O tema midiático do momento é a proposta do Exmo Governador do Rio de Janeiro de proibir a circulação de motos com carona, inspirada em uma medida adotada em Bogotá.
O tema gerou Editais nos jornais O Globo e O Dia, ambos publicados na página 6.
A página dos Editais é a mais representativa de cada jornal no que diz respeito à opinião do jornal sobre um assunto.
O Globo apoiou.
O Dia não.
O Edital do jornal O Globo recebeu o título “ILEGAL, E DAÍ” foi mais abrangente tratando também de milícias, da expansão das favelas, da camelotagem e da frota irregular de veículos – toxinas da desordem.
E desse Edital transcrevo o seguinte parágrafo:
“A proposta corresponde ao sentido de urgência do momento. Independentemente da discussão, nenhuma medida isolada funcionará sem uma polícia atenta, presente nas ruas, bem formada, informada e honesta”.
O Edital do jornal O Dia teve como título “IMOBILIZAR O CRIME”.
E desse Edital extraio o parágrafo:
“Encurralar os marginais e devolver a segurança aos cidadãos são objetivos que exigem medidas muito mais complexas. É preciso aparelhar as polícias, qualificar mais o efetivo, apostar no policiamento ostensivo e investir em inteligência”.
Os dois Editais não citam o principal problema que aflige as POLÍCIAS do Estado do Rio de Janeiro – os péssimos salários.
O Policial Militar do Rio de Janeiro recebe o segundo pior salário do Brasil e essa verdade de extrema relevância para a busca do controle da criminalidade, não foi citada em nenhum dos Editoriais.
Um Policial sem cidadania é um profissional desmotivado e vulnerável, nessa terra onde a educação não prospera e a corrupção é epidêmica!
Enquanto todos nós não cobrarmos do poder público os investimentos no único patrimônio da Polícia Militar – O Militar de Polícia – a insegurança pública prosperará e ninguém estará a salvo, nem nos carros blindados e nem nos condomínios luxuosos.
Por derradeiro, recomendo a todos os cidadãos fluminenses que copiem a carta da lavra do jornalista ARMANDO FREITAS, Chefe de Reportagem do SPORTV, publicada na página 21 do Caderno Rio, do jornal O Globo, sob o título:
EXMO. SR. LADRÃO.
E dela destaco o seguinte trecho:
“Em nosso reino do faz-de-conta, o mal tem vencido o bem e estamos lamentavelmente nos acostumando a essa realidade. É a lei da sobrevivência. Se não podemos mais acreditar no poder de fogo e de reação dos nossos governantes, que nos punem quando deveriam nos defender, nos resta apenas rogar pela vida aos que detém o livre arbítrio de prolongá-la ou tirá-la a qualquer momento – o excelentíssimo senhor e seus colegas do mundo do crime”.
Espalhar essa carta nas redondezas da residência e ao longo dos seus caminhos habituais poderá poupar muitos problemas, cidadão fluminense.
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORREGEDOR INTERNO
O tema gerou Editais nos jornais O Globo e O Dia, ambos publicados na página 6.
A página dos Editais é a mais representativa de cada jornal no que diz respeito à opinião do jornal sobre um assunto.
O Globo apoiou.
O Dia não.
O Edital do jornal O Globo recebeu o título “ILEGAL, E DAÍ” foi mais abrangente tratando também de milícias, da expansão das favelas, da camelotagem e da frota irregular de veículos – toxinas da desordem.
E desse Edital transcrevo o seguinte parágrafo:
“A proposta corresponde ao sentido de urgência do momento. Independentemente da discussão, nenhuma medida isolada funcionará sem uma polícia atenta, presente nas ruas, bem formada, informada e honesta”.
O Edital do jornal O Dia teve como título “IMOBILIZAR O CRIME”.
E desse Edital extraio o parágrafo:
“Encurralar os marginais e devolver a segurança aos cidadãos são objetivos que exigem medidas muito mais complexas. É preciso aparelhar as polícias, qualificar mais o efetivo, apostar no policiamento ostensivo e investir em inteligência”.
Os dois Editais não citam o principal problema que aflige as POLÍCIAS do Estado do Rio de Janeiro – os péssimos salários.
