS DE SEGURANÇA FORAM DEL.POL. DO DPF.HÁ UM DIVÓRCIO DA CÚPULA DA SESEG COM O POVO DO ESTADO, DE ONDE VEM OS PM E PC. NOSSOS POLICIAIS NÃO VIERAM DE MARTE, SÃO DO POVO.É FÁCIL FALAR DE REMUNERAÇÃO QUANDO SE É DE UMA OUTRA REALIDADE.
É importante observarmos como o governo tratou e trata os iguais filhos da segurança pública, bombeiros e policiais militares recebem salários de fome, são manobrados como carne e cobrados como diplomatas, em contrapartida os policiais civis sentam-se para discutir seus salários quando bem entendem e cruzam os braços sem serem taxados de insubordinados, um policial civil (envolvido com milícias) fugiu pela porta da frente do ponto zero, segundo informado pelos jornais, e nada foi comentado a respeito da dignidade ou honradez da PCERJ, delegado fez falsa blitz em Niterói e foi aliviado pela namorada também delegada e nada foi comentado pelo secretário, será que isso tem a ver com o direito de greve e de se manifestar em público, a força política da PCERJ e muito grande, por isso nossa organização causa medo e traz como resultado retaliações nos lideres, essa é a nossa hora de mudar o jogo, vamos mostrar força e poder político, se não quiserem ouvir o choro de fome de meu filho ou a minha oração por proteção pra sair e trocar tiros no morro por R$30 o dia, e se matar em seguranças e bicos que nos humilham saindo de serviço e não tendo tempo para filhos e esposa, seremos ouvidos quando a resenha chegar nas mãos do governador e ele ler nos jornais, que nos tratam com generalizações, a seguinte noticia: a PM faz hoje operação padrão no RJ - ninguém vai sair de casa!
Seguiremos os justos e dignos e viva a policia militar
isso não é insubordinação, mas sim uma questão de honra para nossos guerreiros da farda azul, merecemos um salário melhor e o povo tem que parar de hipocresia com nossa instituição´.
Com dignidade iremos mudar essa instituição hitórica, que muito fez por esse país
Coronel. Sou sensível a luta dos Policias Militares por melhores salários e condição de trabalho digna. Mas preciso destacar algumas estratégias que não vejo a PM usar para uma melhor condição de vida e trabalho.
Se não me engano, tem uma ordem de comando que nenhum policial é obrigado ir ao serviço sem colete, arma e viatura em condições. Por que ainda vejo policial sem colete e viaturas que desrespeita o código nacional de transito ?
Por que os cursos de Soldados é tão rápidos ? Tenho amigos PMs que se formaram em 4 meses de curso !!! Aprenderam tudo o que devia nesse tempo !?
Por que vocês não lutam com o povo carioca, trazendo o cidadão de bem a favor de vocês ? Trabalhar no asfalto, o senhor, eu e seus subordinados. Tolerência Zero... com tudo e todos... Assim vocês terão o respeito que merecem e que tanto desejo para um corporação centenária de respeito.
O Rio de Janeiro carece de bons líderes, a PM carece de exemplo. Exemplo esses que não devem ficar margenalizados por políticos militares.
Estou nessa luta com vocês, desde que a mudança não seja só nos salarios que elas tambêm seja nas condições de trabalho, treinamento e saúde do bom policial e que os maus sejam punidos com exemplo máximo.
o art.5 da CF parece que não vale para os PMs.
Cel Paul, quem escreve é Ronaldo (Filé). Amigo tenha certeza que estarei junto nessa caminhada conte com o amigo, vamos faze-los cumprir o art. 5º da CF de 1988 e seus incisos e Paragrafos, pois gostei muito do que li, apesar de não ter lido tudo que esta no seu blog, quero manifestar meus votos de felicidade e que tenha exito nessa trajetoria.
Conte comigo
Abraço
Ronaldo Filé
Quanta hipocrisia na sociedade!!! Policial Federal "atrapalha" o povo nos aeroportos quando fazem GREVE(!!!!!!!!!) e ninguém fala grosso...nem a Imprensa. Agora os POLICIAIS MILITARES usam a Constituição Cidadã (direito de ir e vir...direito de reivindicar...direito de expressão,enfim usam a LIBERDADE)através de uma sensibilização ordeira, pacífica e democrática e são taxados de insubordinados....INCRÍVEL o uso de "dois pesos e duas medidas"... Queremos ver nossos PMs cariocas com dignidade...de CIDADÃO, pois TODOS SÃO IGUAIS PERANTE AS LEIS....
