A seguir transcrevo artigo publicado na página de editorias do jornal "O DIA", no dia 19 de janeiro de 2.008:
VIDA DE CÃO
MARCOS ESPÍNOLA – ADVOGADO CRIMINALISTA
As conseqüências psicológicas nos indivíduos que vivenciam uma guerra costumam deixar seqüelas, algumas irreparáveis. Quem sobrevive, dificilmente volta a ser o que era. E é assim que tem sido com os policiais de todos os grandes centros do país. Diante da rotina violenta a qual são obrigados a enfrentar diariamente, esses profissionais, que acima de tudo são seres humanos, estão cada vez mais apresentando problemas psicológicos. E enquanto a realidade for essa, com a violência crescente, eles continuarão vivendo uma vida de cão, sempre no limite do estresse.
Os problemas psicológicos já são a segunda maior causa de afastamento na corporação da Polícia Militar, informação praticamente desconhecida pela opinião pública. Em 2.007, foram 1.161casos, número só superado pelas lesões traumáticas, segundo estatísticas do Departamento Geral de Saúde da PM. Segundo o levantamento, a depressão desponta como o problema mais freqüente, ligado não só ao ritmo de vida tenso como também à imagem que a opinião pública tem em relação a eles.
Um problema que deve ser levado a sério, pois se nos colocarmos no lugar do PM, podemos compreender um pouco as suas razões. São chefes de família vivendo no limite devido ao crescimento da bandidagem. Além disso, com baixo salário, muitos são obrigados a conviver com o inimigo na comunidade onde moram. Ocuparíamos inúmeras páginas para relatar outras tantas dificuldades que enfrentam. Enfim, mais uma vez pedimos não só a opinião pública que reflita sobre a vida desses homens, como também que as autoridades passem a olhar com mais seriedade aqueles que têm como missão proteger a todos."
MARCOS ESPÍNOLA – ADVOGADO CRIMINALISTA
As conseqüências psicológicas nos indivíduos que vivenciam uma guerra costumam deixar seqüelas, algumas irreparáveis. Quem sobrevive, dificilmente volta a ser o que era. E é assim que tem sido com os policiais de todos os grandes centros do país. Diante da rotina violenta a qual são obrigados a enfrentar diariamente, esses profissionais, que acima de tudo são seres humanos, estão cada vez mais apresentando problemas psicológicos. E enquanto a realidade for essa, com a violência crescente, eles continuarão vivendo uma vida de cão, sempre no limite do estresse.
Os problemas psicológicos já são a segunda maior causa de afastamento na corporação da Polícia Militar, informação praticamente desconhecida pela opinião pública. Em 2.007, foram 1.161casos, número só superado pelas lesões traumáticas, segundo estatísticas do Departamento Geral de Saúde da PM. Segundo o levantamento, a depressão desponta como o problema mais freqüente, ligado não só ao ritmo de vida tenso como também à imagem que a opinião pública tem em relação a eles.
Um problema que deve ser levado a sério, pois se nos colocarmos no lugar do PM, podemos compreender um pouco as suas razões. São chefes de família vivendo no limite devido ao crescimento da bandidagem. Além disso, com baixo salário, muitos são obrigados a conviver com o inimigo na comunidade onde moram. Ocuparíamos inúmeras páginas para relatar outras tantas dificuldades que enfrentam. Enfim, mais uma vez pedimos não só a opinião pública que reflita sobre a vida desses homens, como também que as autoridades passem a olhar com mais seriedade aqueles que têm como missão proteger a todos."
Parabéns pelo artigo, advogado criminalista MARCOS ESPÍNOLA, pois só valorizando o Militar de Polícia - O SOLDADO, O HERÓI SOCIAL - poderemos sonhar um dia em controlar essa criminalidade violenta, que nos oprime, cerceia as nossas liberdades e ceifa as nossas vidas!
SOCIEDADE E MILITARES DE POLÍCIA, JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORREGEDOR INTERNO
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