O Policial Militar do Rio de Janeiro recebe o segundo pior salário do Brasil e essa verdade de extrema relevância para a busca do controle da criminalidade, não foi citada em nenhum dos Editoriais.
Um Policial sem cidadania é um profissional desmotivado e vulnerável, nessa terra onde a educação não prospera e a corrupção é epidêmica!
Enquanto todos nós não cobrarmos do poder público os investimentos no único patrimônio da Polícia Militar – O Militar de Polícia – a insegurança pública prosperará e ninguém estará a salvo, nem nos carros blindados e nem nos condomínios luxuosos.
Por derradeiro, recomendo a todos os cidadãos fluminenses que copiem a carta da lavra do jornalista ARMANDO FREITAS, Chefe de Reportagem do SPORTV, publicada na página 21 do Caderno Rio, do jornal O Globo, sob o título:
EXMO. SR. LADRÃO.
E dela destaco o seguinte trecho:
“Em nosso reino do faz-de-conta, o mal tem vencido o bem e estamos lamentavelmente nos acostumando a essa realidade. É a lei da sobrevivência. Se não podemos mais acreditar no poder de fogo e de reação dos nossos governantes, que nos punem quando deveriam nos defender, nos resta apenas rogar pela vida aos que detém o livre arbítrio de prolongá-la ou tirá-la a qualquer momento – o excelentíssimo senhor e seus colegas do mundo do crime”.
Espalhar essa carta nas redondezas da residência e ao longo dos seus caminhos habituais poderá poupar muitos problemas, cidadão fluminense.
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORREGEDOR INTERNO
5 comentários:
O POVO BRASILEIRO NÃO PODE SE OMITIR. A HORA DA VERDADE ESTÁ PRESENTE. QUANTOS MAIS OUTROS CIDADÃOS E POLICIAIS PRECISAM MORRER PARA APLACAR A SEDE DE VIOLÊNCIA INSTITUÍDA NO PAÍS? O CRIME VIROU LUGAR COMUM. E AS FALÁCIAS CONTINUAM. SOLUÇÕES REPETITIVAS .........
VOCÊS CIDADÃOS TAMBÉM SÃO RESPONSÁVEIS. NÃO HAJAM FEITO CORDEIROS NO PASTO, ENQUANTO SEU LOBO NÃO VEM, POIS O CÃO PASTOR ESTÁ SENDO ENVENENADO E AÍ O REBANHO SERÁ O PRATO CHEIO E FARTO PARA A FOME VORAZ DA ALCATÉIA QUE ESPREITA E ORGANIZA O SEU ATAQUE FATAL.
VALORIZEM A SUA POLÍCIA. ELA É SUA E SÓ ELA É O BRAÇO FORTE QUE SUSTENTARÁ A ORGANIZAÇÃO SOCIAL.
MARCIO ROMERO AZEVEDO
TEN CEL RR
Sr. Cel Pm Paúl, já é passada a hora de idéias e palavras, passemos as ações!
Nada adiantam lamentos e justificativas, por mais justas e dignas que sejam (ou alguém duvida disso?) pois falamos para ouvidos moucos.
Não venho aqui conclamar ações absurdas, somente rogo para que cumpramos a lei, os regulamentos, em síntese: como posso utilizar os atributos do poder de polícia contra a sociedade se sou o primeiro a não seguir o ordenamento legal que a rege?
Não tenho farda ou esta encontra-se em estado tal que não se enquadre no RUPMERJ, não vou nem sou mandado para as ruas, de igual forma com a viatura que utilizo, não está em conformidade com o CBT, não roda.
O aquartelamento apresenta algum problema estrutural? Ofício a quem de direito e interdição!
Radical?
Operação Padrão?
Nada disso, tão somente cumprir a lei, ou o que estou fazendo pela sociedade?
Exaustivamente citado: "O patrimônio da PMERJ é o policial militar", então devemos responder por improbidade administrativa, cometemos crimes todos os dias.
Tais crimes vão muito além do ilegal complemento salarial extirpado dos cidadãos e dos marginais da lei (estes não se pode enquadrar naquela categoria), o pior de todos os crimes é aquele que praticamos diuturnamente contra nós mesmos!
Olhando nossa Instituição vislumbro um corpo padecendo de um mal auto-imune, ou seja, um corpo onde seu sistema imunológico agride seus próprios tecidos, sejam eles saudáveis ou doentes.O futuro de tal organismo é inexorável: a morte.