Eu li e reli a entrevista do Sr. Sec de Segurança Pública Beltrame e até agora não acreditei nas palavras que o mesmo proferiu publicamente. Como ele quer o apoio da tropa na ocupação do alemão para a realização do PAC se este cidadão insulta e massacra com palavras os homens que fazem a sua política de aegurança? Um insano, um amador...Deveria ler Maquiavel.
Está ficando cada vez mais claro o quanto se quer o mal da PMERJ: de políticos a jornalistas...Com hierarquia, disciplina, inteligência e coesão, a POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO deve SENSIBILIZAR a sociedade acerca das condições a que é submetida...Continuem firmes e muitos nesse país querem ver os senhores triunfar!!!
Realmente INACREDITÁVEL os ofensas à Polícia Militar...mas acreditem...cometeram um grande "ato falho"...
"TODOS" (Art.5º inciso XVI):Eis a resposta suscinta, com apenas um adendo:TODA AUTORIDADE PÚBLICA DEVERIA LER A CONSTITUIÇÃO DO SEU PAÍS.
O delegado Beltrame deu provas cabais de que não é qualificado o suficiente para o exercício do cargo atual.
Espero que seja exonerado o quanto antes.
Acredito que mesmo os oficiais que labutam na SESEG não mais se prestarão a continuar sob a batuta de tal cidadão.
E espero ainda que nunca mais nossos oficiais se prestem a ofertar honras militares a civis que não têm direitos às mesmas, sejam quem forem.
Seria possível a polícia em geral receber algum tipo de patrocínio. por exemplo: a fifa, patrocina o esporte, porque não divide aqueles milhões de dinheiro que pagam aos atletas, "que só se divertem e esbanjam dinheiro", conosco que arriscamos nossas vidas. Gostaria que houvesse uma forma de estudar essa hipótese e que fôsse enviada a quem de direito, nem que colocássemos um símbolo da nike em nossos coturnos, acho que valeria a pena.
Acreditarei que a APM é uma escola de líderes, quando ver algum dos Srs. Oficiais realmente liderando a tropa, ao invés de se curvarem aos humores do governador e desse secretário da SESEG. Ou a responsta vem agora ou nunca virá.
Meu nobre Cel Paúl.Estou plenamente de acordo com seu posiciamento a respeito de uma das principais causas da corrupção nas nossas fileiras.Olha que isto que vou postar é de 1985; e vem um estranho ao nosso Estado, querer nos ensinar..."É neccessário melhorar,com urgência,as condições em que ele atua.É preciso elevar-lhe o nível de motivação,apoiá-lo,ouví-lo,se não o quisermos ver refugiado na alienação e em outras soluções de compensação.Se não o quisermos ver cada vez mais revoltado.Mal remunerado(como todos nós),com graves problemas de moradia,de transporte,de saúde,de educação,tem entretando,de ser o"bob"londrino ou o melhor policial japonês em seu serviço.Nele tudo é brasileiro,mas o seu desempenho queremos que seja comparável ao das melhores policias do mundo"(Cel Pm ERS).Concordo também com o autor,mas faço uma correção...Com todos esses problemas,sem dúvidas,Ainda a PMERJ é a melhor Polícia do Brasil e "não cagariga jamais"...Senhor Cel Paúl,acredito que a Inteligência tenha repassado aos formuladores da política de Segurança do Estado do Rio de Janeiro e ao nosso Comandante Geral,que aqui nunca ocorreu um movimento reivindicatório liderado por uma cabeça que pensa de forma sensata.Que se cortada, ficará o movimento sob a responsabilidade do rabo que não pensa muito,pois na atual conjuntura não têm muita coisa a perder.Acoste-se aí uma pontencialização ao mesmo,provávelmente advinda de políticos aproveitadores em razão do ano eleitoral.(vide o blog deles).Já vi um jovem Tenente dizer na cara de um Comandante Geral "Onde a miséria adentra pela porta da frente de um lar,a dignidade tende a sair pela porta dos fundos" olha fiquei com pena daquele Cmt,que sem ter o que falar,proferiu a besteira "Sálario não é tudo".Foi um constrangimento só...E a reunião terminou...Senhor Governador Segio Cabral pelo amor que o Senhor tem a esse Estado,Determine com Urgência que seus Secretarios respeitem a nossa POLICIA MILITAR e a Sua POLICIA MILITAR.Ela è de propriedade do nosso Estado do Rio e da sociedade Carioca e Fluminense;e a totalidade de seus integrantes são honestos e "não deixam a peteca cair"...Esses são os VERDADEIROS HERÒIS(HOMENS e MULHERES)na plenitude da palavra;Arriscam e comumente no execício da ádua missão,perdem o seu mais importante bem,que é a própria vida.Pelo que infiro que afirmar que a PMERJ não está merecendo revisão salarial.Ou se trata de desconhecimento ou incesatez memso.Aí é esperar para ver...pois pagaram para tal..."quem fala o que não deve,ouve o que não quer.O Bom senso determina um pedido dedesculpas Urgente.É isso que queremos e mais dialogo aberto...Para os Senhores que deram um sarcófago e enterro de faraó para O Guerreiro Cel Paúl,tenham sempre em mente que "a desonra não esta simplesmente na derrota,e sim em manter-se vivo após ela ter ocorrido" a história não os perdoarão...Nunca queiram um movimento grevista na PMERJ, seus danos serão imensurávéis para o Estado e o Brasil...Acordem Autoridades...Sejam Sensatos e procurem o dialogo...o momento é propício...
Acabei de ver o noticiário e estou pasmo. Acontece que é facil mudar comandos, exonerar e dizer que vai mudar tudo, só que os princípios que norteiam os homens de honra são imutáveis.
è um dia triste sim(29/01),mas não em vão. tenho a certeza que muitos, como eu POLICIAL MILITAR, estamos reflexivos e pensando O QUE VAMOS MUDAR.
Sr cel, pode ser simles, mas tem toda a minha admiração e respeito.
Cel Paúl,
Os governantes tem que parar de hipocresia, enquanto assistimos as roubalheiras no cenário político, e cada um enriquecendo da noite para o dia,nos deparamos com o empobrecimento do Estado, principamente na Segurança. A Polícia Militar, sempre foi uma instituição séria que tem como objetivo de defender o cidadão, que trabalha precariamente,com viaturas caindo aos pedaços, armamentos menos sofisticados do que existe no meio da bandidagem. Como um Policial Militar pode ter ânimo para trabalhar.Concordo com o senhor quando diz que os Policiais tem que ter um salário digno, caso contrário é uma presa fácil para a corrupção.
A sociedade civil tem que se unir a essa luta para honrar cada vez mais os nossos Policiais Militares.
Ao Cel Ubiratan, parabenizo pelo os bons serviços prestados ao longo dos 13 meses que esteve a frente do Comando Geral da Polícia Militar.
O Governador Sérgio Cabral coube confiar na justificativa do Secretário de Segurança para exonerar o Cel Ubiratan. Covardia!!!! Não concedeu o direito de defesa ao Cel. Ubiratan.
A defesa dos salários deve continuar, com qualquer Comandante Geral a frente da Polícia Militar.
A manisfestação da polícia pelos melhores salários foi pacífica, e tem que ser realizada outras vezes, até que o Governo tome vergonha na CARA!!!!!!!!!!!!!!!!
Boa Noite,
Cel Paúl,
Continue a luta pelos os melhores salários do policiais. A sociedade civil está de mãos dadas, precisamos de policiais bem remunerado para acabar com o sucateamento da Instituição que defende a população.
Esse governador brinca de política, uma hora quer ser deputado outra Senador, governador e já pensou em até se eleger Prefeito nas próximas eleições.
Não tem Moral!!!!! Até agora não vimos nada melhorar no seu Governo.
Parabéns pela Bravura de ter organizado uma passeata onde mostrou para a população a vergonhoso sucateamento da Instituição " POLÍCIA MILITAR"
AUMENTO JÁ!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Shalom.
Nós policiais militares, praças, só estamos aguardando a convocação para nos ajuntar ordeiramente e pacificamente ao Cel Paúl para pedir aumento real de salário e melhores condições de trabalho. Temos essa chance de ouro e espero não desperdiçá-las. Só peço uma coisa Cel Paúl. Não venha canditado a nenhum cargo eletivo para o movimento não perde sua essência.
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