Sou Oficial Superior e não vejo outra forma de restagarmos a nossa dignidade, ou vamos esperar que os tenentes, como fui um dia e participei desse ato, mais uma vez no ímpeto da juventude, assumam a liderança da Instituição?
Chega de palavras, organizemo-nos, chega de devaneios, precisamos de coragem, coragem moral, coragem institucional, precisamos não de um, mas de trinta e cinco mil heróis, mas antes de sermos heróis sociais sejamos heróis para nós mesmos.
Não suporto mais ouvir as pessoas se lamentando, sejam Oficiais ou Praças, sem que façam nada além disso, se lamentarem. Ou mostramos a nossa força ou seremos mais uma vez dominados pelos fracos.
Tomara que um dia venha a ver isso acontecer e me coloco desde já a vossa disposição, aguardando uma convocação para reunião prática, com vistas a adoção de medidas efetivas, só não me convidem para atos públicos ou sensibilizatórios (como doar sangue, que apesar de sua nobreza em nada acrescentou).
Urge, isso sim, mostrarmos quem somos e o que podemos e devemos, pois nossas necessitades são mais que conhecidas, acabou o tempo de reinvidicações, precisamos cobrar e cobrar o que é justo e digno.
Um cordial abraço.
SUGESTÃO: TODOS OS OFICIAIS QUE ESTÃO EM FUNÇÃO DE CHEFIAS E COMANDO, A COMEÇAR PELO SR. COMANDANTE GERAL,DEMITIREM-SE DAS SUAS FUNÇÕES E SE APRESENTAREM NO PALÁCIO GUANABARA. COM O COMPROMISSO DE NENHUM OFICIAL ACEITAR ASSUMIR AS FUNÇÕES DOS DEMITIDOS. AÍ, SIM, PODEREMOS DIZER:"JUNTOS SOMOS FORTES".
A lucidez desse comentário do major é tão cristalina quanto a fonte natural. Parabéns major! A colocação de suas palavras são a expressão da verdade. Este é o procedimento que se espera. Tenho certeza que sua voz tocou profundamente a dignidade dos verdadeiramente dignos.
Saudações!
Marcio Romero Azevedo
Ten Cel RR
Yeda Brinca com a Segurança Pública dos Gaúchos
Por: Kiko Machado Data: 10/01/2008 - Hora: 18:37
O deputado Dionilso Marcon (PT), afirmou que o governo Yeda brinca com a segurança pública gaúcha e com seus servidores. Segundo o petista, o Rio Grande do Sul caminha para traz a passos largos e seu o novo jeito de governar bate recorde no número de homicídios e na morte de policiais militares. Somente na brigada militar foram contadas 47 brigadianos assassinados e 14 suicídios em 2007. O “bico”, hoje, segundo o Marcon, faz parte do dia-a-dia dos policiais como forma de complementar a renda e transformou-se, na prática, numa segunda jornada de trabalho. A jornada extenuante desses profissionais, associado aos baixos salários, a falta de investimentos públicos em segurança pessoal da tropa e as “brincadeiras” de mau gosto levam a maioria dos brigadianos, dos policias civis e dos agentes penitenciários ao limite de suas forças. “infelizmente, o que a governadora fala, não se pode escrever”, lamenta Marcon
Segundo o parlamentar, a ausência de uma política de segurança pública , associada ao arrocho salarial de seus servidores indica que o ano de 2008 iniciará com más notícias para os gaúchos e para a segurança pública do RS. O deputado Marcon avisa que se a governadora Yeda insistir no arrocho dos servidores públicos e reafirmar o nebuloso discurso da crise financeira, correrá o sério risco de levar o RS a um incremento ainda maior da criminalidade e consequentemente o apagão dos serviços públicos essenciais, tal como o da segurança.
Como prova disso, somente em 2007 foram registrados 430 assassinatos em Porto Alegre, superando indicadores das cidades como do Rio de Janeiro e de Nova York. Marcon informa que em 2007, o governo Yeda investiu apenas 4 % do orçamento previsto na secretaria para segurança pública. O resultado dessa omissão foi a marca histórica de 42.884 registro de roubos e mais de 125 mil casos de furtos somente nos primeiros seis meses de 2007.
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